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Jovens do Subúrbio Ferroviário produzem ações de comunicação à comunidade

Jovens do Subúrbio Ferroviário produzem ações de comunicação à comunidade
Foto: Divulgação
A apresentação do Aplicativo Subúrbio SSA, que traz informações diversas sobre o Subúrbio Ferroviário de Salvador, e da exposição fotográfica Vamos Contar, com antigas imagens do bairro de Plataforma, marcaram a abertura do Festival Diversidade do Ser, na tarde desta quarta-feira (15). O evento aconteceu na Associação de Moradores de Plataforma (Ampla) e deu início à semana de apresentações dos produtos finais do Projeto Estúdio Multimeios, iniciativa da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), em parceria com a organização não governamental Cipó Comunicação Interativa.
 
As ferramentas de comunicação foram desenvolvidas por jovens do Subúrbio Ferroviário de Salvador, concluintes dos cursos de Produção Cultural (direção e coordenação de produção cultural, produção executiva e assistência de produção) e de Análise de Mídias Sociais. A metodologia do Estúdio Multimeios consiste na formação de diversas turmas de jovens em diferentes linguagens de comunicação, tendo uma linha condutora que aproxima e qualifica a formação nas diversas técnicas: o aprender fazendo. Formandos como a estudante Kerolaine Pereira, 21, moradora do Lobato, que, a partir do curso de Análise de Mídias Sociais, superou o isolamento social. "No início foi difícil participar das aulas e interagir com outras pessoas, mas foi  assim que eu venci a minha timidez, a vergonha que eu tinha para falar, sempre me achando incapaz. Hoje, estar aqui apresentando um aplicativo que eu ajudei a construir é uma superação para mim". 
 
Quem também fala com entusiasmo é o estudante Ruan Roberto,16, morador de Fazenda Coutos, um dos alunos que ajudou a construir a exposição fotográfica Vamos Contar. "Além de me preparar para o mercado de trabalho, eu aprendi muito sobre a história do Subúrbio Ferroviário, através das fotos antigas que buscamos nos acervos públicos e também nas casas dos moradores mais velhos. Eles contaram histórias sobre lugares, como a fábrica de tecidos e o antigo cine clube, que hoje abriga o Centro Cultural, além de outros lugares que, para nós, ainda eram desconhecidos".