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Marca Bahia Notícias

Notícia

Polícia investiga racismo de torcedores na final da Copa do Brasil

Por Vinicius Konchinski | Folhapress

Polícia investiga racismo de torcedores na final da Copa do Brasil
Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Paraná abriu investigação de racismo por parte de torcedores do Athletico-PR durante a partida de volta das finais da Copa do Brasil, na quarta-feira (15). Vídeos com atleticanos imitando macacos e fazendo referência à cor da pele dos torcedores do Atlético-MG circulam em redes sociais. Eles motivaram a investigação.
 

O Atlético-MG venceu o Athletico por 2 a 1, em Curitiba, e sagrou-se campeão da Copa do Brasil. No primeiro jogo da final, no domingo (12), em Belo Horizonte, o time de Minas Gerais já havia batido a equipe paranaense por 4 a 0.
 

Mais de 34 mil pessoas acompanharam a partida de quarta na Arena da Baixada, estádio do Athletico. Alguns poucos presentes cometeram os atos racistas, em meio à torcida atleticana que fazia bonita festa e empurrava o time.
 

Em dois vídeos divulgados pela jornalista Bianca Molina, da Band TV, numa rede social, homens brancos fazem gestos que parecem ser de macacos e apontam para a área do estádio em que estavam os torcedores do Atlético-MG. Os vídeos também mostram os homens apontando para a sua pele em tom irônico.
 

Em outro vídeo, divulgado em outro perfil, uma mulher parece imitar macacos de dentro de um camarote do estádio. Torcedores do Athletico chegam a repreendê-la.
 

O Athletico-PR informou em nota emitida nesta quinta (16) que tomou conhecimento do que o clube chamou de "atos de racismo" cometidos no jogo de quarta. Declarou que o "racismo é inaceitável e, mais do que isso, criminoso".
 

"O clube não medirá esforços para investigar os acontecimentos, identificar os responsáveis e repassar todas as informações às autoridades competentes", acrescentou o clube.
 

Segundo a Polícia Civil, a apuração do caso está a cargo da Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos). No dia do jogo, a Demafe não registrou nenhuma ocorrência sobre os atos dos atleticanos. Ninguém foi preso.
 

A reportagem não conseguiu contato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para ouvir a entidade sobre o caso.