Ap&oacute;s 40 anos na Globo, Claudia Raia, 57, n&atilde;o tem mais contrato fixo com a emissora. A atriz n&atilde;o lamentou a sa&iacute;da e recentemente refor&ccedil;ou que logo estaria de volta &agrave; empresa. &quot;Estou animada pelo que vem nesse novo caminho. N&atilde;o &eacute; um adeus, &eacute; um at&eacute; logo. Daqui a pouco estou de volta na tela da Globo&quot;, prometeu. 
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Nesta quarta-feira (17), a m&atilde;e de Enzo, Sophia e Luca compartilhou com seus seguidores um post de uma campanha de apoio aos artistas. A iniciativa da classe art&iacute;stica pede por oportunidades a artistas veteranos em produ&ccedil;&otilde;es na TV. 
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Claudia n&atilde;o pensou duas vezes em aderir o movimento. &quot;Queremos veteranos nas novelas e s&eacute;ries brasileiras em personagens importantes&quot;, dizia na postagem. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m havia um pedido: &quot;Apoie esta campanha.&quot;, escreveu a atriz que encerrou recentemente uma curta temporada do musical &quot;Tarsila, A Brasileira&quot;, no Rio. 
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Nos &uacute;ltimos meses, v&aacute;rios atores veteranos reclamaram publicamente de n&atilde;o serem mais chamados para fazer produ&ccedil;&otilde;es na televis&atilde;o como Joana Fomm, St&ecirc;nio Garcia, Diogo Vilela, entre outros.

Entrevistada por jornalistas do programa da TV Cultura Roda Viva, a atriz Claudia Raia, 57, disse que &eacute; favor&aacute;vel &agrave; legaliza&ccedil;&atilde;o do aborto. 
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&quot;Sou a favor. A mulher que sabe o que est&aacute; acontecendo com ela. Voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; obrigada a ter uma gravidez se voc&ecirc; for estuprada ou se n&atilde;o deseja, porque se voc&ecirc; n&atilde;o deseja, o corpo &eacute; teu&quot;, respondeu a artista e m&atilde;e de tr&ecirc;s filhos. 
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&quot;&Eacute; preciso que voc&ecirc; tenha essa autonomia sobre o teu corpo e sobre uma gravidez, uma vida que voc&ecirc; vai gerar&quot;, emendou na atra&ccedil;&atilde;o que foi ao ar na noite de segunda (6). 
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Claudia Raia ainda revelou que sofreu uma perda de um beb&ecirc; durante as grava&ccedil;&otilde;es de um filme. 
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&quot;J&aacute; fiz aborto, mas acabou sendo espont&acirc;neo, porque eu fiz um filme no Xingu e eu tomei a vacina de febre amarela, e eu estava gr&aacute;vida e n&atilde;o sabia&quot;, disse. 
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A atriz voltou ao centro do Roda Viva, da TV Cultura, 33 anos ap&oacute;s sua &uacute;ltima participa&ccedil;&atilde;o no programa. A primeira e &uacute;nica vez em que Raia participou como convidada da atra&ccedil;&atilde;o foi em 1991, quando tinha 24 anos. Trechos de sua entrevista circulam nas redes sociais at&eacute; hoje. 
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Todas as noites, quando j&aacute; se prepara para tirar uma soneca gostosa, Luca, prestes a completar um aninho, observa um vulto de 1,78 metro de envergadura se curvar em seu ber&ccedil;o. Seus olhos se esbugalham diante de uma mulher com o rosto todo pintado, os l&aacute;bios delineados pelo rouge. Luca s&oacute; se acalma ao reconhecer aquela voz de contralto, bem anasalada -&eacute; a sua mam&atilde;e, que chegou do trabalho. 
