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Com aporte de R$ 225 mil do Estado, Olodum quer memorial em moldes internacionais

Por Nereida Albernaz

Com aporte de R$ 225 mil do Estado, Olodum quer memorial em moldes internacionais
Foto: Reprodução / Facebook

O Diário Oficial divulgou neste sábado (25) o resultado de uma licitação para a implantação do Centro de Documentação e de Memória do Olodum. Com um montante superior a R$ 225 mil, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) irá contratar a empresa LPG Soluções Eireli EPP para prestação de serviços técnicos nas áreas de biblioteconomia, arquivologia e gestão eletrônica de arquivos do bloco afro. De acordo com o presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, o centro existe desde dezembro de 2015. “A licitação vai permitir que a Bahia tenha o primeiro Centro de Documentação Digital da cultura afro-brasileira contemporânea”, explica. E as ideias não são modestas: JJ, como é conhecido, quer um Centro imponente e que seja comparado a alguns dos melhores memoriais do mundo. “Estamos correndo atrás de recursos para fazer esse centro funcionar no nível de institutos internacionais, como Martin Luther King tem e outros”, admitiu. O representante acredita que o centro se tornará um grande espaço para pesquisas: “A documentação vai estar disponível em formato digital e também permitirá que as pessoas vão ao centro fazer pesquisas de lá. Ele vai democratizar esse acesso”. No local, estarão presentes depoimentos de personalidades como Caetano Veloso, Jorge Amado e Nelson Mandela. João Jorge, que foi informado sobre o resultado da licitação pelo Bahia Notícias, disse que recebeu a notícia com felicidade e reforçou a importância do bloco afro, que é “uma marca baiana que anda pelo mundo”. “É importante ter meios para permitir que essa cultura seja repassada com dignidade e profissionalismo, passando os conceitos do Olodum” concluiu.