Intervenções artísticas no Castelo Branco encerram projeto 'A Rua é o Museu do Povo'
O projeto "A Rua é o Museu do Povo" chega ao fim no próximo dia 21 de março, às 14h, com a ocupação do atelier do "Arte Marginal Salvador". Por conta dos protocolos sanitários decorrentes da pandemia da Covid-19, intervenções artísticas serão realizadas em uma laje localizada no bairro de Castelo Branco.
Serão exibidas obras da arte de Pedro Arcanjo - conhecido como "Noite", que conta sua história através do grapixo, a pintura de Luís Santos e suas impressões sobre a existe?ncia humana no mundo contempora?neo e o cotidiano das ruas - e a performance de Fabricia Rios, integrante do grupo "A Pombagem", baseada na obra "O Museu é a Rua", que reafirma a arte urbana.
"A Rua é o Museu do Povo" busca colocar o museu como um espaço de artes públicas que dialoguem artisticamente com a periferia. “Os tradicionais museus têm um aspecto solene, obras de um lado e o visitante do outro, mas isso limita a uma experiência de contemplação. Isso não é o que desejamos, queremos interagir”, destaca Fabrício Brito, integrante do Arte Marginal Salvador que aproveita para sublinhar a parceria artística do grupo de arte popular A Pombagem.
Durante sua execução, o projeto passou pelos bairros de Castelo Branco, Fazenda Grande do Retiro e Largo do Tanque. A última atividade será exibida em uma transmissão exibida na página do Facebook do coletivo.