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Ela est&aacute; de volta. Aos 57 anos, Claudia Raia vive Tarsila do Amaral em &quot;Tarsila, a Brasileira&quot;, pe&ccedil;a que entra em cartaz na quinta-feira, dia 25, no Teatro Santander. Mesmo antes da estreia, o musical se tornou o assunto da cidade. &Eacute; assim com tudo o que acontece na vida da atriz. 
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Sua terceira gesta&ccedil;&atilde;o, fruto do casamento com o ator Jarbas Homem de Mello, que na pe&ccedil;a interpreta Oswald de Andrade, causou debates acalorados nas redes sociais. 
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Parte do movimento feminista achou que a atriz prestou um desservi&ccedil;o ao anunciar uma gravidez natural, estando ela na menopausa. Raia n&atilde;o est&aacute; nem a&iacute;. &quot;Tirei as mulheres do sof&aacute; da menopausa&quot;, ela afirma. &quot;Deus me concedeu esse milagre. Me surpreende as cr&iacute;ticas das feministas. Ser&atilde;o pseudofeministas? Talvez. Perguntam assim &lsquo;voc&ecirc; vai amamentar?&rsquo; &Oacute;bvio que eu vou amamentar. Eu tiro leite.&quot; 
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A atriz afirma querer viver at&eacute; os 110 anos, mas diz que, depois dos 40, a mulher brasileira passa a ser esquecida pela sociedade, impossibilitada de fazer planos. Cantando, dan&ccedil;ando e tendo de cuidar de outros dois filhos -Enzo, de 26 anos, e Sophia, de 21 anos, ambos do casamento com o ator Edson Celulari- a artista rejeita o padr&atilde;o imposto pela sociedade. At&eacute; porque sua atua&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica se realiza bem al&eacute;m dos palcos. 
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Com o tempo, Raia se tornou tamb&eacute;m produtora, o que chama a aten&ccedil;&atilde;o de uma parcela da sociedade. Afinal, ela precisa captar verba por meio das leis de incentivo, sobretudo da Lei Rouanet, t&atilde;o criticada pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL. H&aacute; um ano, Raia se envolveu em outra pol&ecirc;mica, porque sua produtora captou R$ 5 milh&otilde;es pela Rouanet. 
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At&eacute; Regina Duarte, ex-secret&aacute;ria de Cultura de Bolsonaro, participou da discuss&atilde;o, compartilhando uma postagem no Instagram que acusava Raia de ser comunista e satanista. &quot;A import&acirc;ncia da Lei Rouanet &eacute; total para o musical brasileiro. Me magoa o analfabetismo em rela&ccedil;&atilde;o a isso&quot;, diz, enfatizando que n&atilde;o ganha dinheiro p&uacute;blico, mas h&aacute; uma isen&ccedil;&atilde;o fiscal para os patrocinadores. 
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Desde que apoiou o ex-presidente Fernando Collor de Mello nas elei&ccedil;&otilde;es de 1989, Raia n&atilde;o quis mais declarar simpatia por pol&iacute;tico algum, o que s&oacute; agu&ccedil;a a curiosidade por sua prefer&ecirc;ncia ideol&oacute;gica. 
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&quot;Eu nunca fui PT, eu sou apartid&aacute;ria, sou uma humanista, &eacute; pelo social&quot;, afirma. &quot;Mas, se voc&ecirc; me perguntar em quem eu votei entre Bolsonaro e Lula, eu votei no Lula, porque n&atilde;o tinha como, n&atilde;o tinha nem o que pensar.&quot; 
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Com a autoriza&ccedil;&atilde;o de captar mais de R$ 7 milh&otilde;es, Raia acredita que um musical sobre a identidade do pa&iacute;s pode ajudar a unir as pessoas. Foi Tarsilinha, sobrinha-neta da pintora, quem teve a ideia de montar &quot;Tarsila, a Brasileira&quot;. 
