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Marca Bahia Notícias

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Alvim cita 'mal-estar', pede perdão por 'erro involuntário' e diz que põe cargo à disposição

Alvim cita 'mal-estar', pede perdão por 'erro involuntário' e diz que põe cargo à disposição
Foto: Reprodução / Facebook

Diante da pressão pelo pronunciamento no qual usa discurso nazista (clique aqui), o secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, anunciou que pedirá afastamento do cargo. “Tendo em vista o imenso mal-estar causado por esse lamentável episódio, coloquei imediatamente meu cargo a disposição do Presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de protegê-lo”, publicou Alvim em suas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (17). “Dei minha vida por esse projeto de governo, e prossigo leal ao Presidente, e disposto a ajudá-lo no futuro na dignificação da Arte e da Cultura brasileiras”, acrescentou.


“Ontem lançamos o maior projeto cultural do governo federal, mas no meu pronunciamento, havia uma frase parecida com uma frase de um nazista. Não havia nenhuma menção ao nazismo na frase, e eu não sabia a origem dela. O discurso foi escrito a partir de várias ideias ligadas à arte nacionalista, que me foram trazidas por assessores”, escreveu o secretário, afirmando ainda que jamais teria dito a frase se conhecesse sua origem. “Tenho profundo repúdio a qualquer regime totalitário, e declaro minha absoluta repugnância ao regime nazista. Meu posicionamento cristão jamais teria qualquer relação com assassinos...”, justificou. O secretário pediu ainda perdão à comunidade judaica, a quem diz ter “profundo respeito”: “Do fundo do coração: perdão pelo meu erro involuntário”, declarou.


Em postagem anterior, Alvim classificou sua fala como “coincidência retórica” e acusou a esquerda de complô para prejudicar o governo Bolsonaro (clique aqui). “O que a esquerda está fazendo é uma falácia de associação remota. Com uma coincidência retórica em uma frase sobre nacionalismo em arte, estão tentando desacreditar todo o Prêmio Nacional das Artes que vai redefinir a Cultura brasileira. É típico dessa corja”, afirmou.

 

Apesar de afirmar ser uma "coincidência retórica", Alvim admitiu alinhamento com o discurso que antes disse não ter citado. "A frase em si é perfeita: heroísmo e aspirações do povo é o que queremos ver na Arte nacional”, disse ele.