Estreia neste&nbsp;domingo (18), &agrave;s 20h, no YouTube, o reality show &quot;Drag In&eacute;dita&quot;. Produzido e apresentado pelas queens Aim&eacute;e Lumi&egrave;re e Spadina Banks, o concurso se prop&otilde;e a difundir a arte de diversas performers e entreter, especialmente, o p&uacute;blico LGBTQIA+.

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O programa vai contar com artistas n&atilde;o s&oacute; da Bahia, mas tamb&eacute;m do&nbsp;Rio de Janeiro, Pernambuco, S&atilde;o Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Segundo Spadina, a din&acirc;mica vai consistir na realiza&ccedil;&atilde;o de provas semanais e a cada semana uma das integrantes ser&aacute; eliminada da competi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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&quot;O primeiro epis&oacute;dio vai apresentar as drags para a gente conhecer melhor e a partir da pr&oacute;xima semana j&aacute; come&ccedil;am as provas em si. Nessas provas, nosso grande objetivo est&aacute; sendo explorar a identidade dessas artistas, que s&atilde;o diversas, n&atilde;o s&oacute; por uma quest&atilde;o regional, mas tamb&eacute;m de terem corpos diferentes. Quando a gente fala sobre essa quest&atilde;o do in&eacute;dito parece um deboche, mas tem uma coisa forte a&iacute;, que &eacute; a quest&atilde;o de visibilidade mesmo&quot;, explica.&nbsp;

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Aim&eacute;e e Spadina, apresentadoras e idealizadoras do reality | Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Instagram

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Para ela, a arte drag, como um todo, &eacute; um espa&ccedil;o de reflex&atilde;o e pol&iacute;tica. E no programa essas caracter&iacute;sticas d&atilde;o as caras. &quot;Geralmente, a gente aborda muitos assuntos atuais em nossas performances. Estamos envolvidas com cr&iacute;ticas sociais, espec&iacute;ficas e atuais. No reality, por exemplo, mesmo que a gente fa&ccedil;a uma prova aberta, sem direcionar para uma quest&atilde;o pol&iacute;tica voc&ecirc; v&ecirc; que as drags tomam esse cuidado de abordar quest&otilde;es de g&ecirc;nero, sexualidade, da pol&iacute;tica brasileira&nbsp;ou de ra&ccedil;a. A arte drag acompanha nossos corpos&quot;, descreve Spadina Banks.

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E caminhando com essa ideia, em janeiro deste ano&nbsp;integrantes da cena drag queen da capital baiana lan&ccedil;aram um manifesto em que ressaltam a import&acirc;ncia das produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas e culturais drags no contexto local. O cen&aacute;rio que essas artistas em espec&iacute;fico encaram aqui envolve uma situa&ccedil;&atilde;o de falta de visibilidade e de espa&ccedil;os para se apresentar.

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&quot;Hoje voc&ecirc; v&ecirc; um n&uacute;mero de mulheres drags cisg&ecirc;neras e transg&ecirc;neras muito grande, as drags negras ganharam muita for&ccedil;a. Essa cena &eacute; rica artisticamente, mas ainda carece de espa&ccedil;os, de investimento - em outras palavras, de dignidade. &Eacute; dificil fazer renda e viver apenas dessa arte&quot;, desabafa Spadina, afirmando que, ainda hoje, as performers est&atilde;o relegadas a se apresentarem em tempos, templos e locais definidos: na madrugada, em bares e boates.

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&Eacute; a&iacute; que surge o fator criatividade, que inspira o contexto de inventividade das artistas soteropolitanas e do qual, garantem as organizadoras, surge a vontade em fazer o reality. &quot;Quando a gente fala de criatividade para gerar oportunidades &eacute; justamente sair desse espa&ccedil;o. A gente busca, nesse movimento de ocupar outros espa&ccedil;os como editais, teatros, a pol&iacute;tica tamb&eacute;m, a internet para praticar o que t&aacute; cada vez mais n&iacute;tido, que somos n&oacute;s por n&oacute;s&quot;, completa.

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&quot;Drag In&eacute;dita&quot; n&atilde;o &eacute; o primeiro concurso baiano reunindo drags, mas o diferencial dele, defende Aim&eacute;e, &quot;&eacute; o que as candidatas podem oferecer, as provas que v&atilde;o ser feitas e o elenco diverso&quot;. &quot;As provas s&atilde;o leves e divertidas. N&oacute;s&nbsp;fizemos&nbsp;dessa forma porque sabemos como &eacute; um concurso drag, j&aacute; participamos e sabemos como &eacute;. Conseguimos potencializar e dar ferramentas para que as meninas conseguissem fazer o trabalho delas. Fizemos gambiarras para ter uma ilumina&ccedil;&atilde;o bacana, a gente conseguiu dar para cada uma um tecido verde para o chroma key no fundo. A gente conseguiu instrumentalizar elas dessa forma, incentivando e dando essas ferramentas. A gente espera que o p&uacute;blico se apaixone e fa&ccedil;a um momento in&eacute;dito para que todos possam se divertir&quot;, diz animada.&nbsp;