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H&aacute; quatro anos, ela ligou para Raia, pedindo que vivesse sua tia-av&oacute; em um musical. Passada uma pandemia e um puerp&eacute;rio, a megaprodu&ccedil;&atilde;o estreia com a pintora sozinha no palco, ao som da &quot;Abertura&quot;, da &oacute;pera &quot;O Guarani&quot;, de Carlos Gomes. A dire&ccedil;&atilde;o de Jos&eacute; Possi Neto tematiza o romantismo para, em seguida, o dinamitar. 
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De s&uacute;bito, passamos a 1922, o ano da Semana de Arte Moderna. Tarsila volta da Europa, onde estudava na Escola de Artes de Paris, e entra em contato com o chamado Grupo dos Cinco, formado por Anita Malfatti, M&aacute;rio de Andrade, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade, com quem teria um romance t&oacute;rrido. Tarsila escandalizara a fam&iacute;lia, quando, dois anos antes, se divorciara do primo, Andr&eacute; Teixeira Pinto. 
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&quot;Oswald sempre foi ousado, sempre teve uma atitude irreverente. Ele gostava de ser diferente e at&eacute; usava ternos rosa-choque com a inten&ccedil;&atilde;o mesmo de chocar&quot;, diz Jarbas Homem de Mello. 
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A dire&ccedil;&atilde;o musical de Guilherme Terra privilegia o som que surgia dos centros urbanos brasileiros, no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. As dan&ccedil;as de sal&atilde;o da Europa se uniam aos ritmos, influenciados pela heran&ccedil;a africana, resultando no que Heitor Villa-Lobos t&atilde;o bem traduziria em seu projeto est&eacute;tico. 
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Do mesmo modo, Tarsila redescobriu a identidade brasileira, deglutindo os tra&ccedil;os cubistas do espanhol Pablo Picasso e do franc&ecirc;s Fernand L&eacute;ger. A efervesc&ecirc;ncia cultural da &eacute;poca se realiza na ideia da antropofagia, central ao movimento modernista, culminando numa cena de nu art&iacute;stico, feita pela protagonista. Raia tira a camisola e se depara com sua imagem num espelho torto. Da&iacute;, ela tem a ideia de criar, em 1928, &quot;Abaporu&quot;, sua obra mais conhecida. 
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&quot;&Eacute; muito estranho essa tela n&atilde;o estar hoje no Brasil&quot;, afirma a atriz. H&aacute; quase duas d&eacute;cadas, o brasileiro que deseja admirar &quot;Abaporu&quot; tem de ir at&eacute; o Museu de Arte Latino-Americana, o Malba, em Buenos Aires, na Argentina. 
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Pouco a pouco, o cen&aacute;rio da montagem dependura as principais obras da pintora, dando um panorama dos tr&ecirc;s per&iacute;odos de sua produ&ccedil;&atilde;o -a fase Pau-Brasil, de &quot;A Feira&quot; e &quot;O Pescador&quot;, a fase antropof&aacute;gica, com &quot;Urutu&quot; e &quot;Antropofagia&quot;, e a fase social, de &quot;Oper&aacute;rios&quot; e &quot;Crian&ccedil;a do Orfanato&quot;. Espelhando sua obra em progresso, o musical tematiza a vida de Tarsila como uma epopeia. 
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No arco narrativo, os amores da pintora ganham um sentido dramat&uacute;rgico. A vers&atilde;o adotada pela dire&ccedil;&atilde;o da pe&ccedil;a encena um trisal entre Tarsila, Oswald e Pagu. Em consequ&ecirc;ncia, a trai&ccedil;&atilde;o de Oswald ocorre em termos modernos, bem apropriados para artistas modernistas. &quot;O combinado era n&atilde;o se apaixonar e n&atilde;o engravidar&quot;, lembra Raia. &quot;Oswald fez tudo isso com Pagu e foi embora com ela.&quot; 
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As dificuldades na vida de Tarsila s&oacute; cresciam. Com o &quot;crash&quot; da Bolsa de Nova York, em 1929, sua fam&iacute;lia de fazendeiros entra numa crise financeira sem precedentes. A fortuna acumulada estava lastreada pela exporta&ccedil;&atilde;o de caf&eacute;. Indo do c&eacute;u ao inferno, a personagem de Raia viaja at&eacute; a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, fato determinante para a sua fase social. 
