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O cirurgião Marcos Leão está em São Paulo para presidir o XXI Congresso Brasileiro de Corurgia Bariatrica e Metabolica. É o primeiro grande evento presencial de cirurgia no pós pandemia, com cerca de 1500 médicos participantes de todo o pais e mais de 20 palestrantes internacionais.
Sim, sim, sim!!!! A gente já viu muito dela nas últimas temporadas, mas a boa notícia é que as makes neon são a febre do momento, muito usadas no pré- verão Brasil 2021.
Carolina Freitas, poetisa sensível e de muitos recursos manda-me um bilhete reclamando da solidão da pandemia ,“até as agruras da covid se tornaram mais do mesmo” , e falando que como sempre encontrou guarida no ato de escrever. “Falta uma paixãozinha, então escrevo a isto e a tudo o mais que me sufoca”. É isso Carol a coisa ficou tão feia que só a beleza da poesia é capaz abrandar enquanto não chegamos todos a um porto seguro, que é a população vacinada, renovada e pronta para a festa. Gente nasceu para brilhar e ser feliz, lembra de quem disse isso? Ele mesmo. Leia os poemas de Carol, você vai gostar. Carlos Navarro Filho
Autodeclarada como veterana na vida pública, a deputada federal baiana Alice Portugal (PCdoB-BA) assumiu pela segunda vez, no início deste ano, a presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Em conversa com o Bahia Notícias, a parlamentar comentou os problemas pelos quais o setor artístico tem passado e criticou o governo federal, que segundo ela nada fez pela cultura durante a pandemia e elegeu a área como “sua inimiga número um”. “O governo sustenta-se numa guerra cultural, ideológica, tenta imprimir valores ultraconservadores ao nosso Brasil multicultural e entende que a cultura é nefasta, entende que a cultura tem que ser punida, que as leis de incentivo precisam ser inclusive canceladas. Então, se não fosse a ação suprapartidária do Congresso Nacional, nós estaríamos numa situação de terra arrasada, coisa que não está longe de ser atingida por causa do baixo valor de verbas que são destinadas à cultura em nosso país”, declarou Alice. Durante o bate-papo com o BN, a deputada falou também do legado da Lei Aldir Blanc, construída por várias mãos e aprovada “em função da ampla aliança que nós conseguimos firmar com os diversos setores da Câmara”. Segundo a parlamentar baiana, além de socorrer os fazedores de cultura, a lei emergencial resultou em um “saldo organizativo maravilhoso”, com a criação de secretarias e departamentos de cultura em diversos municípios brasileiros, “onde nunca se imaginou ter”. Alice Portugal comentou ainda a dificuldade para aprovar a Lei Aldir Blanc e a oposição do governo, sobretudo do titular da Secretaria Especial da Cultura, Mario Frias, para que as leis Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo avancem. “Olha, o secretário de cultura é um inimigo da cultura. Ele, infelizmente, trabalha armado, assedia moralmente servidores. Ele abomina qualquer financiamento à cultura, ele defende que a arte se auto financie e desconhece que o Brasil é um país onde não foi construído o que se chama no meio, um mecenato, ou seja, as elites nunca financiaram as artes”, disparou a presidente da Comissão de Cultura da Câmara. Alice atribui ao secretário papel importante e negativo no direcionamento da cultura no país, além de criticar a queda no orçamento para o setor e a paralisação das políticas públicas. “Seu Mario Frias é o indutor desse desmonte, é o coordenador dessa desativação do setor cultural do Brasil. É algo que realmente nós vamos ter que analisar inclusive as responsabilidades públicas desse tipo de ação, como a questão da Fundação Cultural Palmares, que numa diligência encontramos o patrimônio completamente desorganizado e dilapidado”, afirmou a deputada, segundo a qual a “estagnação institucional” da Secult se dá de forma “deliberada”, para construir “o novo padrão cultural do Brasil”. Na entrevista, Alice Portugal comentou ainda casos emblemáticos como o incêndio da Cinemateca Brasileira, a censura do Festival de Jazz do Capão e os problemas na Fundação Cultural Palmares, cujo presidente retirou nomes de personalidades negras homenageadas, tentou se desfazer de parte do acervo da fundação e, recentemente, acabou afastado da gestão de pessoas pela Justiça, após denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da instituição (clique aqui). “Estamos vivendo na Fundação Palmares uma tentativa de apagamento da historicidade do negro no Brasil. É muito grave, é um crime o que está acontecendo na Fundação Cultural Palmares”, avalia a parlamentar, que narrou ainda cenas “vertiginosas” vistas por ela durante diligência realizada nas instalações da Palmares. Diante dos mais variados problemas identificados na condução das políticas culturais no Brasil, a deputada baiana falou da atuação da Comissão de Cultura da Câmara, que segundo ela acabou fazendo o papel de um “Ministério Público da Cultura” nos últimos tempos, por ter que desempenhar tarefas de fiscalizar, investiga, atuar no judiciário e legislar para proteger o setor. “Olha, sou veterana em vários comandos políticos e nunca participei em um que fosse tão plural, pela necessidade e pela dimensão do ataque que a cultura tem sofrido”, afirmou.
