Neste s&aacute;bado (20), &eacute; celebrado o Dia Nacional do Teatro para a Inf&acirc;ncia e Juventude. A partir deste m&ecirc;s de mar&ccedil;o, a Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos (FGM) promove uma programa&ccedil;&atilde;o gratuita de teatro para o p&uacute;blico infanto-juvenil, adaptada &agrave;s medidas de isolamento social em vigor na capital baiana por causa da pandemia.

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O projeto &quot;Calu Brincante &ndash; Ocupa&ccedil;&atilde;o L&uacute;dica&quot; realiza o &quot;Sarauzinho da Calu&quot;, at&eacute; o pr&oacute;ximo dia 30. As atividades envolvem jogos eletr&ocirc;nicos, oficinas on-line e performances interativas para crian&ccedil;as em isolamento, em ocupa&ccedil;&otilde;es de pra&ccedil;as da Cidade Baixa, e podem ser acompanhadas pelo Instagram.

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A oficina de performance &quot;Escreviv&ecirc;ncias&quot; re&uacute;ne teatro, dan&ccedil;a, literatura, mem&oacute;ria, identidade, escrita criativa e acessibilidade em apresenta&ccedil;&otilde;es bil&iacute;ngues, nas quais a L&iacute;ngua Brasileira de Sinais (Libras) faz parte do conte&uacute;do program&aacute;tico. O projeto tem como p&uacute;blico-alvo crian&ccedil;as e jovens de 10 a 14 anos, vinculados a institui&ccedil;&otilde;es comunit&aacute;rias da periferia de Salvador, e o prop&oacute;sito &eacute; realizar um mapeamento de pessoas surdas. As oficinas, transmitidas pelo Instagram, terminam no dia 30.

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O espet&aacute;culo teatral &quot;Zumbindo&quot; narra as aventuras da menina Akotirene e seu amigo imagin&aacute;rio Zumbi dos Palmares. Seu objetivo &eacute; abordar de forma l&uacute;dica o legado cultural africano e afro-brasileiro, discutindo quest&otilde;es que permeiam a inf&acirc;ncia das crian&ccedil;as negras. As apresenta&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o transmitidas ao vivo e contar&atilde;o com bate-papo on-line entre os dias 27 e 29 de abril.

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Tamb&eacute;m no pr&oacute;ximo m&ecirc;s, a &quot;Ia&ocirc; &ndash; Cia de Teatro&quot; realiza oficina de teatro com incurs&otilde;es por circo, dan&ccedil;a e linguagem audiovisual, para a montagem de um espet&aacute;culo teatral inspirado na forma&ccedil;&atilde;o da Cidade Baixa e nas quest&otilde;es de pertencimento dos seus moradores. Ser&atilde;o seis apresenta&ccedil;&otilde;es, que contam com jovens atrizes e atores selecionados para o projeto, entre os dias 28 e 30 de abril, com informa&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s do @culturalfabrica.

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Ainda em abril, o projeto &quot;Awon Omod&eacute; &ndash; Afroperspectivas por uma Inf&acirc;ncia Plural&quot; envolve a apresenta&ccedil;&atilde;o do espet&aacute;culo Itans que Encantam, a publica&ccedil;&atilde;o de quatro livros, tr&ecirc;s s&eacute;ries audiovisuais e tr&ecirc;s oficinas on-line. Os conte&uacute;dos s&atilde;o voltados para crian&ccedil;as negras, sempre abordando a cultura africana e afro-brasileira enquanto formas de educa&ccedil;&atilde;o e constru&ccedil;&atilde;o de identidade.&nbsp;

O Teatro Vila Velha vai exibir no formato virtual, a partir do pr&oacute;ximo s&aacute;bado (16), tr&ecirc;s encena&ccedil;&otilde;es de espet&aacute;culos do dramaturgo ingl&ecirc;s William Shakespeare. A iniciativa vai, a cada semana, disponibilizar uma nova obra dirigida pelo baiano Marcio Meirelles.

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No primeiro dia, a pe&ccedil;a que vai ao ar &eacute; &quot;Romeu e Julieta&quot;. Em seguida, no dia 23 de janeiro, &quot;Hamlet+Hamletmachine&quot; &eacute; quem vai estar no palco virtual. J&aacute; no &uacute;ltimo dia do projeto, 30 de janeiro, as cortinas v&atilde;o se abrir para &quot;A Tempestade&quot;. As apresena&ccedil;&otilde;es v&atilde;o ser exibidas sempre a partir das 20h.

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Todos os tr&ecirc;s espet&aacute;culos exibidos s&atilde;o montagens realizadas pela Companhia Teatro dos Novos e pela universidade LIVRE em 2016, 2015 e 2020, respectivamente. As apresenta&ccedil;&otilde;es foram gravadas e agora estar&atilde;o no canal do Teatro Vila Velha no YouTube.

A hist&oacute;ria das &uacute;ltimas cinco d&eacute;cadas do teatro baiano ser&aacute; contada no document&aacute;rio &quot;50 Anos em Cena&quot;. Em fase de grava&ccedil;&otilde;es e com previs&atilde;o de lan&ccedil;amento no segundo semestre de 2021, o document&aacute;rio prop&otilde;e narrar a trajet&oacute;ria do teatro na Bahia dos anos 70 at&eacute; hoje, percorrendo os principais espet&aacute;culos de cada dec&ecirc;nio, tendo como fio condutor o veterano Hamilton Lima, que come&ccedil;ou a carreira em 1972.&nbsp;

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O projeto &eacute; coproduzido pela T&ecirc;m Dend&ecirc; Produ&ccedil;&otilde;es e Bahia Visual, com autoria e roteiro de Alan Miranda e dire&ccedil;&atilde;o de Pola Ribeiro. Al&eacute;m disso, o document&aacute;rio tem a consultoria do professor Raimundo Matos Le&atilde;o, Mestre em Artes C&ecirc;nicas, professor da Escola de Teatro da UFBA e autor de &ldquo;Abertura para outra cena: o moderno teatro na Bahia&rdquo;. &nbsp;

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A obra traz Hamilton Lima fazendo passeios pelos teatros baianos, enquanto encontra com artistas, roteiristas, diretores, cen&oacute;grafos, maquiadores, figurinistas e outros profissionais que transitam pela cena do teatro da Bahia e que ajudaram a construir essa hist&oacute;ria.

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Espa&ccedil;os como o Teatro Castro Alves, Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos, Teatro Vila Velha e Teatro Martins Gon&ccedil;alves s&atilde;o registrados na fotografia de Claudio Ant&ocirc;nio. O filme contar&aacute; com entrevistas com nomes como Harildo Deda, Lelo Filho, Fernando Guerreiro e M&aacute;rcio Meirelles. A produ&ccedil;&atilde;o executiva &eacute; de Paula Hazin e Bruno Ramos.

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