Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Justiça determina penhora de R$ 250 mil de administradora da Cinemateca

Justiça determina penhora de R$ 250 mil de administradora da Cinemateca
Foto: Google Street View

A Justiça do Distrito Federal, por meio da 3ª Vara do Trabalho de Brasília, determinou que a administradora da Cinemateca Brasileira, a Associação Roquette Pinto (Acerp), tenha créditos no valor de R$ 250 mil penhorados. O trabalho da administradora está subordinado à Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo. 

 

De acordo com a Folha de S. Paulo, a decisão, gerada a partir de um caso de reclamação trabalhista, corre em paralelo a outra ação, referente ao sucateamento da Cinemateca por recusa de repasses do governo federal. 

 

O Ministério Público Federal (MPF), inclusive, chegou a ajuizar no dia 15 de julho uma ação civil na 1ª Vara Cível Federal de São Paulo. Segundo a procuradoria há “estrangulamento financeiro e abandono administrativo" do órgão, que passa por grave crise financeira por conta da falta de repasses orçamentários (relembre aqui).

 

O governo federal, por sua vez, argumenta que ainda não realizou o envio da verba de R$ 12,2 milhões, previsto em orçamento para 2020, porque o contrato da Acerp na Cinemateca já foi encerrado. Sem dinheiro, o órgão chegou a ficar sem serviço de bombeiros civis e sem refrigeração por falta de pagamento. Diante da situação, artistas chegaram a realizar em junho uma vaquinha virtual com objetivo inicial de arrecadar R$ 200 mil (relembre aqui). 

 

Em meio a toda crise financeira que afeta a Cinemateca, o presidente Jair Bolsonaro chegou a prometer um cargo da instituição para a atriz Regina Duarte, assim que a artista anunciou oficialmente sua saída da Secretaria Especial de Cultura em maio (relembre aqui). A promessa, no entanto, ficou apenas em palavras, já que foi constatado posteriormente que o órgão não tinha o cargo específico destinado a ex-secretária (relembre aqui).