De um lado, Acelino Pop&oacute; Freitas. Do outro, Kl&eacute;ber Bambam. O tetracampe&atilde;o mundial de boxe e o fisiculturista &mdash;e primeiro campe&atilde;o do BBB&mdash; v&atilde;o se enfrentar no ringue e com promessas que v&atilde;o desde &quot;explodir as costelas&quot; at&eacute; &quot;arrancar a cabe&ccedil;a&quot;. 
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O duelo ser&aacute; a atra&ccedil;&atilde;o principal do FMS (Fight Music Show) 4 e acontecer&aacute; na noite deste s&aacute;bado (24) (24), em S&atilde;o Paulo, com transmiss&atilde;o da Globo. 
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&quot;A expectativa &eacute; acabar o mais rapidamente poss&iacute;vel. O Bambam vive de m&iacute;dia e gosta de usar as pessoas para aparecer. Ent&atilde;o, n&atilde;o vou dar um segundo de m&iacute;dia para ele. &Eacute; murro na cabe&ccedil;a. Vou explodir as costelas dele&quot;, disse Pop&oacute;. 
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&quot;Eu vou chocar o mundo! O Pop&oacute; acha que &eacute; intoc&aacute;vel, s&oacute; que ele nunca tomou um soco de um cara de 90kg, 95kg. Ele pega pesado com caras de 58kg, 62kg. Ele acha que est&aacute; mais pesado agora e que vai aguentar comigo, mas ele est&aacute; &eacute; gordo. Onde eu tocar, ele vai cair. &Eacute; o foguete, vou arrancar a cabe&ccedil;a dele. Galv&atilde;o Bueno: quero voc&ecirc; na primeira fileira, vou te dar a cabe&ccedil;a do Pop&oacute; de presente&quot;, afirma Bambam. 
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O QUE MAIS DISSE POP&Oacute;? 
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Ansiedade. &quot;Nenhuma. Quando eu lutava pelo t&iacute;tulo mundial, n&atilde;o ficava nervoso. N&atilde;o vai ser com o Bambam que isso vai mudar.&quot; 
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Prepara&ccedil;&atilde;o. &quot;O meu foco foi o maior poss&iacute;vel. Esse cara falou tanta besteira e tanta mentira que isso me motivou como eu n&atilde;o me motivava h&aacute; anos. Fiz minha prepara&ccedil;&atilde;o em Bel&eacute;m. Estou muito focado com meu time, meus preparadores f&iacute;sicos e fisiologistas. Vou espancar esse cara.&quot; 
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Import&acirc;ncia do FMS. &quot;A proposta do evento rompe barreiras e leva o boxe para um p&uacute;blico que jamais teria interesse pela modalidade. Foi assim com o Whindersson Nunes e est&aacute; sendo agora novamente. Nisso, eu n&atilde;o posso falar mal desse cheio de pulgas, que &eacute; o Bambam. Ele soube promover muito bem a luta.&quot; 
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O QUE MAIS DISSE BAMBAM? 
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Motiva&ccedil;&atilde;o. &quot;Eu sou um psicopata. Boto uma coisa na cabe&ccedil;a e vou atr&aacute;s. Sa&iacute; de casa com R$ 400, tomei banho frio por mais de dois anos... eu passei necessidade, ningu&eacute;m nunca me deu nada. O Pop&oacute; tem a hist&oacute;ria dele, mas eu tamb&eacute;m tenho a minha. [...] Vou bater no Pop&oacute; no quintal da casa dele. Ele conquistou os cintur&otilde;es dele com transmiss&atilde;o da Globo, mas agora vai ser humilhado em rede nacional. Ap&oacute;s 22 anos, eu vou bater todos os recordes da televis&atilde;o brasileira novamente.&quot; 
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Encarar um tetracampe&atilde;o. &quot;Ele &eacute; campe&atilde;o no boxe, mas eu tamb&eacute;m sou um campe&atilde;o dentro da minha hist&oacute;ria na televis&atilde;o. Respeito ele como tetracampe&atilde;o do mundo, mas no dia 24 a hist&oacute;ria dele acaba. Vou nocautear o Pop&oacute; e tomar os quatro cintur&otilde;es deles. Pop&oacute;, escuta as minhas palavras: eu vou te aposentar.&quot; 
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Import&acirc;ncia do FMS. &quot;Eu carreguei esse evento nas costas, fiz mais de 30 televis&otilde;es. Eu sei vender: sou o Conor McGregor brasileiro. Sei criar o personagem. Eu trago interesse do f&atilde; de lutas e at&eacute; da senhorinha de 65 anos. Todo mundo quer ver essa luta. Eu vou nocautear o Pop&oacute; e depois eu quero o Whindersson Nunes ou o Jake Paul.&quot; 
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POP&Oacute; X BAMBAM 
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Evento: luta principal do Fight Music Show 4 