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A ideia inicial veio para dar seguimento a um projeto que as duas tocavam juntas &agrave;s sextas-feiras: uma live show com performances e uma pitada caprichada de humor. As duas comp&otilde;em um coletivo bastante atuante na cidade, a Shantay, que junto com outros artistas e grupos como Bonecas Pretas e L&eacute;sbica Futurista produzem a arte drag do lado de c&aacute; da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos.&nbsp;

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O&nbsp;pr&oacute;ximo&nbsp;passo&nbsp;delas, afirma Aim&eacute;e, vai ser retomar as atividades dos shows presenciais, quando isso for poss&iacute;vel, com toda for&ccedil;a, dando continuidade para uma presen&ccedil;a nas redes tamb&eacute;m, com projetos audiovisuais e materiais para as redes sociais.

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A transmiss&atilde;o do reality &quot;Drag In&eacute;dita&quot; ser&aacute; totalmente pelo YouTube, no canal Drag In&eacute;dita TV. A produ&ccedil;&atilde;o do projeto tamb&eacute;m disponibilizou as redes sociais, especificamente o Instagram, nos perfis @draginedita, @spadinabanks e @aimeelumiere.

Viralizou nas redes sociais um v&iacute;deo que mostra uma mulher nua no restaurante universit&aacute;rio da Universidade Federal do Par&aacute; (UFPA).

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De acordo com informa&ccedil;&otilde;es do site Roma News, o ato foi realizado pela estudante Maria Everlane e foi uma performance art&iacute;stica que faz parte do XXII Encontro Nacional de Estudantes de Artes (Enearte). O evento tem o objetivo de reunir diferentes vertentes da arte para debater o tema &quot;Chega-te a mim: A arte em contato&quot;.&nbsp;

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O projeto de Maria recebe o nome de &ldquo;N&atilde;o me Estupre Brasil&rdquo;, e faz parte de um coletivo que produz &ldquo;arte literal&rdquo;. &nbsp;A apresenta&ccedil;&atilde;o realizada &eacute; baseada em classes e viv&ecirc;ncias reais que t&ecirc;m o intuito de mostrar a dor de uma mulher dentro de uma sociedade machista.&nbsp;

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Segundo o site, a representante do Enearte, Ana Laura, disse que o ato da estudante foi importante para os estudantes da UFPA: &ldquo;Eu acho importante que essa performance traga essa discuss&atilde;o para dentro da faculdade. A arte &eacute; isso, essa troca m&uacute;tua de conhecimentos, culturas e experi&ecirc;ncias entre os estudantes de artes daqui e de outros estados&rdquo;.&nbsp;

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Assista o v&iacute;deo:&nbsp;

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Um v&iacute;deo publicado na quinta-feira (9), no Youtube, no canal humor&iacute;stico Porta dos Fundos, foi alvo de protestos dos usu&aacute;rios do site. No v&iacute;deo, o ator Greg&oacute;rio Duvivier representa um youtuber que conta aos internautas que comeu 25 fatias de pizza e tomou quatro litros de refrigerante sem respirar em outros programas, e anuncia que desta vez ir&aacute; fazer algo &ldquo;muito legal&rdquo;: injetar insulina no seu corpo. Ap&oacute;s a inje&ccedil;&atilde;o, o ator aparece se divertindo falando sobre sintomas da diabetes como vis&atilde;o turva e formigamento nos membros.

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De acordo com a Folha de S. Paulo, o conte&uacute;do foi repudiado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), que considerou o v&iacute;deo ofensivo &agrave;s pessoas com a doen&ccedil;a. Segundo a m&eacute;dica Hermelinda Cordeiro Pedrosa, presidente da organiza&ccedil;&atilde;o, a ironia com a qual o tema abordado &ldquo;n&atilde;o &eacute; a forma que se deve proceder com rela&ccedil;&atilde;o ao diabetes, uma doen&ccedil;a complexa, epid&ecirc;mica e em crescimento&rdquo;. &ldquo;&Eacute; um desservi&ccedil;o porque as pessoas que v&atilde;o usar insulina pela primeira vez t&ecirc;m muito receio. Foi uma abordagem deselegante, desnecess&aacute;ria e desrespeitosa. &Eacute; perigoso esse tipo de divulga&ccedil;&atilde;o, h&aacute; pessoas usando o horm&ocirc;nio [insulina] como anabolizante, de forma incorreta e perigosa. Tentamos entrar o contato com o Porta dos Fundos, mas, at&eacute; agora, n&atilde;o tivemos resposta&rdquo;, afirmou a m&eacute;dica.

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A nota tamb&eacute;m gerou rea&ccedil;&atilde;o de associa&ccedil;&otilde;es de pacientes e blogueiros, que se manifestaram da mesma forma que a SBD, afirmando que o canal foi leviano e que deveria se empenhar em informar a popula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de divertir o seu o p&uacute;blico.

Notícia

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