A Globo contratou um laborat&oacute;rio de an&aacute;lises cl&iacute;nicas para fazer exame de Covid-19 no elenco de &ldquo;Amor de m&atilde;e&rdquo; e &ldquo;Salve-se quem puder&rdquo;. A medida integra o protocolo para retomada das grava&ccedil;&otilde;es das novelas, que devem ocorrer na pr&oacute;xima semana. Os profissionais est&atilde;o indo &agrave; casa dos atores para fazerem o exame de sorologia. Todos os outros colaboradores das produ&ccedil;&otilde;es das novelas tamb&eacute;m t&ecirc;m testes dispon&iacute;veis, mas s&atilde;o feitos nos Est&uacute;dios Globo.&nbsp;

Ap&oacute;s a avalanche de protestos nas redes sociais, a Globoplay decidiu voltar atr&aacute;s na ideia de rodar uma s&eacute;rie sobre a hist&oacute;ria do goleiro Bruno, condenado a 20 anos e 9 meses de pris&atilde;o pelo assassinato de Eliza Samudio e o sequestro e c&aacute;rcere privado do filho Bruninho, em 2010.

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Segundo a coluna de Patr&iacute;cia Kogut, no O Globo, o projeto sobre o atleta, que seria dirigido por Amora Mautner e escrito por Lucas Paraizo, foi cancelado, mas eles ainda t&ecirc;m inten&ccedil;&atilde;o de rodar produ&ccedil;&otilde;es recontando crimes conhecidos.&nbsp;

O ex-palha&ccedil;o e hoje pastor evang&eacute;lico Wanderley Tribeck se pronunciou sobre a representa&ccedil;&atilde;o da escola de samba que levou para a avenida um palha&ccedil;o Bozo - do qual foi o primeiro int&eacute;rprete no Brasil -&nbsp;com a faixa presidencial. Ele gravou um v&iacute;deo que seria, segundo ele, em defesa ao presidente Jair Bolsonaro e para se &quot;defender&quot;.

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&Agrave; coluna de Bela Megale, de O Globo, o religioso justificou que &quot;foi um bom palha&ccedil;o&quot; e, portanto, n&atilde;o faria sentido a refer&ecirc;ncia para criticar o chefe do Executivo. &nbsp;&quot;Como querem denegrir o presidente como uma imagem boa como a do Bozo?&quot;, questionou Wanderley.

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&quot;Me senti na obriga&ccedil;&atilde;o de me defender, mas quero deixar uma coisa clara. Sou pastor evang&eacute;lico, mas amo os cat&oacute;licos, esp&iacute;ritas, macumbeiros, b&ecirc;bados, prostitutas, homossexual, amo todo mundo. N&atilde;o tenho preconceito com ningu&eacute;m. Gosto do presidente Bolsonaro justamente por isso, porque ele &eacute; pessoa boa e querem empurrar que ele &eacute; ruim&quot;, argumentou.

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Jair Bolsonaro chegou a compartilhar o v&iacute;deo do ex-palha&ccedil;o da TV e teria ainda, segundo o pr&oacute;prio ex-Bozo, enviado uma mensagem para o seu celular agradecendo o v&iacute;deo. &quot;&Eacute; um cara muito educado&quot;, caracterizou o pastor Wanderley, que acredita que o contato dele teria ido parar nas m&atilde;os do presidente por interm&eacute;dio do seu filho, possuidor de algum v&iacute;nculo com o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

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E de acordo com Wanderley a notoriedade veio. &quot;As pessoas que hoje tem 40, 45 anos, que eram f&atilde;s do Bozo, entupiram a minha p&aacute;gina, estou com quase um milh&atilde;o de coment&aacute;rios depois desse v&iacute;deo. Eu era um tatu que estava na minha toca e n&atilde;o sa&iacute;a. Eu estou muito alegre. N&atilde;o imaginava que era t&atilde;o querido&quot;.

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Apoiador do presidente desde a sua candidatura ao cargo, quando disse ter &quot;trabalhado&quot; pedindo votos &quot;nas casas, nas cidades e nas igrejas onde passava&quot;, ele afirmou que ama as pessoas do PT. &quot;Amo as pessoas de todos os lados, n&atilde;o quero denegrir um lado para ajudar o outro. Meu interesse &eacute; s&oacute; que as pessoas sejam do bem&quot;.

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Em suas palavras, o v&iacute;deo n&atilde;o seria uma tentativa de autopromo&ccedil;&atilde;o, pois hoje sua dedica&ccedil;&atilde;o total seria destinada a Cristo: &quot;Hoje eu trabalho para Jesus e a fama &eacute; para Jesus, ele &eacute; meu &iacute;dolo. Bolsonaro &eacute; meu amigo&quot;.

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Wanderley admitiu ainda que teria o &quot;maior prazer&quot; em conhecer Bolsonaro e que voltaria a apoi&aacute;-lo em uma nova candidatura. Ele ainda n&atilde;o foi convidado para ir &agrave; Bras&iacute;lia.&nbsp;

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