Quando expliquei para algumas pessoas que estava lendo “Sol da Meia-Noite” – a versão do sucesso mundial “Crepúsculo” contada por Edward Cullen –, fui questionada por que eu estava lendo de novo, se era a mesma história. Quando terminei o livro, tive a confirmação: de fato, é exatamente a mesma história, mas isso não significa que seja igual.
Lázaro Ramos e diretor Lula Buarque de Hollanda /Foto: Divulgação
O baiano Lázaro Ramos foi a primeira e única opção do diretor Lula Buarque de Hollanda para protagonizar o longa-metragem “O Vendedor de Passados”, adaptação do livro homônimo do angolano José Eduardo Agualusa, que estreia no Brasil nesta quinta-feira (21). No filme, Lázaro vive Vicente, um jovem que ganha a vida criando e vendendo passados para pessoas que desejam modificar suas histórias. Sua vida dá uma guinada quando conhece Clara, uma bela e enigmática cliente, interpretada por Alinne Moraes. Em princípio, o ator achou estranho o convite para o papel, já que na obra original o personagem é albino, mas depois entendeu a proposta de Lula de Hollanda e se envolveu completamente no projeto. “Eu falei ‘mas Lula, o personagem no livro é albino, você vai me chamar por quê? ’. Eu já conhecia e adorava o livro, mas se fosse para ser daquelas adaptações que tentam fazer exatamente o livro, as descrições do personagem não eram as minhas. Mas aí ele falou, ‘não, eu acho que a sua escalação é acertada porque eu acho que a gente tem que fazer o nosso vendedor de passados. A gente tem que pegar esse personagem e esse tema e contar nossa história’. Eu achei depois que era uma escolha sábia, porque esse livro, essa história e esse tema realmente potencializam várias visões. E o livro tem algumas características que são muito regionais. É um livro que se passa em Angola, tem um narrador bem especifico, e que para transpor para o cinema seria difícil. Eu acho que a gente acabou fazendo um filme que fala de temas muito pertinentes para o hoje em dia, para nossa realidade”, lembra Lázaro.
Lázaro Ramos é Vicente, um jovem que vende passados e vê sua vida estremecer ao conhecer Clara, interpretada por Alinne Moraes / Foto: Divulgação
Este homem vendedor de passados intrigou o diretor, que pensou que a história, originalmente vivida em Angola, poderia acontecer em qualquer país. “Achei o personagem muito original, ele poderia ser no Japão, nos Estados Unidos, e aí o que eu propus ao autor foi trazer esse personagem para o Rio de Janeiro. Ele gostou da ideia e a partir daí se desenvolveu o roteiro”, conta Lula de Hollanda, sobre o processo de concepção do filme. “Na verdade, o personagem tem algumas coisas autobiográficas. Assim, eu sou carioca, nasci no Rio de Janeiro. E eu queria trazer umas questões também do homem contemporâneo na parte de sentimentos, por exemplo, porque um carioca de 30 anos, bonito, vai se apaixonar e querer se envolver com alguma pessoa? Então, até o momento que aparece essa cliente para o Vicente, que é uma pessoa que pede para ele criar um passado do nada, uma mulher belíssima que Alinne Moraes interpreta, a vida dele está na boa, depois que aparece esse elemento desestabilizador”, explica Lula, acrescentando que, no primeiro momento, ele e Agualusa pensaram juntos quem poderia precisar de passados no Brasil. Ele sugeriu o tema da cirurgia plástica. Tem até um personagem que é inspirado nisso, que é o médico, porque o Brasil é campeão de cirurgia plástica e você fazer essas cirurgias é uma forma de mudar o seu passado também. E aí a gente inventou outras coisas”, conta.
