Aos 69 anos, Baby do Brasil j&aacute; planeja voltar a se apresentar em shows presenciais, mas ainda n&atilde;o tomou sequer a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Em entrevista a Zeca Camargo, no &quot;Splash Entrevista&quot;, a cantora falou sobre a resist&ecirc;ncia ao imunizante.

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&ldquo;Eu estou pegando, no mundo inteiro, todas as pesquisas sobre tudo que estou colocando dentro do meu corpo [...] Eu vou fazer 70 anos, no ano que vem, com o corpinho de 20. Tenho todo o direito de decidir se quero colocar essa zorra dentro de mim ou n&atilde;o&rdquo;, justificou a artista, cujos filhos j&aacute; foram imunizados. &quot;N&atilde;o tenho nada, a princ&iacute;pio, contra. Eu s&oacute; quero entender o que estou botando dentro de mim&quot;, acrescentou.&nbsp;

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Apesar de ser algo comum nas vacinas contra outras enfermidades, o fato dos imunizantes contra o novo coronav&iacute;rus n&atilde;o garantirem 100% de prote&ccedil;&atilde;o preocupa a cantora. &quot;Eu vi o Agnaldo Tim&oacute;teo falecer, Pepeu tomou e apavorou quando Agnaldo faleceu. A gente fica apavorado de querer entender, com muito carinho, qual &eacute; nossa medica&ccedil;&atilde;o, mas nada contra. Vacina sempre &eacute; muito bem-vinda&quot;, comentou Baby, insinuando que a pr&oacute;pria subst&acirc;ncia poderia ter causado problemas para a sa&uacute;de de seu ex-marido, Pepeu Gomes, e a Agnaldo Tim&oacute;teo.

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Zeca Camargo, ent&atilde;o, questiona a artista sobre a falta de informa&ccedil;&otilde;es mencionada por ela e lembra que o tema &eacute; amplamente explorado na imprensa, que tem mostrado, inclusive, a queda das mortes ap&oacute;s o in&iacute;cio da vacina&ccedil;&atilde;o. &quot;Eu tenho p&eacute;ssimas informa&ccedil;&otilde;es, mas eu n&atilde;o me influencio pela p&eacute;ssima ou pela boa, eu s&oacute; quero sentir e dizer se vou ou n&atilde;o. No momento at&eacute; agora eu n&atilde;o senti&quot;, disse Baby, destacando, no entanto, que a resist&ecirc;ncia n&atilde;o se trata de quest&atilde;o ideol&oacute;gica. &quot;Temos que ter o direito de sentir. Exemplo, se voc&ecirc; est&aacute; cismado com uma coisa, voc&ecirc; n&atilde;o vai fazer. A cisma &eacute; um sinal&quot;, explicou.&nbsp;

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Durante a entrevista, a cantora contou ainda que para lidar com o momento tem um grupo no celular com &ldquo;todas as informa&ccedil;&otilde;es mundiais para estudar&rdquo;. Ela garantiu tamb&eacute;m, que o retorno aos palcos respeitar&aacute; os protocolos sanit&aacute;rios e ter&aacute; toda equipe vacinada (menos ela).

Com um vigor semelhante ou maior que muitos jovens artistas, a veterana Baby do Brasil retorna a Salvador para apresentar seu mais novo show, &ldquo;M&uacute;sica Extravagante&rdquo;, em cartaz na sala principal do Teatro Castro Alves, neste s&aacute;bado (16), a partir das 21h.&nbsp;

 
Acompanhada por Frank Solare, Guilherme Schwab e Raphael Garrido nas guitarras; Andr&eacute; Gomes (baixo); Luciano Lopes (teclado); &Iacute;caro S&aacute; (percuss&atilde;o) e Marcelo Brasil (bateria), a artista apresentar&aacute; um repert&oacute;rio variado, que inclui sucessos de sua carreira solo, hits dos Novos Baianos, al&eacute;m de releituras da m&uacute;sica cl&aacute;ssica, jazz, bossa nova, pop e rock. &ldquo;Tudo isso se conecta quanticamente! (risos). A m&uacute;sica desde antes de Bach at&eacute; &agrave; descoberta por ele, das escalas no &lsquo;Cravo bem temperado&rsquo;, foi evoluindo para v&aacute;rios estilos e hoje chegamos num momento delicado na m&uacute;sica no Brasil, mas entendo que esse &eacute; o momento prop&iacute;cio para chegarmos com essa proposta de revisitar a beleza da m&uacute;sica em v&aacute;rios estilos e mostrar a rela&ccedil;&atilde;o que elas t&ecirc;m na sua extravag&acirc;ncia!&rdquo;, explica Baby. &ldquo;Estamos ainda num momento cr&iacute;tico da nossa m&uacute;sica e a minha ideia &eacute; reunir o que h&aacute; de melhor em diversos estilos e mostrar a beleza extravagante da m&uacute;sica. Por isso esse &eacute; o nome do show. Onde cabem todos os estilos&rdquo;, acrescenta.

