A jornalista paulista Cristina Fibe lan&ccedil;ou, na &uacute;ltima semana, o livro &ldquo;Jo&atilde;o de Deus - O abuso da f&eacute;&rdquo;, que narra o caso do autoproclamado m&eacute;dium e curandeiro preso por estupro de vulner&aacute;veis. A obra tem pref&aacute;cio assinado por Maria Ribeiro.

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Em setembro de 2018 a jornalista iniciou uma apura&ccedil;&atilde;o que revelaria, tr&ecirc;s meses depois, um dos maiores casos de crime sexual do Brasil. Neste, que &eacute; o primeiro livro de Cristina Fibe, a autora desconstr&oacute;i o mito em torno do garimpeiro goiano, desde a funda&ccedil;&atilde;o de seu centro espiritual, na d&eacute;cada de 1970, at&eacute; a rede de crimes que o protegeu por quase cinquenta anos.&nbsp;

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A publica&ccedil;&atilde;o &eacute; um livro-reportagem investigativo, com informa&ccedil;&otilde;es apuradas e checadas em viagens a Abadi&acirc;nia, visitas a IMLs, delegacias e tribunais, al&eacute;m de um mergulho em mais de mil p&aacute;ginas de processos criminais.

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Dentre as centenas de entrevistas realizadas pela jornalista, h&aacute; depoimentos exclusivos de figuras p&uacute;blicas pr&oacute;ximas de Jo&atilde;o, a exemplo do ex-governador de Goi&aacute;s Marconi Perillo e o ministro do Supremo Tribunal Federal Lu&iacute;s Roberto Barroso.

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Especializada na cobertura dos direitos das mulheres, em seu livro Fibe tamb&eacute;m d&aacute; voz a algumas das mais de 300 sobreviventes dos abusos de Jo&atilde;o de Deus, que fazem relatos chocantes, ajudando a interromper o sil&ecirc;ncio e a impunidade.

O cantor Lazzo Matumbi lan&ccedil;a nesta sexta-feira (16)&nbsp;a m&uacute;sica &ldquo;Basta&rdquo;, nas principais plataformas digitais. A can&ccedil;&atilde;o &eacute; o segundo single do &aacute;lbum &ldquo;&Agrave;J&Ograve;&rdquo;, que celebra os 40 anos de carreira de Lazzo.

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A faixa &eacute; um manifesto contra todas as formas de preconceito, viol&ecirc;ncia e discrimina&ccedil;&atilde;o, e &eacute; apresentada como&nbsp;&quot;um convite ao amor e &agrave; uni&atilde;o, para manter a for&ccedil;a, a luta e a esperan&ccedil;a vivas&quot;. O &aacute;lbum tem como produtor musical o guitarrista e multi-instrumentista virtuose Felipe Guedes.

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O projeto &eacute; um dos contemplados pelo Pr&ecirc;mio Anselmo Serrat de Linguagens Art&iacute;sticas, da Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emerg&ecirc;ncia Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Minist&eacute;rio do Turismo, Governo Federal.

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O pr&eacute;-save j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel neste link: <a href="https://ffm.to/n2d4knn" target="_blank">https://bit.ly/lazzo_basta</a>

Para celebrar seus 40 anos de trajet&oacute;ria, o cantor e compositor baiano Lazzo Matumbi lan&ccedil;a seu nono disco, intitulado &ldquo;&Agrave;J&Ograve;&rdquo;, no dia 30 de julho nas plataformas digitais. &Agrave;j&ograve; &eacute; uma palavra de origem iorub&aacute;, cuja tradu&ccedil;&atilde;o para algumas etnias africanas significa &ldquo;jornada&rdquo;. No Brasil &Agrave;j&ograve; adquiriu um significado diferente da Nig&eacute;ria. Para a comunidade negra e para a luta antirracista se traduziu como uni&atilde;o.

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No repert&oacute;rio, can&ccedil;&otilde;es autorais in&eacute;ditas e releituras de can&ccedil;&otilde;es pr&oacute;prias como uma nova roupagem para &ldquo;Djamila&rdquo; (Lazzo Matumbi/Ray C&eacute;sar) &ndash; que em 1981 foi batizada com o t&iacute;tulo de &ldquo;Salve a Jamaica&rdquo;, e tamb&eacute;m a m&uacute;sica &ldquo;14 de maio&rdquo;, que reflete as mazelas da aboli&ccedil;&atilde;o no Brasil. O disco conta ainda com as participa&ccedil;&otilde;es das cantoras Larissa Luz, Luedji Luna, do maestro Bira Marques e do rapper BNeg&atilde;o. A produ&ccedil;&atilde;o do projeto &eacute; da Giro Planejamento Cultural em parceria com a produtora J&uacute;lia Maia.

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&ldquo;Esse &eacute; um disco de resgate dos meus 40 anos de caminhada, onde trago as experi&ecirc;ncias vividas, reflex&otilde;es e acolhimentos adquirido ao longo da minha trajet&oacute;ria. Atrav&eacute;s da minha Ancestralidade chego aos dias de hoje, agasalhado pela m&uacute;sica com o mesmo carinho, respeito e tranquilidade para preparar um material livre das exig&ecirc;ncias mercadol&oacute;gicas. Com a satisfa&ccedil;&atilde;o da alma, deixando fluir o que de melhor eu possa oferecer para chegar aos cora&ccedil;&otilde;es de quem sempre adubou com carinho e aplausos de emo&ccedil;&atilde;o a minha hist&oacute;ria musical e cada pe&ccedil;a esculpida na passarela dos sonhos. Trago nesse disco, desde a primeira m&uacute;sica gravada, no in&iacute;cio da minha carreira, at&eacute; as mais novas inspira&ccedil;&otilde;es constru&iacute;das no leito do meu sil&ecirc;ncio, a s&oacute;s ou em parcerias com novos e antigos amigos; na inten&ccedil;&atilde;o de retratar um pouco do sonhador preocupado na constru&ccedil;&atilde;o de um mundo melhor e mais justo para todos na busca incans&aacute;vel do respeito &agrave;s diferen&ccedil;as, do amor e da paz, atrav&eacute;s das can&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explica Lazzo.

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No dia 31 de julho, o artista faz tamb&eacute;m um live show, com a participa&ccedil;&atilde;o do do guitarrista e multi-instrumentista Felipe Guedes (co-produtor musical do disco), no Youtube. Ainda no mesmo m&ecirc;s est&aacute; previsto o lan&ccedil;amento do videoclipe da m&uacute;sica &ldquo;14 de Maio&rdquo;, parceria de Lazzo com Jorge Portugal, que se tornou um dos hinos das comemora&ccedil;&otilde;es do Dia Nacional da Consci&ecirc;ncia Negra. A dire&ccedil;&atilde;o do clipe &eacute; assinada por Ur&acirc;nia Munzanzu.

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