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Marca Bahia Notícias

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Criada na igreja, drag quenn Gloria Groove lembra preconceito ao se assumir: ‘Hipocrisia’

Criada na igreja, drag quenn Gloria Groove lembra preconceito ao se assumir: ‘Hipocrisia’
Foto: Reprodução / Rede TV!

A cantora e drag queen Gloria Groove foi a entrevistada do “Mariana Godoy Entrevista”, da RedeTV!, desta sexta-feira (27). Inserida no universo artístico desde criança, Gloria, que já cantou em igrejas durante a infância, questionou a genuinidade do que é pregado em algumas congregações.

 

“Foi um escândalo, as pessoas ficaram inconformadas. Recebi ligações de dentro do Ministério informando que a partir do dia em que eu passei no programa tal, montada, eu não poderia mais subir no púlpito, afinal, sou um homem vestido de mulher”, relembrou. “Não entendo muito bem o amor incondicional que a igreja aprende e prega depois. Se é tão incondicional assim, por que as condições? É de uma hipocrisia inimaginável”, completou.

 

Daniel Garcia - seu nome de batismo - entrou na música em 2002, aos sete anos, participando da nova formação do Balão Mágico. Antes do sucesso atual no cenário pop, ele dublou personagens em grandes animações como Hannah Montana, Digimon e Power Rangers. Relembrando as fases da carreira artística, Gloria ressaltou o apoio que recebeu da mãe Gina Garcia, cantora backing vocal no grupo Raça Negra.

 

"Mamãe esteve junto sempre, tentando tirar de mim o melhor que ela podia. Foi ela quem segurou minha barra em todos os momentos, durante os três processos: no de se descobrir gay aos 13, 14 anos, depois no de entender o que eu gostaria de fazer artisticamente e, por fim, no de se aceitar enquanto uma bicha afeminada".