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Marca Bahia Notícias

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Como diretor, Selton Mello espera trazer ‘doçura necessária’ com ‘O Filme da Minha Vida’

Por Júnior Moreira

Como diretor, Selton Mello espera trazer ‘doçura necessária’ com ‘O Filme da Minha Vida’
Foto: Divulgação

Na próxima quinta-feira (2), chega aos cinemas de todo o Brasil “O Filme da Minha Vida”, uma adaptação do livro "Um pai de cinema", do autor chileno Antonio Skármeta, responsável por obras como "O carteiro e o poeta". Dirigido por Selton Mello, o enredo exibe o processo de amadurecimento do jovem Tony (Johnny Massaro), sua relação estreita com a mãe, a ausência do pai – o francês Nicolas (Vincent Cassel), seus anseios e dilemas, seus amores. Em processo de divulgação, Selton, que também integra o elenco, esteve em Salvador e falou sobre a experiência de conduzir seu terceiro longa, após o “Palhaço” (2011) e “Feliz Natal” (2008). “Estou aprendendo. Treinando. É quem nem andar de bicicleta, você vai ficando melhorzinho”, brincou e completou: “É um filme muito bonito, com uma história dos anos 60 cheia de ternura, família. Linda. Tem uma ternura e um doçura necessária para os momentos que vivemos hoje. É uma flor no meio do asfalto”. Durante o papo, ele se mostrou “feliz” com o resultado e acredita que conseguirá “tocar os corações das pessoas”.

Quanto à escolha do elenco, que, além dele, Johnny e Vicent, conta com Bruna Linzmeyer, Rolando Boldrin, Ondina Clais, Beatriz Arantes, João Prates, Erika Januza, Martha Nowill e o próprio Antonio Skármeta, explicou: “É uma coisa de intuição, né? O Johnny é um ator espetacular. Um dos grandes da geração dele. Precisava de um protagonista que tivesse tudo que ele tem: carismático, divertido, comovente, estranho, gato. A Bruna também, ela é muito expressiva. A Bia é linda, com um ar de estrela de filme antigo. Já o Orlando estou tentando desde o 'Palhaço', quando ele não ficou animado. Depois que viu, adorou. O Vincent que está quase um brasileiro. Foi tudo se encaixando”, lembrou.  Ao ser questionado sobre a intenção com o filme, Selton explica sua intenção. “Como realizador, tenho carinho muito grande por buscar uma história que agrade a todos. Ou seja, com início, meio e fim, que pode alcançar o grande público. A história está clara, mas feita de uma forma refinada” avalia. O filme foi gravado nos meses de abril e maio de 2015, na Serra Gaúcha, com um orçamento da produção de 450 mil reais, pagos pelo governo do Brasil através da Agência Nacional do Cinema (Ancine) em 2015. Em 2016, recebeu mais 768 mil reais do Fundo Setorial do Audiovisual para a distribuição nos cinemas.