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Marca Bahia Notícias

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Fechado por isolamento, Vila Velha busca ajuda do público para se reerguer após pandemia

Fechado por isolamento, Vila Velha busca ajuda do público para se reerguer após pandemia
Foto: Divulgação

Em uma carta aberta assinada pelo diretor artístico, Marcio Meirelles, o Teatro Vila Velha tenta sensibilizar o público para pagar os custos fixos durante o isolamento social, que provocou o adiamento de suas atividades por tempo indeterminado.

 

“O teatro vive por vocês e queremos que estejam vivos para que esta arte continue viva também por isso fechamos as portas do Teatro Vila Velha. Coisa inédita nestes nossos 55 anos, mas agora o invisível nos venceu. A pandemia do Covid-19 nos forçou a fazer o impensável: a fechar as portas do teatro”, diz o texto, destacando que além dos colaboradores perderem a possibilidade de exercer o ofício, o equipamento cultural deixa de receber recursos da bilheteria, mensalidades de oficinas e de atividades de formação, além da venda de comidas e bebidas no Cabaré dos Novos.

 

“Ainda temos o programa de apoio às ações continuadas de entidades culturais do estado, mas esse programa só cobre parcialmente as despesas do teatro. Todo mês temos que levantar em torno de R$ 20 mil para pagar parte dos custos que não estão na planilha do programa”, acrescenta Marcio.

 

Ele pontua ainda que com o fechamento do teatro alguns custos, como energia, água, telefone e material de limpeza irão diminuir, mas não deixarão de existir. “E ainda temos os salários de parte dos funcionários não cobertos pelo apoio do estado que não vamos demitir mas dar férias, mas um técnico tem q vir pelo menos uma vez por semana para cuidar dos equipamentos, as três funcionárias da administração vão continuar trabalhando de casa, mas temos que ter um revezamento de visitas nossas para garantir a segurança do prédio”, explica o diretor, lembrando que os artistas estão sem remuneração alguma, por não estarem em cena.

 

Sem atividades públicas, mas com o desejo de continuar junto ao público, Marceio Meirelles pede a colaboração para manter o espaço. “Queremos que, depois deste momento sombrio de silêncios e isolamento, o Vila possa ser reaberto cheio de luz e alegria e sons para celebrar a vida. Não estamos em cena mas ainda temos vocês e contamos com vocês”, diz o diretor, divulgando o financiamento coletivo continuado Amigos do Vila (clique aqui), pelo qual os interessados podem fazer contribuições mensais a partir de R$ 1. “Precisamos que vocês, nosso público, sejam nossos coprodutores, que vocês sejam investidores desse teatro ou pode ser que o Vila depois da pandemia não consiga se reerguer”, conclui.