Obras de arte em homenagem &agrave; Independ&ecirc;ncia da Bahia, expostas por sete artistas baianos, est&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o de quem passar pela esta&ccedil;&atilde;o de metr&ocirc; em Piraj&aacute;. A a&ccedil;&atilde;o &eacute; uma iniciativa de uma cervejaria.

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As pe&ccedil;as gr&aacute;ficas confeccionadas pelos artistas mostram um pouco da hist&oacute;ria da independ&ecirc;ncia por meio de momentos e personagens, como a cidade de Cachoeira, a ilha de Itaparica de Maria Felipa, o bairro da Lapinha com Maria Quit&eacute;ria, o Campo Grande com Caboclo, o bairro de Piraj&aacute; e o Corneteiro Lopes.

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Davi Caramelo retratou o Caboclo e a Cabocla, Hor&aacute;cio Leal a cidade de Cachoeira, Camila Monteiro ilustrou Maria Quit&eacute;ria, Geziel Ramos o Corneteiro Lopes, Suzane dos Santos reproduziu Maria Felipa, e a abertura da exposi&ccedil;&atilde;o ficou por conta de Aline Biliu e Milena Giacomo, do Miranda Est&uacute;dio.

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Ap&oacute;s a exposi&ccedil;&atilde;o, as obras ser&atilde;o doadas a uma institui&ccedil;&atilde;o baiana vinculada aos festejos do 2 de Julho.

A banda de forr&oacute; Estakazero e a banda Agentes do Metr&ocirc;, formada por agentes de seguran&ccedil;a do metr&ocirc; de Salvador, gravaram tr&ecirc;s clipes em homenagem ao S&atilde;o Jo&atilde;o que ser&atilde;o exibidos nas Esta&ccedil;&atilde;o Rodovi&aacute;ria e Aeroporto, entre os dias 23 e 25 de junho.

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Segundo o vocalista do Estakazero o convite diferente deixou a banda feliz. &ldquo;Um encontro com m&uacute;sicos que fazem a diferen&ccedil;a no sistema metrovi&aacute;rio da nossa cidade e ainda uma oportunidade de tocar para o nosso p&uacute;blico, que utiliza diariamente o transporte&rdquo; disse L&eacute;o.

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As can&ccedil;&otilde;es escolhidas foram &ldquo;Lua Minha&rdquo;, &ldquo;Frevo Mulher&rdquo;, cl&aacute;ssico de S&atilde;o Jo&atilde;o composta por Z&eacute; Ramalho, e &ldquo;Quando a vida voltar&rdquo;, m&uacute;sica nova da Estakazero lan&ccedil;ada durante a pandemia.

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Os clipes foram produzidos dentro de um dos trens do metr&ocirc;, o mesmo que &eacute; utilizado pelos clientes nas Linhas 1 e 2 do Sistema Metrovi&aacute;rio de Salvador. Por conta da pandemia, as grava&ccedil;&otilde;es foram feitas em um carro vazio, no estacionamento de Piraj&aacute;.

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A banda Agentes do Metr&ocirc; foi criada em 2019 e &eacute; formada por Agentes de Atendimento e Seguran&ccedil;a, que atuam diariamente nas 20 Esta&ccedil;&otilde;es de metr&ocirc; e 7 terminais de &ocirc;nibus administrados pela concession&aacute;ria. &ldquo;Foi a primeira vez que tocamos com uma banda de forr&oacute; do porte da Estakazero, uma experi&ecirc;ncia que mostra como a m&uacute;sica pode fazer a diferen&ccedil;a na vida de muita gente. Nossa ideia &eacute; trazer o sentimento positivo neste per&iacute;odo, fazer nossos clientes sorrirem em tempos t&atilde;o dif&iacute;ceis, atrav&eacute;s do forr&oacute;&rdquo;, explica Josiel Macedo, que &eacute; l&iacute;der de Atendimento, seguran&ccedil;a e m&uacute;sico da banda.

&quot;Gente, olha a Zefa como dan&ccedil;a o xaxiado, &ecirc;ita nega da mul&eacute;stia&nbsp;d&atilde;o cabelo arrepiado&quot;. Quando comp&ocirc;s essa m&uacute;sica, Luiz Gonzaga n&atilde;o imaginava que temas como racismo e machismo poderiam estar relacionados aos seus versos. Fora do que &eacute; tido como &quot;consciente&quot;, a can&ccedil;&atilde;o n&atilde;o toca, em 2019, no &quot;Particulino &agrave; Beira Mar&quot;, que acontece mensalmente em espa&ccedil;os p&uacute;blicos da capital baiana. O evento &eacute; gratuito.