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Em 1932, chega a ser presa no governo de Get&uacute;lio Vargas, acusada de comunismo. No palco, os anos sombrios contrastam com a opul&ecirc;ncia de suas obras, avivada pela riqueza com que emprega as cores nas telas, para retratar a diversidade brasileira. 
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E ainda h&aacute; tempo para mais um casamento na vida de Tarsila, agora com o jornalista carioca Luiz Martins, 20 anos mais jovem do que ela. Com a diferen&ccedil;a de idade, a pintora nutriu a ang&uacute;stia de n&atilde;o poder dar um filho a Martins. 
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Em v&atilde;o. Tarsila seria novamente tra&iacute;da, ficando sozinha. Entre a maternidade na maturidade e o olhar humanista, &eacute; tentador fazer compara&ccedil;&otilde;es entre as vidas de Tarsila e de sua int&eacute;rprete. Raia rejeita todas elas. 
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&quot;Ela &eacute; muito diferente de mim. A &uacute;nica coisa que eu acho que a gente tem em comum &eacute; a for&ccedil;a de realiza&ccedil;&atilde;o&quot;, afirma a atriz. Para o espet&aacute;culo, o casal de artistas se debru&ccedil;ou sobre a enxurrada de livros publicados em 2022, que ofereceu novas perspectivas cr&iacute;ticas &agrave; Semana de Arte Moderna. 
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Na &eacute;poca, estudiosos ligados ao movimento identit&aacute;rio enquadraram como racista a tela &quot;A Negra&quot;, pintada pela artista em 1923. De acordo com o pensamento, Tarsila estaria tratando a mulher negra brasileira como um ser primitivo e ex&oacute;tico. &quot;De maneira alguma &eacute; racista. Os movimentos cubista e futurista beberam muito da &Aacute;frica&quot;, afirma Homem de Mello. Raia nega o racismo por um outro caminho. 
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&quot;Ela gostava mesmo, nas palavras dela, de ficar com as empregadas da casa, porque contavam as hist&oacute;rias de bichos e fantasmas.&quot; 
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Ademais, a artista afirma que a produ&ccedil;&atilde;o se guiou pela ideia de antropofagia para conceber o musical. Assim, ela ecoa um velho debate sobre musicais no pa&iacute;s -a maioria das produ&ccedil;&otilde;es copia e cola a linguagem da Broadway. &quot;Sa&iacute;mos da cartilha Broadway, &eacute; um salto sem rede&quot;, diz. 
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Sendo produtora e atriz, Raia acredita que h&aacute; uma diversidade na realiza&ccedil;&atilde;o de musicais no Brasil. Mas ainda h&aacute; um preconceito hist&oacute;rico, vindo do teatro de prosa. Para muitos, as pe&ccedil;as musicais se reduzem ao entretenimento. &quot;Acho que h&aacute; um excesso de besteirol e sem qualidade&quot;, afirma Raia. &quot;&lsquo;Tarsila, a Brasileira&rsquo; vem, sem pretens&atilde;o alguma, dar um passo &agrave; frente no cen&aacute;rio musical do pa&iacute;s.&quot; 
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TARSILA, A BRASILEIRA 
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Quando Qui. a dom. &agrave;s 20h. Estreia quinta (25). At&eacute; 18 de fevereiro 
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Onde Teatro Santander - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, S&atilde;o Paulo 
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Pre&ccedil;o De R$ 25 a R$ 300 
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Classifica&ccedil;&atilde;o 12 anos 
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Autoria Anna Toledo e Jos&eacute; Possi Neto 
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Elenco Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello 
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Dire&ccedil;&atilde;o Jos&eacute; Possi Neto e Guilherme Terra

Notícia

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