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Marca Bahia Notícias

Notícia

‘Quero ser pirateado’, dizem artistas como Emicida e Gaby Amarantos

‘Quero ser pirateado’, dizem artistas como Emicida e Gaby Amarantos
“O elogio da pirataria”, esse bem poderia ser o título do momento musical brasileiro do ponto de vista de muitos artistas, desde o rap até o tecnobrega. É o que pensa, por exemplo, o rapper Emicida, que declarou: “A pirataria é nossa foice, a ferramenta pra lutar contra a forma incorreta da distribuição musical no país. Nossas músicas chegam até as pessoas através desse mercado negro, seja ele físico ou virtual. No meu caso, foi fundamental. Quero mais é ser pirateado mesmo”. 
 
Outros adeptos da forma ambulante, irregular, mas também democrática de distribuição artística e cultural são os roqueiros da banda Cachorro Grande. Eles destacam que a renda dos músicos, em geral, no país, se dá por meio dos shows e não da venda de discos. E que a comercialização das banquinhas de camelô ou mesmo o download gratuito ajudam a divulgar o trabalho e levar gente aos eventos. “Só Roberto Carlos deve fazer dinheiro com venda de discos no Brasil. A gente ganha pra viver fazendo show. Queremos que escutem, cantem, não importa a forma como nosso produto é adquirido”, explica Beto Bruno, vocalista da banda.
 
A cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a Beyoncé do Pará, investiu pesado no mercado paralelo. Ela mesma saiu doando CD’s próprios aos camelôs de Belém. “A pirataria me ajudou a ganhar dinheiro. Fazia muitos shows, pois vendia os CDs em camelôs. Devo minha carreira à pirataria e internet. Seria injustiça e burrice impor ao meu público que pague mais de 25 reais para me ouvir”. E por aí vai. Aqui na Bahia, o cantor Robyssão, da Black Style, também devota parte do seu sucesso ao trabalho dos que vendem discos pirata. É por essas e outras que alguns ativistas políticos pretendem inclusive criar um Partido Pirata no Brasil, visando rediscutir todas as questões ligadas à democracia cultural e direitos autorais. Com informações do G1.