O edital do projeto Janelas de S&atilde;o Paulo, lan&ccedil;ado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) para apoiar apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas nas janelas durante a pandemia do Covid-19, foi suspenso pelo Tribunal de Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo (TJ-SP). A decis&atilde;o se d&aacute;, at&eacute; que a gest&atilde;o municipal detalhe a destina&ccedil;&atilde;o dos valores e garanta que ela n&atilde;o afete servi&ccedil;os essenciais no combate &agrave; epidemia do novo coronav&iacute;rus.

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Segundo informa&ccedil;&otilde;es da coluna de M&ocirc;nica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o juiz Jos&eacute; Gomes Jardim Neto acatou parcialmente pedido de liminar que contestava o or&ccedil;amento de R$ 10 milh&otilde;es destinado para a a&ccedil;&atilde;o cultural. &quot;Sustenta o autor que a inspira&ccedil;&atilde;o na manifesta&ccedil;&atilde;o &#39;volunt&aacute;ria, sem qualquer custo aos contribuintes&#39; dos italianos &eacute; uma ideia absurda, especialmente diante de uma situa&ccedil;&atilde;o presente de calamidade&quot;, reproduz o magistrado os argumentos da a&ccedil;&atilde;o popular.

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Na decis&atilde;o, o juiz pontuou que a iniciativa &quot;tem especial e muito bonita inspira&ccedil;&atilde;o na It&aacute;lia&quot; e que, em sua avalia&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o parece &quot;ser uma ideia simplesmente absurda&quot;. &quot;Todavia, parece ser realmente poss&iacute;vel o questionamento sobre o deslocamento imediato de dez milh&otilde;es de reais a uma ideia que surge em regime de urg&ecirc;ncia&quot;, ponderou o magistrado.&nbsp;

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&quot;A nobre inten&ccedil;&atilde;o de ajudar a classe art&iacute;stica, claramente afetada pelo fato de que as pessoas dever&atilde;o permanecer em casa, deve ser ponderada tamb&eacute;m do ponto de vista or&ccedil;ament&aacute;rio, com o fato de que outras classes profissionais igualmente demandar&atilde;o aux&iacute;lio&quot;, disse o juiz.

Como medida para o enfrentamento da crise provocada pela pandemia do coronav&iacute;rus, o governo do estado de S&atilde;o Paulo lan&ccedil;ou uma linha de cr&eacute;dito especial para o setor cultural, na ordem de R$ 500 milh&otilde;es.

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&ldquo;A crise vai passar, mas &eacute; fundamental que as empresas consigam atravessar este per&iacute;odo n&oacute;s reservamos R$ 500 milh&otilde;es para esta linha de cr&eacute;dito especial, que pode ser acessada pelo site da Desenvolve S&atilde;o Paulo . Toda opera&ccedil;&atilde;o deve ser feita online. As condi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o muito especiais e convidativas: juros de 1,2% ao m&ecirc;s, temos tamb&eacute;m uma car&ecirc;ncia de 12 meses para o in&iacute;cio do pagamento e esses pagamentos poder&atilde;o ser feitos em at&eacute; 60 meses&rdquo;, detalhou o secret&aacute;rio de Cultura e Economia Criativa de SP, S&eacute;rgio S&aacute; Leit&atilde;o.&nbsp;

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&ldquo;O governo de S&atilde;o Paulo est&aacute; muito preocupado com o impacto da crise do coronav&iacute;rus sobre o setor cultural e criativo, tamb&eacute;m sobre o setor de turismo e o com&eacute;rcio. Por isso, por determina&ccedil;&atilde;o do governador Jo&atilde;o Doria, a Desenvolve S&atilde;o Paulo, que &eacute; o banco de investimento do estado de S&atilde;o Paulo, est&aacute; lan&ccedil;ando imediatamente uma linha de cr&eacute;dito especial para capital de giro, com o objetivo de ajudar as empresas desses setores&rdquo;, explicou o gestor.

O Coldplay anunciou que n&atilde;o far&aacute; shows de seu mais novo disco, &ldquo;Everyday Life&rdquo; - com lan&ccedil;amento previsto para esta sexta-feira (22) -, at&eacute; garantir que as apresenta&ccedil;&otilde;es sejam realizadas em um formato ecologicamente sustent&aacute;vel, com um m&iacute;nimo de impacto ambiental.

 
&quot;N&atilde;o vamos fazer turn&ecirc; para este disco. N&oacute;s vamos tirar um ano ou dois para pensar em como nossas turn&ecirc;s podem ser n&atilde;o apenas sustent&aacute;veis, mas como podem ser ativamente ben&eacute;ficas&quot;, revelou o vocalista da banda, Chris Martin, em entrevista &agrave; BBC News (<a href="https://www.bbc.com/news/entertainment-arts-50490700" target="_blank">clique aqui</a>).

 
&quot;Nossa pr&oacute;xima turn&ecirc; ser&aacute; a melhor vers&atilde;o poss&iacute;vel de uma turn&ecirc; sustent&aacute;vel. Ficar&iacute;amos desapontados se n&atilde;o fosse carbono neutro&quot;, garantiu o m&uacute;sico, destacando os desafios para minimizar os danos ao meio ambiente. &quot;A coisa mais dif&iacute;cil &eacute; a parte a&eacute;rea. Mas, por exemplo, nosso sonho &eacute; ter um show sem nenhum uso de pl&aacute;stico, com grande uso de energia solar&quot;, contou. &quot;Todos n&oacute;s temos que buscar a melhor maneira de fazer nosso trabalho&quot;, ressaltou.

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