Inaugurada nesta quinta-feira (20) na Filarm&ocirc;nica de Paris, a mostra &quot;Amaz&ocirc;nia&quot; foi lan&ccedil;ada pelo fot&oacute;grafo Sebasti&atilde;o Salgado. Fruto de uma viagem de sete anos pelas entranhas da maior floresta tropical do mundo, a&nbsp;mostra vai viajar por cidades como Londres, Roma, S&atilde;o Paulo e Rio de Janeiro, da mesma forma que seu grande trabalho, &quot;G&ecirc;nesis&quot;, deu a volta ao mundo para mostrar os lugares mais bonitos e remotos do planeta.

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Segundo o site G1, Sebasti&atilde;o Salgado, de 77 anos, tinha a inten&ccedil;&atilde;o de convidar &agrave; inaugura&ccedil;&atilde;o lideran&ccedil;as ind&iacute;genas para fazer ouvir suas vozes contra a destrui&ccedil;&atilde;o de seu habitat e suas consequ&ecirc;ncias para o planeta. Ele espera fazer isso assim que a pandemia diminuir.

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A floresta tropical amaz&ocirc;nica, que cobre boa parte do noroeste do Brasil e se estende at&eacute; a Col&ocirc;mbia, Peru e outros pa&iacute;ses da Am&eacute;rica do Sul, &eacute; a maior floresta tropical do mundo, famosa por sua biodiversidade.

O Programa de Cinema e Audiovisual da Uesb (Procine) e o Programa Janela Indiscreta Cine-V&iacute;deo realizam, entre os dias 15 e 30 de mar&ccedil;o, a Mostra Poca Z&oacute;i 2021. O evento busca estimular e promover a reflex&atilde;o e a difus&atilde;o do audiovisual independente produzido na Bahia, em especial da regi&atilde;o Sudoeste.

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Neste ano, a mostra que tem origem no Festival de Cinema do Sudoeste Baiano, &eacute; realizada em formato virtual. Criado em 2018, o evento contou com duas edi&ccedil;&otilde;es presenciais que ocorreram no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em Vit&oacute;ria da Conquista. Em raz&atilde;o da pandemia de Covid-19, a edi&ccedil;&atilde;o do ano de 2020 n&atilde;o pode ser realizada.

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Para esse ano, por conta das regras de distanciamento social, foram selecionados 25 curtas metragens que poder&atilde;o ser assistidos pela plataforma do evento. A proposta contempla a exibi&ccedil;&atilde;o de curtas produzidos entre 2019 e 2021, em especial as obras feitas durante o per&iacute;odo de pandemia.

O artista pl&aacute;stico paulista Vik Muniz, que vive e trabalha entre Nova Iorque e Rio de Janeiro, abre a exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Imagin&aacute;ria&rdquo;, nesta sexta-feira (5), &agrave;s 19h, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador.

 
Com entrada gratuita, a mostra segue em cartaz at&eacute; 31 de agosto, com obras que revisitam a arte sacra, criadas a partir de milhares de recortes de cat&aacute;logos de exposi&ccedil;&otilde;es. &ldquo;A nossa rela&ccedil;&atilde;o com os acontecimentos que nos cercam &eacute; produto de uma evolu&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua atrav&eacute;s da arte, da ci&ecirc;ncia e da religi&atilde;o. Neste processo, a arte sempre tratou de negociar uma vis&atilde;o do mundo que miscigenasse a l&oacute;gica f&iacute;sica da ci&ecirc;ncia com o dogmatismo espiritual da religi&atilde;o a fim de aproximar estas duas no&ccedil;&otilde;es absolutas &agrave; experi&ecirc;ncia humana. O artista d&aacute; esp&iacute;rito &agrave; mat&eacute;ria inane e forma f&iacute;sica &agrave; ess&ecirc;ncia sobrenatural da f&eacute;. A arte mistura elementos fundamentais, ambos da cren&ccedil;a e da experi&ecirc;ncia, para promover um consenso sobre a realidade, que, embora desuniforme, tem sido &agrave; base de todo o desenvolvimento da nossa esp&eacute;cie desde os prim&oacute;rdios da civiliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, avalia Vik Muniz.&nbsp;

 
Ao se fixar na imagem dos santos, os trabalhos de Vik &nbsp;mostram exemplos de pessoas que colocaram a sua f&eacute; acima da pr&oacute;pria vida, e que sempre exerceram um enorme fasc&iacute;nio nas mentes art&iacute;sticas. &ldquo;Grande parte do que admiramos na hist&oacute;ria da arte est&aacute; objetivamente relacionada &agrave; arte sacra e, subjetivamente, ao ato de acreditar. Eu, como artista contempor&acirc;neo, sempre ansiei compartilhar os temas que tanto colaboraram para o desenvolvimento da cultura das imagens. Por&eacute;m, a minha rela&ccedil;&atilde;o com a imagem sacra sempre foi cerceada, de forma ambivalente, por normas contextuais contr&aacute;rias &agrave; pr&aacute;tica ou &agrave; ilustra&ccedil;&atilde;o de formas religiosas&rdquo;, explica o artista. &ldquo;&Eacute; neste contexto &uacute;nico e n&atilde;o ortodoxo que eu encontrei a devida liberdade de trabalhar com estes temas t&atilde;o pr&oacute;ximos da minha vida pessoal e t&atilde;o distantes da arte atual. Eu que sempre trabalhei com o ato de acreditar, finalmente ilustro aqui, atrav&eacute;s da confusa lente do olhar contempor&acirc;neo, imagens dos que ousaram acreditar mais do que todos. A arte se assemelha mais &agrave; vida na forma em que a sua apoteose &eacute; a f&eacute; nela investida. Os santos, exemplos de f&eacute; e transcend&ecirc;ncia, continuam a nos ensinar a acreditar e a viver como verdadeiros seres humanos&rdquo;, conclui.

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SERVI&Ccedil;O 
O QU&Ecirc;: Vik Muniz - &ldquo;Imagin&aacute;ria&rdquo; 
QUANDO: Abertura nesta sexta-feira (5), &agrave;s 19h. Visita&ccedil;&atilde;o at&eacute; 31 de agosto&nbsp; 
ONDE: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) &ndash; Av. Contorno &ndash; Salvador (BA) 
VALOR: Entrada gratuita

Notícia

Artista brasileiro Vik Muniz é homenageado na Colômbia

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