Confira o trailer de "O Vendedor de Passados"
Após o processo de concepção da ideia, a parceria com Lázaro Ramos se consolidou. “Eu sou fã do trabalho dele. Foi um prazer enorme trabalhar com Lázaro, ele entrou de corpo e alma no desenvolvimento do projeto, que acho que é a etapa mais importante no amadurecimento do roteiro. A gente ficou um mês ensaiando, todas as frases foram repensadas. Então foi uma grande ajuda, ele acabou como produtor executivo também do filme, participou de muitas decisões e está sendo fundamental no lançamento”, diz Lula sobre a união com o ator baiano, que pretende cada vez mais investir e se envolver com o que se passa atrás das câmeras. Este movimento tem sido evidenciado nos projetos atuais de Lázaro, que, pelo “desejo de aprender a entender a indústria do cinema brasileiro”, participa como produtor associado. “Acho que tem muita coisa para aprender, principalmente porque quero passar para trás das câmeras. Então eu estou lá, em cada filme eu participei de um jeito diferente. Alguns eu participei convencendo atores, outros indo atrás de recurso, captação financeira, os formatos foram bem variados. Neste, além de ter carga horaria um pouco maior do que tinha nos outros filmes, participei no processo de discussão de roteiro, de indicação de algumas empresas para procurar captação, na relação política com alguns membros da equipe. Foi muito variado, e algumas coisas era só estar perto para entender e dar um ‘pitaquinho’”, conta Lázaro, que, de fato, deu muitos palpites e ajudou a conduzir a história através de reflexões sobre a relação entre as pessoas e o tempo.
Como produtor associado, Lázaro Ramos participou de todo processo do filme / Foto: Reprodução
No filme, o passado é traduzido como o conjunto de histórias que as pessoas vivem ou acreditam ter vivido. Neste contexto, para Lázaro, existem vários indícios de que o trabalho de seu personagem, o vendedor de passados, é um serviço realmente é possível a partir do desejo de pessoas comuns. “Sabe que eu acho que é possível? [criar um novo passado] Apesar dos mecanismos de você desvendar um mistério, de localizar documentações falsas, acho que ainda é possível. Há pouquíssimo tempo teve uma menina que passou 30 dias no quarto dela, e, somente através das redes sociais, convenceu a família inteira, os amigos e os seguidores, de que estava na Tailândia, só com Photoshop e mudando umas coisas atrás, na casa dela”, lembra o ator baiano, acrescentando que “existem pessoas que criam perfis falsos, que têm esse perfil durante 10 anos e que ficam ali vivendo uma outra vida, que ninguém nem sabe quem é essa pessoa. Que fala coisas, vende coisas, se mostrando ser outra pessoa que ela não é, mas independente dessa verossimilhança, dessa possibilidade, ou não, eu acho que tem uma coisa que o filme traz, que é a insatisfação com a passagem do tempo, com quem nós somos, com a nossa história, ou com a nossa identidade. A insatisfação com a passagem do tempo, se você for pensar, as cirurgias estéticas, a quantidade que a gente tem aqui no nosso brasil é gigante. Então essa insatisfação com a passagem do tempo está toda hora aí. Foi essa a inquietação do personagem, com a insatisfação com o tempo. E tem uma pergunta que hoje em dia, a cada hora que passa, é mais feita. ‘Onde é que mora a verdade? Como é que você acessa informação de qualidade? Hoje em dia que você tem um monte de blog, um monte de site, a imprensa oficial, qual é a versão que é a mais fiel à realidade? Então nosso tema é esse”, explica Lázaro, convidando o público para uma reflexão.
A retomada das atividades econômicas e, em especial, dos eventos, tem feito com que os profissionais do segmento inovem cada vez mais e surpreendam os convidados em momentos tão esperados. Com mais de uma década de atuação no setor, a chef Fernanda Possa - que lidera ao lado de Juliana Bacelar um buffet que leva o seu nome e assina grandes festas por todo o país – fala sobre de um dos mais importantes elementos das celebrações, dando dicas que tornam a comemoração inesquecível. “O buffet é uma das principais colunas da festa. A gastronomia encanta os convidados. Daí o porquê de nos preocuparmos com cada detalhe”, frisa Fernanda.
Imagino que, nesta pandemia, o medo de se expor na rua somado às restrições de funcionamento das academias esteja tornando a tarefa de cuidar do corpo uma missão quase impossível. As funções de quase todos nós, ao menos, se duplicaram - em especial as dos homens casados e com filhos -, andamos exaustos e, muitos de nós, engordamos bastante. Trata-se, portanto, mais de uma necessidade de cuidar da saúde, do bem-estar e do emocional do que de cultuar o corpo.