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Marca Bahia Notícias

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Isolamento e memórias inspiram Aristides Alves em livro de fotografia

Isolamento e memórias inspiram Aristides Alves em livro de fotografia
Foto: Aristides Alves

Aos 72 anos, o fotógrafo Aristides Alves lança, na próxima terça-feira (6), o livro “Num rastro de relâmpago”. Inspirada em momento de convalescença após uma cirurgia, que coincidiu com o isolamento social imposto pela pandemia, a obra será lançada a partir das 19h30, em uma live do canal Foto em Pauta, do Festival de Fotografia de Tiradentes (Youtube.com/fotoempauta). 

 

O encontro virtual terá a participação das pesquisadoras e curadoras associadas Angela Magalhães e Nadja Peregrino, que fazem a apresentação do livro, e do  fotógrafo Eugênio Savio. Depois da live, o livro ficará disponível online para o público e ganhará também noite de autógrafos e exposição, assim que o controle da pandemia permitir.

 

Resultado da imersão em memórias de cerca de cinco décadas dedicadas ao registro, divulgação, pesquisa e catalogação de imagens, o livro conta com 66 fotografias. O material inclui fotos organizadas em dípticos, trípticos e polípticos, originais feitos com filmes de rolo, negativos 6x6, cromos, fotos de celular e resultados de exames de imagem. “Num rastro de relâmpago” tem 72 páginas, no formato 22x16, capa dura e em papel eurobulk 150 gramas, com texto bilíngue. 

 

A narrativa da obra, que á 20ª de Aristides Alves, inclui registros familiares da infância e adolescência do fotógrafo, divididas entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Traz também fotos da infância dos dois filhos e o primeiro registro que fez da mulher, a atriz Joana Luiza Schnitman, na sua estreia com uma máquina fotográfica. Era seu primeiro rolo de filme, clicado e revelado por ele mesmo, em Salvador.

 


O AUTOR
Aristides Alves nasceu em Belo Horizonte, em 1949. Desde 1972 mora em Salvador, onde se formou em Jornalismo e Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Realizou a exposição coletiva Fotobahia (1978/1984); foi coordenador do Núcleo de Fotografia da Fundação Cultural do Estado da Bahia, produziu e editou o livro “A fotografia na Bahia” (1839/2006). Aristides foi também um dos fundadores da primeira agência baiana de fotografia, a ASA, e correspondente da agência paulista de fotojornalismo F4. Realizou diversas exposições individuais e participou de importantes coletivas no Brasil e no exterior. Tem 19 livros publicados, dedicados à investigação da paisagem humana e natural do Brasil. Seu trabalho integra os acervos do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, Museu de Arte de São Paulo/Coleção Pirelli, Museu Afro Brasil, Museu da Fotografia Cidade de Curitiba.