'Fica para a história, se um dia quiser escrever um livro', diz Zé Ronaldo sobre bastidores da vice - 22/08/2022
Os bastidores da definição do nome que iria compor a vice de ACM Neto (União), ao menos para o ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (União), vão "ficar para a história" e só serão revelados caso ele escreva um livro. Em entrevista ao Bahia Notícias, Zé apontou que os detalhes da negociação "ficarão para a posteridade".
"Melhor eu ficar calado e quieto e cuidar da campanha. O tempo é escasso, são 20h de trabalho. Você tem alguns dias tentando falar comigo, estamos a alguns dias tentando se falar. Acho que para mim é gratificante, mas esses pequenos detalhes ficam para a posteridade", disse.
Coordenando a campanha de ACM Neto, Zé indicou que chegou para somar com os antigos gestores do grupo, Paulo Souto e Fábio Mota. Para o ex-prefeito, o maior desafio da campanha é continuar firme e forte. "Contando com os amigos, companheiros espalhados na Bahia, todos juntos. Os candidatos imbuídos dos propósitos e abraçando a causa. É seguir firme e forte, a campanha está sendo ampliada. Neto ainda quer visitar ainda 150 municípios, é uma tarefa árdua, mas está se fazendo", revelou. Leia a entrevista completa:
Foto: Instagram
Como tem sido a chegada na coordenação, já está adaptado?
Fiz política conversando com gente, falando e dando atenção. Uma coordenação de uma campanha passa pelo diálogo, conversa, ouvir muito. Fazer os contatos com os municípios da Bahia, regiões. Acompanhar os amigos no processo de logística da campanha, agenda, os eventos nos municípios. Tudo isso, modéstia à parte tenho conhecimento, já vinha fazendo isso, e estamos intensificando na reta de chegada e acredito muito no sucesso da campanha. Estamos nos dedicando totalmente.
E qual o papel na campanha. Como será a divisão das atividades com Fábio Mota?
Existe uma soma de gente, de pessoas dedicadas à causa. Neto é o líder e nós participamos desta engrenagem. Fábio Mota, Paulo Souto, eu, as pessoas do partido, do comitê, todos no processo de soma. O importante é que todos têm os mesmos objetivos e quando todos têm ideias iguais, tudo tende a dar certo.
O senhor chegou a disputar as eleições de 2018 representando o grupo político, quais são as principais diferenças desta eleição e da anterior?
Essa campanha começou na pré-campanha, em janeiro de 2021, rodando a Bahia, ouvindo as pessoas, conversando. Tanto nos municípios como em Salvador. Em 2018 só começou em abril, no momento excepcional. A diferença é muito grande, não tem nem como comparar, momentos diferentes. Tudo isso, de antecipar os contatos e conversas tem ajudado muito, ao lado de Neto, que é uma pessoa que teve belíssimas votações, como deputado federal e tem aprofundamento de conhecimento. Além de ser bem conhecido em várias regiões da Bahia. Mostra o seu largo conhecimento e aprofundamento. Com a antecipação na pré-campanha, foi se aprofundando, conhecendo os problemas e ouvindo as pessoas. Isso lhe deu um amadurecimento muito maior para fazer os pronunciamentos, o plano de governo, em dar entrevistas e ouvir as pessoas. Ele está preparado para ouvir e estar do lado das pessoas, recebendo o carinho e retribuindo.
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O senhor quase disputou as eleições deste ano, compondo a chapa majoritária, atualmente, qual o sentimento de não estar na chapa? Tudo superado?
Totalmente. Claro que naquele momento, todos sabem, a Bahia sabe, houve um momento de muita reflexão e essas reflexões ajudaram muito. Recebi milhares de mensagens, telefonemas, gente conversando. Praticamente não dormi, lendo essas coisas, agradecendo. Tudo isso serviu para reflexão, não é com a idade que se aprende tudo, é vivendo e aprendendo. Mais um momento em minha vida. Tudo isso que aconteceu, as conversas dos amigos, família, amigos queridos, tudo me deu muita força e coragem de continuar na luta. Análise profunda. E o que pesa muito é a confiança que tenho que Neto será um grande governador. Quero o progresso da Bahia e acredito que ele será vitorioso. Ele será um governador de muito sucesso, que vai fazer a Bahia crescer. Diminuir a violência, melhorar a saúde, vai trabalhar arduamente. Vejo nele essa confiança e evidentemente é um episódio do passado, estamos vivendo o presente e projetando o futuro.
