Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Contra Covid-19, empresários pedem regulação da atividade de pintura corporal no Pelourinho 

Contra Covid-19, empresários pedem regulação da atividade de pintura corporal no Pelourinho 
Foto: Divulgação

Criada recentemente por empresários e comerciantes de Salvador, a Associação do Centro Histórico Empreendedor (Ache) se mobiliza pela regulação da atividade de pintura corporal no Pelourinho, com o objetivo de evitar a propagação da pandemia do novo coronavírus. 

 

Segundo a associação, a iniciativa ocorre após um alerta da Diretoria de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (VISA/DSCH) à Diretoria de Gestão do Centro Histórico, sobre os riscos da atividade, devido aodescumprimento dos protocolos de segurança. 

 

No documento em questão, a chefe da VISA/DSCH, Ana Lúcia Leiro, informa que “os princípios de prevenção da contaminação ficam impossibilitados de acontecer, tendo em vista que o uso dos pincéis na pele de várias pessoas, bem como o uso coletivo das tintas, oferece grande risco sanitário”.

 

Diante do quadro, a Ache defende que “não é aceitável expor visitantes e trabalhadores do Centro Histórico à contaminação pela Covid-19 por causa do descumprimento dos protocolos de segurança” e pede que “de fato os poderes públicos interfiram no problema”, que segundo ela não é somente sanitário, mas social.

 

Para sensibilizar o poder público, a associação enumerou uma série de questionamentos a respeito da realidade do Centro Histórico: 

1-    Se a proibição é baseada no parecer da Diretoria de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, qual a razão para ela não ser posta em prática, já que ação oferece risco real para quem entra em contato com os “tribalistas”, que podem contaminar os clientes através da tinta e do pincel que não são higienizados a cada aplicação? A ACHE sugere a promulgação de um Decreto Municipal direcionado a este ramo de atividade, e baseado na manifestação da Secretaria Municipal de Saúde. 

2-    A Prefeitura do Salvador, assim que percebeu a necessidade de se proibir a atividade dos “tribalistas”, ofereceu a possibilidade deles conseguirem licença para atuarem em outra área da cidade, em outra atividade, já que no Centro Histórico não é mais permitido. 

3-    Os comerciantes e empreendedores se comprometeram com a Prefeitura de avaliar a possibilidade de absorver esta mão de obra.

4-    É importante ressaltar que muitas vezes a ação destes “tribalistas” tem sido, além de perigosa do ponto de vista da falta de protocolos para se evitar a contaminação, insistente, extorsiva e às vezes até violenta, em tom de ameaça aos visitantes do Centro Histórico (vide vídeo anexo). A ACHE sugere que as vítimas, em caso de constrangimento ou coerção, procurem o policial mais próximo pedindo apoio, mesmo que só seja possível logo após o fato.

5-    Essa atitude ilustrada pelo vídeo implica em que cada dia menos pessoas desejem frequentar o Centro Histórico de Salvador, o que gera demissões em vários estabelecimentos. E como ficam as pessoas que são demitidas por causa de ações como essas? Elas também têm famílias. Não existe só um lado a ser ouvido.