 
Durante o show, os baianos poder&atilde;o conferir ainda tr&ecirc;s novas can&ccedil;&otilde;es, que entrar&atilde;o no pr&oacute;ximo trabalho da cantora e compositora: &ldquo;Eu vou dizer que sim&rdquo;, &ldquo;Voc&ecirc; &eacute; lindo&rdquo; e &ldquo;Aquela Porrada&rdquo;. &ldquo;S&atilde;o tr&ecirc;s in&eacute;ditas.&nbsp;Eu achei que j&aacute; estava na hora de mostrar ao p&uacute;blico o que estou escrevendo e compondo para esse meu novo CD de in&eacute;ditas, que chegar&aacute; ao p&uacute;blico nos pr&oacute;ximos meses&rdquo;, conta Baby do Brasil. Na entrevista, Baby confirmou ainda que est&aacute; de p&eacute; o projeto de reunir outra vez os Novos Baianos em uma mesma casa, no fim deste ano, para preparar um novo disco autoral. <a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/entrevista/214-em-cartaz-no-tca-baby-do-brasil-promete-mostrar-a-beleza-extravagante-da-musica.html" target="_blank">Confira a entrevista completa na coluna Cultura!</a>

Baby do Brasil apresenta o show da sua nova turn&ecirc; &ldquo;M&uacute;sica Extravagante&rdquo; em Salvador no dia 16 de fevereiro, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, &agrave;s 21h.&nbsp;

 
A cantora ir&aacute; abrir sua apresenta&ccedil;&atilde;o com &ldquo;Summer&rdquo;, das &ldquo;Quatro Esta&ccedil;&otilde;es&rdquo; de Vivaldi, e tamb&eacute;m tocar&aacute; &ldquo;Fox Lady&rdquo;, de Jimi Hendrix, &ldquo;Iron Baby&rdquo;, de Bolero de Ravel, com letra composta por ela, com a releitura de &ldquo;Concei&ccedil;&atilde;o&rdquo;, maior sucesso de Cauby Peixoto em jazz, &ldquo;Quem h&aacute; de dizer&rdquo;, de Lupicinio, &ldquo;Simply the Best&rdquo; (sucesso na voz de Tina Turner), &ldquo;Stand By Me&rdquo; (sucesso na voz de John Lenon), &ldquo;Agnus Dei&rdquo; (Mike W.Smith), &ldquo;Is This Love&rdquo; (Bob Marley), &ldquo;Garota de Ipanema&rdquo; (Tom Jobim) entre outras.&nbsp;

No show, Baby colocar&aacute; tamb&eacute;m no seu repert&oacute;rio tr&ecirc;s m&uacute;sicas in&eacute;ditas do seu novo CD e os grandes sucessos como &quot;Sem pecado e sem Ju&iacute;zo&quot; (Baby e Pepeu), &quot;Menino do Rio&quot; (Caetano Veloso) e &quot;A menina dan&ccedil;a&quot; (Moraes e Galv&atilde;o).

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SERVI&Ccedil;O 
O QU&Ecirc;: Baby do Brasil &ndash; Turn&ecirc; &ldquo;M&uacute;sica Extravagante&rdquo; 
QUANDO: S&aacute;bado, 16 de fevereiro, &agrave;s 21h 
ONDE: Sala Principal do Teatro Castro Alves, Campo Grande 
VALOR: Das filas A a W R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia), das filas X a Z6 R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia), das filas Z7 a Z11 R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia), das filas Z7 a Z11&nbsp;

Notícia

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