Voltando nesse passado, queria saber se existiu alguma promessa para assumir a vaga?
Eu acho que essas coisas, eu prefiro tratar no passado, só quero viver no presente e projetar o futuro.
Um dos seus principais apoiadores nesse momento foi o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, gostaria de saber como está a relação com ele e como avalia a gestão dele em Feira, buscando o maior número de votos transferidos para Neto?
Essa semana aconteceu um evento em Feira, o primeiro da campanha, enquanto Neto inaugurou o comitê em Salvador, eu estava em um evento gigantesco em Feira, com Colbert. Vice-prefeito presente, candidatos a deputado presentes, milhares de pessoas com um carinho fantástico. Minha relação pessoal com ele é tranquila, a gestão municipal é conduzida 100% por ele, é toda por ele. Aprendi que quando a gente sai do poder, o poder fica com quem está no comando. Neto governador será muito importante para Feira, será para a Bahia toda. Em Feira, é a segunda cidade da Bahia, meu objetivo é fazer com que isso aconteça.
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Zé, sabemos do seu bom trânsito na política. Tem bom contato e transita em diversos campos políticos, durante o processo de discussão sobre a vice de Neto. Com quem o senhor conversou?
Uma coisa que fiz na minha vida foi saber me relacionar com o próximo. Gosto e respeito as pessoas, mas tenho o hábito de que, os assuntos que conversamos com Francisco e João, ficam no momento em que conversei com a pessoa. Então, eu não gosto de me expressar publicamente quando isso vem acontecer, o que posso dizer que, naquele momento, as palavras seriam de agradecimento a todos que me ligaram ou nos reuniram comigo. Quem procurou ou não procurou, a conversa que existiu fica naquele local. Todos que tiveram a gentileza que dialogam, o diálogo político, queria agradecer.
Gostaria de saber também sobre o grupo político de Neto. Como é sustentar essa unidade com vários partidos?
Esse arco de apoio a Neto é uma coisa fantástica. Um candidato de oposição, ter um leque de tantos partidos é extraordinário. Uma das minhas candidaturas para prefeito em Feira teve apoio de 18 partidos políticos, Neto chegou a 13 ou 14. Portanto é muito importante. Ontem li que Neto tem mais do que o dobro que os candidatos que também estão na eleição, mais de 700 candidatos. Isso é muito importante. Neto tem um minuto a mais do segundo colocado.
Soubemos também que o senhor tentou entrar no Republicanos durante os debates pela vice. Procede?
Essa questão de filiação, de partido A, B e C, teve muitos partidos que conversaram, convidaram-me para me filiar. Agradeço quem conversou comigo, quem fez o convite, aconteceu conversas, as mais variadas. Quando estamos no processo político, em reta de chegada, não devo falar isso. Isso fica para a história, se um dia quiser escrever um livro e escrever essas coisas. Melhor eu ficar calado e quieto e cuidar da campanha. O tempo é escasso, são 20h de trabalho. Você tem alguns dias tentando falar comigo, estamos a alguns dias tentando se falar. Acho que para mim é gratificante, mas esses pequenos detalhes ficam para a posteridade.
Qual o principal desafio para Neto conseguir vencer a eleição?
Neto está com uma candidatura muito boa. Candidatura sólida, começou lá atrás, nossas pesquisas que temos são muito boas. As internas e divulgadas são fortíssimas, a cada pesquisa que se faz semanalmente, com vários institutos se mantém na casa acima de 60%. Isso é fantástico. Passamos da metade do mês de agosto. Acho que tudo isso é fortíssimo. O maior desafio é continuar firme e forte. Contando com os amigos, companheiros espalhados na Bahia, todos juntos. Os candidatos imbuídos dos propósitos e abraçando a causa. É seguir firme e forte, a campanha está sendo ampliada. Neto ainda quer visitar ainda 150 municípios, é uma tarefa árdua, mas está se fazendo.