Com manifesta&ccedil;&otilde;es iniciadas na &uacute;ltima segunda-feira (21) em diversos pontos do Pa&iacute;s, greve dos caminhoneiros &eacute; resultado de discuss&otilde;es sobre as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho ruins em diferentes grupos do WhatsApp, de acordo com caminhoneiros. Conforme contam alguns membros da categoria, os grupos de conversas eram utilizados para organiza&ccedil;&atilde;o e divis&atilde;o dos transportes, al&eacute;m de troca de informa&ccedil;&otilde;es sobre a situa&ccedil;&atilde;o das estradas. &quot;A corda chegou no nosso pesco&ccedil;o e, em conversas de WhatsApp, nos organizamos e decidimos entrar em greve.&quot;, afirma Alexandre Apar&iacute;cio, caminhoneiro h&aacute; 16 anos, que participa dos protestos na BR 101, no trecho de Itaja&iacute; (SC), e participa de tr&ecirc;s grupos de WhatsApp, com 734, 488 e 712 membros em cada. Segundo ele, o movimento surgiu de forma descentralizada com os pr&oacute;prios motoristas aut&ocirc;nomos. &quot;Os sindicatos embarcaram na nossa. Eles vieram procurar a gente. Come&ccedil;amos a greve e eles nos apoiaram depois.&quot; Tamb&eacute;m em protesto no Estado da Bahia, o caminhoneiro Enaldo Vieira est&aacute; na BR 116, no munic&iacute;pio de Teofil&acirc;ndia. Ele explica que esses diferentes grupos de WhatsApp se comunicam entre si e, assim, uma &uacute;nica mensagem amplia-se para at&eacute; 7 mil, 10 mil membros. Vieira est&aacute; em 10 diferentes grupos de caminhoneiros. O motorista acrescenta que poucas vezes os sindicatos estiveram ao lado da categoria. &quot;Pagamos a anuidade sindical por obriga&ccedil;&atilde;o, mas eles nunca nos deram assist&ecirc;ncia&quot;, conta. Jaisom Dreher, presente em uma das manifesta&ccedil;&otilde;es da rodovia Fern&atilde;o Dias, no munic&iacute;pio de Betim (MG), refor&ccedil;a a ideia de que n&atilde;o houve uma composi&ccedil;&atilde;o oficial para os protestos, mas que a causa contagiou a todos. &quot;N&atilde;o teve uma organiza&ccedil;&atilde;o central. Fomos nos falando por WhatsApp e aconteceu.&quot; A aus&ecirc;ncia dos sindicatos nas discuss&otilde;es dos caminhoneiros tamb&eacute;m &eacute; ressaltada por Manuel Costa Filho, que est&aacute; nas manifesta&ccedil;&otilde;es da BR 324, em Sim&otilde;es Filho (BA). &quot;N&atilde;o tem nenhum sindicato envolvido nessas conversas, n&oacute;s n&atilde;o temos representante.&quot; Sobre como iniciou as manifesta&ccedil;&otilde;es, o motorista conta que &quot;de repente surgiu um boato de greve de caminhoneiros em Vit&oacute;ria da Conquista, na Bahia. Na verdade, era um protesto de perueiros da cidade, na BR-101, mas foi o que serviu de estopim para que a nossa categoria come&ccedil;asse a se mobilizar&quot;. Os caminhoneiros contam que o movimento se iniciou de uma insatisfa&ccedil;&atilde;o comum com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, que j&aacute; estava insustent&aacute;vel. Segundo eles, 90% do valor do frete &eacute; gasto apenas com despesas da viagem, como combust&iacute;vel, ped&aacute;gio, hospedagem, comida e manuten&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica dos caminh&otilde;es.

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A Petrobras anunciou um novo reajuste para os combust&iacute;veis, com aumento de 1,50% no pre&ccedil;o da gasolina nas refinarias e queda de 0,80% no do diesel. Os novos valores valem a partir deste s&aacute;bado (17). A nova pol&iacute;tica de revis&atilde;o de pre&ccedil;os foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho de 2017. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condi&ccedil;&otilde;es do mercado e enfrentar a concorr&ecirc;ncia de importadores. Em vez de esperar um m&ecirc;s para ajustar seus pre&ccedil;os, a Petrobras agora avalia todas as condi&ccedil;&otilde;es do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Al&eacute;m da concorr&ecirc;ncia, na decis&atilde;o de revis&atilde;o de pre&ccedil;os, pesam as informa&ccedil;&otilde;es sobre o c&acirc;mbio e as cota&ccedil;&otilde;es internacionais.

A Petrobras anunciou um novo reajuste para os combust&iacute;veis, com aumento de 1,90% no pre&ccedil;o da gasolina nas refinarias e alta de 0,60% no pre&ccedil;o do diesel. Os novos valores valem a partir deste s&aacute;bado (7). A nova pol&iacute;tica de revis&atilde;o de pre&ccedil;os foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condi&ccedil;&otilde;es do mercado e enfrentar a concorr&ecirc;ncia de importadores. Em vez de esperar um m&ecirc;s para ajustar seus pre&ccedil;os, a Petrobras agora avalia todas as condi&ccedil;&otilde;es do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Al&eacute;m da concorr&ecirc;ncia, na decis&atilde;o de revis&atilde;o de pre&ccedil;os, pesam as informa&ccedil;&otilde;es sobre o c&acirc;mbio e as cota&ccedil;&otilde;es internacionais.&nbsp;

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