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Marca Bahia Notícias

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Escolas de samba do Rio descartam desfilar no carnaval de 2021 sem vacina contra Covid-19

Escolas de samba do Rio descartam desfilar no carnaval de 2021 sem vacina contra Covid-19
Foto: Tania Rego / Agência Brasil

Diante da pandemia do novo coronavírus, dirigentes de grandes escolas de samba do Rio de Janeiro descartam realizar o desfile no carnaval de 2021 sem que seja desenvolvida uma vacina contra o vírus. segundo informações do jornal Extra, agremiações como Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Vila Isabel, Beija-Flor e São Clemente votarão pelo adiamento da festa por tempo indeterminado, em reunião realizada nesta terça-feira (14) na Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa).

 

“Sem vacina, é inviável realizar o carnaval em qualquer data, seja em fevereiro ou junho. Hoje, as decisões judiciais têm muita força. Há o risco de fazermos investimentos altos e, lá na frente, o contágio voltar a subir e a Justiça determinar a suspensão. O carnaval é um evento de aglomerações, da produção à realização na Sapucaí. Como seria? Componentes a dois metros de distância? Cantando com máscaras no rosto?”, questionou o presidente da Vila Isabel, Fernando Fernandes, descartando inclusive o adiamento do carnaval, já que a festa carioca requer aglomerações até para os preparativos.

 

“Como ficaria a consciência de um dirigente caso acontecesse a morte de, por exemplo, 50 componentes que tenham desfilado na sua escola?”, ponderou o presidente da Mangueira, Elias Riche. Ele avalia que o momento pede concentração de esforços em torno do combate à Covid-19 e defende o carnaval para o ano de 2022.

 

A publicação menciona ainda a ideia do prefeito de Salvador, ACM Neto, de se discutir um calendário nacional comum para o carnaval, caso ele realmente ocorra em 2021. “Cada cidade tem o seu tempo na pandemia. No Rio, hoje, por exemplo, há uma tendência de queda no número de casos, enquanto outras cidades ainda não chegaram ao pico da doença. Essa mesma discrepância pode acontecer no ano que vem, numa possível segunda onda de contaminação do novo coronavírus, caso não tenhamos uma vacina eficaz”, explica o infectologista e professor da Universidade Iguaçu (Unig), Roberto Falci Garcia, apontando problemas para a implementação de uma agenda comum no Brasil. A Prefeitura do Rio de Janeiro, por sua vez disse, em nota, que a sugestão de ACM Neto será analisada tão logo chegue.