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Local: Vibra S&atilde;o Paulo, em S&atilde;o Paulo 
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Data e hor&aacute;rio: 24 de fevereiro, a partir das 21h30 
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Transmiss&atilde;o: Combate (pay-per-view) e Globo (ap&oacute;s Supercine) 
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O presidente Lula (PT) disse que o papel do Estado &eacute; atender &agrave; popula&ccedil;&atilde;o pobre do Brasil, e n&atilde;o megaempres&aacute;rios que &quot;s&oacute; servem para pedir bilh&otilde;es&quot;. Em evento no Rio de Janeiro, o chefe do Planalto fez um paralelo entre pessoas de baixa renda que compram fiado &mdash;isto &eacute;, pagam depois&mdash; e ricos que pedem empr&eacute;stimos ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social).&nbsp; 
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&quot;O pobre &eacute; o seguinte: quando ele compra o p&atilde;o e o leite fiado e ele n&atilde;o pode pagar, ele para de passar na frente da padaria. Ele tem medo de falarem que est&aacute; devendo&quot;, disse Lula, que completou: 
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&quot;O rico, n&atilde;o. O rico gosta de dizer que est&aacute; devendo. Para ele &eacute; uma coisa charmosa de dizer: &lsquo;eu peguei R$ 5 bilh&otilde;es do BNDES, juros de longo prazo, cinco anos de car&ecirc;ncia e vou pagar em 15 anos&rsquo;.&quot; 
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As declara&ccedil;&otilde;es do presidente v&atilde;o em sentido contr&aacute;rio ao programa anunciado por ele pr&oacute;prio, no in&iacute;cio de janeiro, para impulsionar a ind&uacute;stria. Batizado de Nova Ind&uacute;stria Brasil, o plano prev&ecirc; incentivos e empr&eacute;stimos, inclusive do BNDES, para o desenvolvimento do setor nacional. 
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No programa, O BNDES vai gerenciar R$ 250 bilh&otilde;es em projetos focados em produtividade, inova&ccedil;&atilde;o, digitaliza&ccedil;&atilde;o e descarborniza&ccedil;&atilde;o na ind&uacute;stria nacional. Economistas, por&eacute;m, apontam que o plano pode inchar o banco de desenvolvimento. 
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Lula participou, nesta quarta-feira (7), da inaugura&ccedil;&atilde;o da escola municipal que ficar&aacute; no lugar da antiga Arena 3, no Parque Ol&iacute;mpico, zona oeste do Rio. Em seu discurso, o presidente voltou a defender que a prioridade do governo &eacute; a popula&ccedil;&atilde;o de baixa renda. 
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&quot;Tem gente que n&atilde;o precisa do Estado, mas tem muita gente que precisa e &eacute; para essa gente que o Estado precisa existir. [...] O Estado tem obriga&ccedil;&atilde;o de garantir oportunidade para que todas as pessoas possam vencer na vida. Esse &eacute; o papel do Estado. N&atilde;o &eacute; para atender megaempres&aacute;rios, que cada vez que v&atilde;o &agrave; presid&ecirc;ncia s&oacute; servem para pedir bilh&otilde;es, bilh&otilde;es e bilh&otilde;es&quot;, enfatizou Lula. 
 
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INVESTIMENTOS DO NOVO PAC

O evento no Rio inaugurou o Gin&aacute;sio Educacional Ol&iacute;mpico Isabel Salgado, cujo nome &eacute; uma homenagem &agrave; jogadora e treinadora de v&ocirc;lei hom&ocirc;nima que morreu em 2022 em decorr&ecirc;ncia de uma s&iacute;ndrome aguda respirat&oacute;ria. A atleta foi homenageada no evento e citada por Lula em seu discurso. 
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O presidente tamb&eacute;m lan&ccedil;ou a pedra fundamental do que ser&aacute; o campus Parque Ol&iacute;mpico/Cidade de Deus do IFRJ (Instituto Federal do Rio de Janeiro). Ele ficar&aacute; onde era a Arena 2. Para a constru&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o, ser&atilde;o investidos R$ 15 milh&otilde;es. 
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&Agrave; tarde, Lula tamb&eacute;m anunciar&aacute; o in&iacute;cio da constru&ccedil;&atilde;o do campus do IFRJ no Complexo do Alem&atilde;o, na zona norte do Rio. O investimento tamb&eacute;m ser&aacute; de R$ 15 milh&otilde;es, oriundos do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o. Os terrenos para os centros de ensino t&eacute;cnicos foram cedidos pela prefeitura do Rio. 
