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Notícia

Bruno Reis assina ordem de serviço para recuperação do Memorial das Baianas

Por Jamile Amine

Bruno Reis assina ordem de serviço para recuperação do Memorial das Baianas
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Depois de destravado o processo burocrático junto ao governo federal para liberação dos recursos (saiba mais), o prefeito Bruno Reis assinou, nesta sexta-feira (20), a ordem de serviço para a recuperação do Memorial das Baianas, situado na Praça da Sé, em Salvador. "Esse memorial representa a história, os valores, e, principalmente, a tradição de um dos principais símbolos do nosso estado, da nossa cidade: as nossas quituteiras, as nossas baianas de acarajé", comemorou o gestor municipal.

 

Em sua fala, Bruno agradeceu ao deputado Márcio Marinho por destinar cerca de R$ 450 mil de suas emendas parlamentares ao projeto e ressaltou a importância da preservação do patrimônio. “Todo homem público, todo gestor que quer deixar uma marca na sua gestão tem que ter a capacidade de reconhecer os símbolos da nossa história. E as baianas representam a história da nossa cidade, do nosso estado”, assinalou.

 

Além de destacar o potencial do museu como guardião da memória e da cultura local, o prefeito reafirmou a importância do equipamento como um dos esforços de sua gestão voltados para dinamizar o turismo da capital baiana, sobretudo o etnico.  "Quando você faz um investimento como esse, você resgata o passado, mas você também aponta para o futuro. Porque esse equipamento aqui das baianas será visitado por nós soteropolitanos, mas também por milhares de turistas que vêm ao Centro Histórico, que vão aqui comprar o acarajé da baiana, a água de coco, a fitinha do Senhor do Bonfim. Vão andar no Uber, no táxi, vão frequentar os bares e restaurantes de nossa cidade, dormir nos hotéis, vão deixar dinheiro na cidade, e com isso vão melhorar a vida incrementando a renda de milhares de pessoas que dependem do setor de serviços, tão fundamental para a economia da  nossa cidade”, declarou Bruno Reis.

 

RECUPERAÇÃO
Desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), o projeto visa melhorar e valorizar toda a estrutura do espaço, que se encontra degradado. Estão previstas intervenções da cobertura, complementação em laje pré-moldada, assim como melhorias no revestimento das paredes, no piso e nos forros, além de pintura, instalação de esquadrias de madeira, metálica e vidro. 

 


SOBRE O MEMORIAL

O espaço foi inaugurado em 2009, com o objetivo de preservar a tradição e a história das baianas do acarajé, ofício registrado em 2005 como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

Fechado desde março de 2020, por conta da pandemia, o equipamento cultural viu acelerar o processo de degradação que vinha ocorrendo ao longo dos anos, tendo passado por uma série de invasões e sofrido danos causados por agentes naturais.