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Em tempos de de pandemia, editora baiana dribla crise com e-books e jogo de cintura

Por Jamile Amine

Em tempos de de pandemia, editora baiana dribla crise com e-books e jogo de cintura
Foto: Divulgação

Um levantamento da Câmara Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros constatou que o mercado editorial do Brasil encolheu 20%, entre os anos de 2006 e 2019 (clique aqui e saiba mais). Diante deste cenário, ainda mais agravado com a pandemia do novo coronavírus, a Bissau Livros, pequena editora baiana, fundada em outubro de 2019 pelo jornalista Saymon Nascimento, se adapta às novas demandas para enfrentar a crise.

 

“O impacto é imenso, claro. Tive de interromper as operações, adiar lançamentos e pensar  num panorama a um prazo mais longo. Estamos basicamente trabalhando em alguns livros, mas, por enquanto, sem perspectiva concreta de lançar. E como só trabalho com freelancers e não tenho uma sede, o custo mesmo hoje da operação é o dos impostos. Espero que este estado de hibernação acabe até o fim do ano”, explica Saymon. 

 

Uma das estratégias incorporadas pela editora para passar pela turbulência foi incluir seus títulos em formato e-books e disponibilizá-los em  grandes lojas virtuais. Há cerca de dez dias o romance “2+1”, de Rogério Menezes, e o livro de contos de ficção “Você Morre Quando Esquecem Seu Nome”, de Flávio VM Costa, passaram a ser vendidos através das lojas Kindle, Kobo, Apple Books, Wook (Portugal), Barnes & Noble (EUA), entre outras plataformas online. 

 

“Os ebooks estão vendendo bem, mas eles não substituem o livro em papel. São públicos diferentes, e nem é por um recorte de classe. É mera preferência pessoal. Enfim, lançaríamos os ebooks mesmo sem a pandemia. E como conseguimos um preço bem mais barato que o impresso, há leitores de livro em papel que optam pelo ebook nesse momento”, conta o editor.