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O &quot;Particulino&quot; &eacute; uma festa de forr&oacute; realizada h&aacute; cinco anos em diversos pontos de Salvador e que n&atilde;o reproduz can&ccedil;&otilde;es de cunho racista, machista ou qualquer outra que n&atilde;o cumpra a premissa b&aacute;sica de ser &quot;consciente&quot; - ou se preferir, politicamente correta.&nbsp;

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A DJ Preta Oster, respons&aacute;vel pela organiza&ccedil;&atilde;o da festa, explica o veto:&nbsp;&quot;S&atilde;o [m&uacute;sicas] de outra &eacute;poca, uma &eacute;poca que se podia falar sobre isso. Hoje n&atilde;o d&aacute; mais para ter esse tipo de discurso, muito pelo contr&aacute;rio, a gente tem que incentivar a igualdade e o respeito &agrave;s diferen&ccedil;as&quot;.

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<a href="/fotos/entretenimento_noticias/36633/mg/72697702_435419043776651_7858706308092919808_n.jpg" target="_blank"><img alt="" src="/fotos/entretenimento_noticias/36633/mg/72697702_435419043776651_7858706308092919808_n.jpg" style="width: 380px; height: 252px;" /></a> 
Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Facebook

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Embora &quot;Dona Zefa&quot; n&atilde;o toque no evento organizado por Preta, outras can&ccedil;&otilde;es do &quot;Rei do Bai&atilde;o&quot; continuam a ser refer&ecirc;ncia para a playlist de Preta.&nbsp;Uma delas &eacute; &quot;Asa Branca&quot;.

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FOMENTO AO FORR&Oacute; 
A proposi&ccedil;&atilde;o da festa, segundo a Preta, surge para proporcionar que mais pessoas acessem o forr&oacute; e que haja uma desmistifica&ccedil;&atilde;o de que o ritmo&nbsp;s&oacute; tem espa&ccedil;o&nbsp;no per&iacute;odo junino. &quot;O forr&oacute; &eacute; um ritmo nordestino, mas que infelizmente enfrenta algumas barreiras, culturalmente falando, e uma delas &eacute; a sazonalidade. Ele &eacute; um ritmo que as pessoas costumam lembrar no S&atilde;o Jo&atilde;o ou no anivers&aacute;rio de Luiz Gonzaga&quot;, lembra a agitadora cultural.

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E se ela pondera a quest&atilde;o da temporalidade musical,&nbsp;&eacute; taxativa em dizer que &quot;existem poucos investimentos p&uacute;blicos no forr&oacute;&quot;. &quot;E privados menos ainda&quot;, complementa.&nbsp;

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O &quot;Particulino&quot;&nbsp;j&aacute; percorreu pontos de Salvador como a Pra&ccedil;a do Farol de Itapu&atilde;, a Ponta de Humait&aacute;&nbsp;e o bairro da Barra. Nas redes sociais, mais de 3 mil pessoas acompanham o perfil vinculado ao projeto, o Forr&oacute; Sound, que tem publica&ccedil;&otilde;es sobre outras iniciativas da cena &quot;chamegada&quot; da cidade. &quot;&Eacute; um cen&aacute;rio que &eacute; fixo, muita gente dan&ccedil;a forr&oacute; em Salvador&quot;, defende.

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Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Facebook

 
PR&Oacute;XIMA EDI&Ccedil;&Atilde;O 
A pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do &quot;Particulino &agrave; Beira Mar&quot; j&aacute; tem data marcada. Em alus&atilde;o ao Dia Nacional do Forr&oacute;, comemorado nesta sexta-feira (13), e ao anivers&aacute;rio de &quot;Gonzag&atilde;o&quot;, o forr&oacute; vai ser no Deck da Praia da Paci&ecirc;ncia, neste domingo (15), a partir das 16h. A organiza&ccedil;&atilde;o, que &eacute; composta por Preta e o DJ Terranova, espera cerca de&nbsp;500 pessoas no local.

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Veja a playlist do evento:

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Notícia

Metrô de Salvador tem programação especial com forró e quadrilha de São João

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