Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Cremesp pede suspensão de comercialização de PMMA após morte de influenciadora

Por Folhapress

Cremesp pede suspensão de comercialização de PMMA após morte de influenciadora
Foto: Divulgação/Polícia Civil

O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) notificou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta sexta-feira (5) pedindo a suspensão da comercialização, venda e distribuição de produtos que contenham polimetilmetacrilato, o PMMA.
 

O comunicado foi emitido após a morte da influenciadora Aline Ferreira, na última terça-feira (2), depois de complicações em decorrência da aplicação de PMMA nos glúteos. A modelo aplicou 30 ml da substância em cada glúteo em 23 de junho, em Goiânia.
 

Na notificação, o conselho ressalta a alta periculosidade da substância e diz que os produtos à base de PMMA pertencem à classe IV, de máximo risco. O Cremesp deu o prazo de 48 horas para que a Anvisa acate o pedido sob pena de encaminhamento da ação para o Poder Judiciário.
 

O comunicado afirmou ainda que o uso de PMMA não é recomendado pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).
 

O preenchimento com PMMA é feito para dar volume a algumas partes do corpo e do rosto em procedimentos estéticos e de correções, como no caso de lipodistrofia, uma alteração da quantidade de gordura no corpo que pode ocorrer em pacientes com HIV.
 

Utilizado em forma de gel, o PMMA é um componente plástico não reabsorvível pelo organismo e sua remoção completa é quase impossível até mesmo com cirurgia.
 

O polimetilmetacrilato, no entanto, é liberado pela Anvisa para fins estéticos e reparadores, como o preenchimento cutâneo e muscular.
 

A clínica onde a influenciadora fez o procedimento foi interditada pela Vigilância Sanitária local. O boletim de ocorrência do caso ainda dizia que a profissional responsável pelo local se apresentava como biomédica mas não tem registro profissional.