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Na ter&ccedil;a-feira (6), o presidente tamb&eacute;m anunciou que vai fazer campus do IFRJ em Belford Roxo, Mag&eacute;, S&atilde;o Gon&ccedil;alo e Teres&oacute;polis. 
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Os recursos das obras est&atilde;o previstos no novo PAC (Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento), que prev&ecirc; uma verba de R$ 3,9 bilh&otilde;es para a constru&ccedil;&atilde;o de 100 unidades dos institutos federais. 
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&quot;Eu queria que houvesse a compreens&atilde;o dos setores mais altos da sociedade de compreender que o que a gente est&aacute; fazendo &eacute; tentar elevar a classe brasileira, a sociedade brasileira, a subir um degrau da escala social. Ningu&eacute;m gosta de ser pobre&quot;, disse Lula nesta quarta. 
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O presidente est&aacute; no Rio de Janeiro desde ter&ccedil;a-feira. No primeiro dia de sua visita ao Rio, Lula optou por agendas em Mag&eacute; e Belford Roxo, cidades da Baixada Fluminense que s&atilde;o redutos bolsonaristas com uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o evang&eacute;lica. 
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No primeiro evento, Lula trocou afagos com o governador do Rio, Cl&aacute;udio Castro (PL), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) &mdash;repetindo a estrat&eacute;gia que fez na semana passada, quando tamb&eacute;m fez acenas a outro governador pr&oacute;ximo do ex-mandat&aacute;rio, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), de S&atilde;o Paulo. 
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J&aacute; na segunda agenda, em Belford Roxo, o petista deixou de lado sua promessa de cessar os ataques ao antecessor e chamou Bolsonaro de maluco, aloprado e ignorante.

A com&eacute;dia &quot;Minha Irm&atilde; e Eu&quot;, estrelada por Ingrid Guimar&atilde;es e Tat&aacute; Werneck, atingiu a marca de 1 milh&atilde;o de espectadores em salas de cinema nesta quinta-feira. O filme estreou em 28 de dezembro e &eacute; a primeira produ&ccedil;&atilde;o nacional que atinge esse n&uacute;mero em cinco anos. A cifra ainda &eacute; bem menor que outros recordes de bilheteria brasileiros. 
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&quot;Minha M&atilde;e &eacute; uma Pe&ccedil;a 3&quot;, protagonizado pelo humorista Paulo Gustavo e lan&ccedil;ado em 2019, foi o &uacute;ltimo longa-metragem produzido no Brasil a cruzar a marca. Com mais de 11 milh&otilde;es de ingressos vendidos, &eacute; at&eacute; hoje o t&iacute;tulo mais assistido na hist&oacute;ria do cinema brasileiro. 
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Guimar&atilde;es celebra o feito. &quot;Eu tinha receio dos n&uacute;meros, que estavam fracos depois da pandemia. Venho de um cinema em que faz&iacute;amos quatro ou cinco milh&otilde;es. Ent&atilde;o fiquei apreensiva de que esse um milh&atilde;o agora fosse um desejo distante. Mas sonhei muito&quot;, diz ela. 
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A conquista ocorre em meio &agrave; prov&aacute;vel san&ccedil;&atilde;o presidencial da lei de cota de telas, que obriga exibidores de cinema a inclu&iacute;rem filmes brasileiros em sua programa&ccedil;&atilde;o com um n&uacute;mero m&iacute;nimo de sess&otilde;es. A recria&ccedil;&atilde;o da medida, que ficou em vigor entre 2001 e 2021, foi aprovada pelo Senado em dezembro e prorrogada at&eacute; o fim de 2033. 
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Sem a cota n&atilde;o existe, praticamente todos os filmes nacionais ficam relegados a sess&otilde;es anteriores &agrave;s quatro da tarde, hor&aacute;rio em que os cinemas ficam mais vazios. 
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&quot;O &ecirc;xito desse filme &eacute; um incentivo para o setor. A gente est&aacute; resgatando o prazer do brasileiro de ir ao cinema. O filme dos Mamonas Assassinas tamb&eacute;m est&aacute; fazendo uma carreira bonita. &Eacute; a isso que a gente tem que se fiar. Se compararmos com os n&uacute;meros antigos, a gente n&atilde;o vai para frente&quot;, afirma Guimar&atilde;es. 
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Em 2023, o filme &quot;Nosso Sonho&quot;, sobre a dupla de funkeiros Claudinho e Buchecha, foi a obra nacional mais vista, levando 521 mil pessoas &agrave;s salas, mesmo com pouco tempo em cartaz. Outra estreia do final de ano, &quot;Mamonas Assassinas - O Filme&quot; tamb&eacute;m conquistou um p&uacute;blico expressivo nesse come&ccedil;o de ano, passando da faixa dos 500 mil espectadores.

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