Um dos principais s&iacute;mbolos e palcos de f&eacute; de Salvador, a Bas&iacute;lica Santu&aacute;rio Senhor do Bonfim recebeu, na manh&atilde; desta segunda-feira (29), uma missa de a&ccedil;&atilde;o de gra&ccedil;as pelos 472 anos de funda&ccedil;&atilde;o da capital baiana. A solenidade foi presidida pelo padre Edson Menezes, reitor do templo, e contou com as presen&ccedil;as do prefeito Bruno Reis e da vice-prefeita e secret&aacute;ria de Governo (Segov), Ana Paula Matos, entre outras autoridades.&nbsp;

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Por conta das medidas de isolamento social contra a Covid-19, o ato n&atilde;o foi aberto ao p&uacute;blico, mas p&ocirc;de ser acompanhado virtualmente atrav&eacute;s de transmiss&atilde;o realizada pelo Web TV e redes sociais do santu&aacute;rio. A missa foi marcada por momentos de louvor, comunh&atilde;o e preces.&nbsp;

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Al&eacute;m de trazer uma palavra de conforto e reflex&atilde;o, o padre Edson tamb&eacute;m rezou ao Senhor do Bonfim pedindo pela conten&ccedil;&atilde;o da Covid-19 e b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o a todos os trabalhadores da sa&uacute;de e soteropolitanos em geral. O p&aacute;roco lembrou que normalmente, em um dia como o de hoje, Salvador estaria em polvorosa, recebendo atividades festivas, culturais e religiosas. Mas com a pandemia ainda em curso, as medidas de restri&ccedil;&atilde;o para conter a dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus devem continuar sendo seguidas.&nbsp;

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O padre Edson tamb&eacute;m convidou a todos a rogar, diante de Jesus crucificado, pelo perd&atilde;o dos pr&oacute;prios pecados, lembrando ainda sobre a import&acirc;ncia da Semana Santa e das reflex&otilde;es que a crise sanit&aacute;ria mundial tem trazido. Ele ressaltou que cada um de n&oacute;s deve aprender com a situa&ccedil;&atilde;o e procurar mudar as pr&oacute;prias condutas.&nbsp;

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&ldquo;A pandemia tem nos ensinado a ver a vida de outras maneiras. Ent&atilde;o, como n&oacute;s temos levado a vida? Quais os sentimentos que cultivamos no cora&ccedil;&atilde;o? Quais prop&oacute;sitos fazemos? Qual a qualidade da nossa rela&ccedil;&atilde;o com o outro, com Deus? Cultivamos preconceitos, praticamos intoler&acirc;ncias, guardamos rancor, raiva no nosso cora&ccedil;&atilde;o? O que estamos aprendendo de tudo que est&aacute; acontecendo?&rdquo;, meditou.&nbsp;

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Gest&atilde;o da cidade

Na homilia, o sacerdote proclamou o cap&iacute;tulo 12 do Evangelho de Jo&atilde;o e aproveitou a ocasi&atilde;o para dirigir uma palavra de encorajamento ao prefeito Bruno Reis na condu&ccedil;&atilde;o das pol&iacute;ticas de enfrentamento ao coronav&iacute;rus.&nbsp;

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&ldquo;Aqui estamos para rezar pelas autoridades e pelo nosso prefeito que tem que tomar decis&otilde;es corajosas, provid&ecirc;ncias e conduzir um processo que &eacute; muito exigente e que &agrave;s vezes n&atilde;o agrada a todos. Que nesta Santa Missa, voc&ecirc; (Bruno Reis) possa sair fortalecido, corajoso e continuar cumprindo essa miss&atilde;o &aacute;rdua. Quando Deus nos confia uma miss&atilde;o, Ele nos prepara e nos d&aacute; condi&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria&rdquo;, pregou.&nbsp;

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A missa de a&ccedil;&atilde;o de gra&ccedil;as no Bonfim tamb&eacute;m contou com a celebra&ccedil;&atilde;o da Eucaristia e foi encerrada com o c&acirc;ntico de parab&eacute;ns para comemorar os 472 anos da primeira capital do Brasil.

Entrevistado nesta sexta-feira (7), no programa de r&aacute;dio &ldquo;Isso &Eacute; Bahia&rdquo;, parceria da A Tarde FM e Bahia Not&iacute;cias, o presidente do Afox&eacute; Filhos de Gandhy, Gilsoney de Oliveira, destacou as dificuldades da agremia&ccedil;&atilde;o e questionou a forma pela qual os tradicionais blocos s&atilde;o contratados pelo poder p&uacute;blico.&nbsp;

