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Ex-diretor do Samu é investigado por enriquecimento ilícito

Por Luiz Fernando Toledo | Estadão Conteúdo

Ex-diretor do Samu é investigado por enriquecimento ilícito
Foto: Reprodução/ YouTube
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS) investiga se o ex-diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Luiz Carlos Wilke obteve enriquecimento ilícito durante sua gestão no serviço, entre 2010 e 2014. Nesse período, foi realizado contrato de R$ 9,9 milhões por um serviço de tecnologia de informação por meio de "toughbooks" (tipo de notebook mais resistente) nunca utilizado no Samu. Ele foi alvo de uma auditoria da Controladoria-Geral do Município (CGM), conforme antecipou o portal estadao.com.br na quarta-feira, 29. O ex-funcionário pediu exoneração durante a apuração do caso. A pasta descobriu que Wilke adquiriu, entre 2010 e 2014, uma casa avaliada em R$ 2,7 milhões, no Tucuruvi, zona norte da capital. O rendimento do ex-funcionário era de R$ 20 mil mensais e ele não declarava outros bens. A residência teria sido paga em dinheiro. O jornal O Estado de S. Paulo foi até a residência. Uma mulher atendeu o interfone e, ao ser informada de que Wilke era procurado, o chamou. O homem confirmou ser Wilke à reportagem, mas, quando soube o motivo da visita, disse que não havia ninguém com aquele nome no local. "Deve ser engano." E desligou. Em depoimento à secretaria, o ex-diretor afirmou que a casa não estava em seu nome e mora no local "de favor". Ele ainda disse durante a sindicância que estava na residência como "caseiro" até poder pagar o imóvel. A pasta também apurou que o imóvel já estava "havia algum tempo" à venda, com dificuldade para encontrar compradores. As "boas referências" do comprador e roubos frequentes teriam sido o motivo de a proprietária da casa conceder a Wilke o imóvel por comodato.