Beyoncé protesta contra assassinato de negros: 'Parem de nos matar'
Foto: Reprodução / Instagram Beyoncé
A cantora Beyoncé levou o protesto para além das letras de música e prestou um tributo a Alton Sterling e Philando Castile, os dois homens negros assassinados pela polícia norte-americana, em Baton Rouge e Minnesota. Antes de cantar "Freedom", no show da "Formation Tour" em Glasgow, na Escócia, a cantora pediu à plateia um minuto de silêncio e exibiu o nome das vítimas no telão.
Nessa quinta (7), Beyoncé também publicou um comunicado em seu site oficial, condenando a guerra "contra as pessoas de cor e todas as minorias". "Estamos cansados dos assassinatos de homens e mulheres jovens nas nossas comunidades. Cabe a nós tomar uma posição e exigir que eles parem de nos matar. Nós vamos nos levantar como uma comunidade e lutar contra qualquer um que acredite que assassinato ou uma ação violenta por parte daqueles que juraram nos proteger pode passar impune", diz o texto.
Nessa quinta (7), Beyoncé também publicou um comunicado em seu site oficial, condenando a guerra "contra as pessoas de cor e todas as minorias". "Estamos cansados dos assassinatos de homens e mulheres jovens nas nossas comunidades. Cabe a nós tomar uma posição e exigir que eles parem de nos matar. Nós vamos nos levantar como uma comunidade e lutar contra qualquer um que acredite que assassinato ou uma ação violenta por parte daqueles que juraram nos proteger pode passar impune", diz o texto.
Além de Beyoncé, sua irmã, Solange Knowles, e o marido, Jay Z, lançaram canções em repúdio à ação policial. "Um amigo me disse que eu deveria ter lançado essa música quando ele morreu. Infelizmente, eu disse: 'Essa questão vai ser sempre relevante'. Estou ferido por saber que a morte dele não seria a última. Estou triste e desapontado com esses Estados Unidos. Deveríamos estar muito além, mas não estamos", afirmou o rapper no Tidal, seu serviço de streaming de música. A faixa "Spiritual", de Jay Z, começou a ser composta há um ano quando a polícia matou Mike Brown, também negro.
Já Solange, que também é cantora, lançou uma versão de "Black Maybe", música gravada originalmente em 1972 pela cantora de soul, Syreeta. "Fiquei cantando 'Black maybe', de Syreeta, repetidamente para confortar meu coração cansado. Mas o que é o conforto quando as imagens de corpos negros assassinados deixados para sangrar estão desenhadas na sua existência de novo e de novo?", compartilhou em seu Instagram.
Já Solange, que também é cantora, lançou uma versão de "Black Maybe", música gravada originalmente em 1972 pela cantora de soul, Syreeta. "Fiquei cantando 'Black maybe', de Syreeta, repetidamente para confortar meu coração cansado. Mas o que é o conforto quando as imagens de corpos negros assassinados deixados para sangrar estão desenhadas na sua existência de novo e de novo?", compartilhou em seu Instagram.