 
&ldquo;Pra voc&ecirc; ter ideia, pra sair no Carnaval pagamos uma m&eacute;dia de R$ 200 mil de impostos, a cartilha. Pelo uso do solo, quantidade de pessoas, &eacute; uma infraestrutura muito grande... Ent&atilde;o, voc&ecirc; v&ecirc; e quando vai fazer essa conta &eacute; complicado a gente n&atilde;o ter esse apoio... Quer dizer, s&oacute; temos o apoio hoje do shopping, do governo e da prefeitura, e concorrermos a um edital&rdquo;, detalhou Gilsoney, que prop&otilde;e uma provoca&ccedil;&atilde;o ao governo. &ldquo;Filhos de Gandhy, Il&ecirc; Aiy&ecirc;, blocos que t&ecirc;m mais de 20 anos, n&atilde;o devem participar de edital, devem ter contrata&ccedil;&atilde;o por notoriedade e inexigibilidade&rdquo;, avalia o presidente afox&eacute;, em refer&ecirc;ncia ao Carnaval Ouro Negro, edital do qual o Il&ecirc; ficou de fora por problemas na documenta&ccedil;&atilde;o exigida (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/37083-apos-perder-edital-ile-faz-apelo-a-empresas-e-critica-apoio-a-artistas-de-fora-no-carnaval.html" target="_blank">clique aqui e saiba mais</a>).

 
Gilsoney de Oliveira usa o exemplo de artistas populares para pedir uma aten&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m aos blocos tradicionais. &ldquo;Ivete, Bel, o gigante L&eacute;o Santana, eles n&atilde;o fazem, eles n&atilde;o passam por uma quest&atilde;o licitat&oacute;ria, eles s&atilde;o contratados por empresas, por produtoras. Eu estou provocando, porque eu acho que n&oacute;s temos que ser tamb&eacute;m contratados&rdquo;, defendeu o presidente dos Filhos de Gandhy. &ldquo;E isso n&atilde;o &eacute; culpa da Secretaria de Cultura, eu vejo que a secret&aacute;ria Arany Santana &eacute; muito competente, mas eu acho que tem que ir na mesma r&eacute;gua&rdquo;, acrescentou.

 
Em entrevista ao Bahia Not&iacute;cias, no entanto, a Secult informou que o apoio da pasta se d&aacute; apenas por edital e que as demais contrata&ccedil;&otilde;es s&atilde;o feitas por meio de outras secretarias, como a de Turismo, atrav&eacute;s da Bahiatursa, que em 2017 patrocinou o desfile do Il&ecirc; Aiy&ecirc; e do Olodum no Carnaval.

A cantora paulista Bruna Caram apresenta nesta quinta-feira (10) o show da sua nova turn&ecirc; &quot;Al&iacute;vio&quot;, no Sesc Pelourinho, &agrave;s 20h.&nbsp;O show tem como fio condutor as situa&ccedil;&otilde;es em que a m&uacute;sica cura o ser humano. Em meio a apresenta&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios momentos dif&iacute;ceis da vida, o repert&oacute;rio vai se costurando como um ant&iacute;doto aos tormentos vividos: solid&atilde;o, inseguran&ccedil;a, injusti&ccedil;a, amores que n&atilde;o deram certo, medo, busca por autoconhecimento.

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No repert&oacute;rio do show, Bruna apresenta can&ccedil;&otilde;es do novo disco &quot;Al&iacute;vio&quot;, como &ldquo;Gente de Bem&rdquo; (Bruna e Lucas Caram), &ldquo;Meu Perd&atilde;o&rdquo; (Caio Prado, l&iacute;der do trio N&atilde;o Recomendados), &ldquo;Certas Can&ccedil;&otilde;es&rdquo; (Milton Nascimento e Tunai) e ainda outras com participa&ccedil;&otilde;es de Edy Trombone e Cimara Fr&oacute;is.&nbsp;

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A artista tamb&eacute;m canta m&uacute;sicas que foram destaque dos seus &aacute;lbuns anteriores como Palavras do Cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, &ldquo;Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor&rdquo; (Lo Borges e M&aacute;rcio Borges) e &ldquo;Boa Companhia&rdquo; (Bruna Caram e Roberta S&aacute;), e tamb&eacute;m releituras de &ldquo;For&ccedil;a Estranha&rdquo; (Caetano Veloso), &ldquo;O Que &Eacute; O Que &Eacute;&rdquo; (Gonzaguinha) e &ldquo;Cartomante&rdquo; (Ivan Lins).

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A banda que acompanha Bruna Caram no palco &eacute; formada por Norberto Vinhas (viol&otilde;es, guitarras, viola) e Ivan Teixeira (piano e acordeom).

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SERVI&Ccedil;O 
O QU&Ecirc;: Bruna Caram - Al&iacute;vio 
QUANDO: Quinta-feira, 10 de outubro, &agrave;s 20h 
ONDE: Sesc Pelourinho, Pelourinho, Salvador 
VALOR: &nbsp;R$30 inteira; R$15 meia; R$24 comerci&aacute;rio.

Notícia

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