O grupo baiano OQuadro lan&ccedil;ou, nesta sexta-feira (5), seu novo disco &ldquo;Preto Sem A&ccedil;&uacute;car&rdquo;. Com 15 faixas, o &aacute;lbum traz o hip hop com sotaque, express&otilde;es e suingue da Costa do Cacau, no Sul da Bahia. Segundo os integrantes, o disco &eacute; um brinde ao povo preto e &agrave; luta, sem precisar &ldquo;ado&ccedil;ar&rdquo; as dificuldades da vida.

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&ldquo;Falamos do homem natural, que n&atilde;o abre m&atilde;o da sua hist&oacute;ria, da sua ancestralidade, para ser aceito. Os corpos que fogem de um padr&atilde;o est&eacute;tico, que est&atilde;o nas ruas e que tensionam a ocupa&ccedil;&atilde;o dos espa&ccedil;os&rdquo;, afirma Ric&ocirc; (voz/baixo) sobre o novo trabalho, que conta com participa&ccedil;&atilde;o de nomes como Jorge Du Peixe, Ellen Ol&eacute;ria, X&ecirc;nia Fran&ccedil;a, Vanessa Melo, Russo Passapusso.

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&ldquo;&lsquo;Preto sem a&ccedil;&uacute;car&rsquo;. Ele por ele mesmo. Raiz. N&atilde;o mais se vendo instru&iacute;do a ocidentalizar princ&iacute;pios. Totalmente fora dos moldes acad&ecirc;micos de postura e pensamentos&rdquo;, define Rans Spectro (voz). &ldquo;Outro conceito &eacute; o plantador de cana de a&ccedil;&uacute;car, que eventualmente fica preto por causa da fuligem - criada por conta da queimada para fermenta&ccedil;&atilde;o. O trabalhador que fica preto com aquilo e n&atilde;o tem o a&ccedil;&uacute;car, os lucros. Que na real &eacute; escravizado&rdquo;, acrescenta.

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Para Izolag o disco &eacute; direto, com total liga&ccedil;&atilde;o com a cria&ccedil;&atilde;o dos seus integrantes. &ldquo;E traz uma mensagem simples de entender: o preto sem a&ccedil;&uacute;car j&aacute; &eacute; gostoso. O a&ccedil;&uacute;car &eacute; apenas um confeito. Somos musicais, artistas, pensadores e n&atilde;o precisamos deste doce para mastigar o que a gente faz, nem do endosso de ningu&eacute;m&rdquo;, afirma.

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Assinada por Izolag e ORIXAFRICANO, a capa do projeto tamb&eacute;m traz muito do conceito. Nela, um preto toma caf&eacute; em uma x&iacute;cara banhada a ouro, enquanto sua mulher pinta seu cabelo.&nbsp;

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Ou&ccedil;a o disco:

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O Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult), realiza a 17&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do evento, entre os dias 27 e 30 de julho, &agrave;s 10h, atrav&eacute;s do YouTube e do Facebook. As lives prop&otilde;em a discuss&atilde;o sobre as encruzilhadas vividas pelo setor fundamental da cultura na sociedade.

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Cerca de 1,5 mil pesquisadores de todo o Brasil e de outros pa&iacute;ses participam dos quatro dias da programa&ccedil;&atilde;o, seja nas 15 mesas coordenadas, nos tr&ecirc;s Di&aacute;logos Emergentes, nas quatro mesas especiais ou na apresenta&ccedil;&atilde;o de artigos em um dos 20 grupos de trabalho e nas atividades culturais que incluem mostra audiovisual e lan&ccedil;amento de livros.

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O p&uacute;blico tamb&eacute;m vai poder acompanhar as quatro mesas especiais: &ldquo;A Cultura na encruzilhada&rdquo;, &ldquo;Impactos da Covid-19 na Cultura: avalia&ccedil;&atilde;o da Lei Aldir Blanc&rdquo;, &ldquo;Brilho e Resist&ecirc;ncia &ndash; Mesa em homenagem &agrave; Baga de Bagaceira&rdquo; e &ldquo;Cultura: entre a lida e a vida&rdquo;. Promovido pelo Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Cult) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o encontro ter&aacute; formato online pelo segundo ano consecutivo, em respeito &agrave; necessidade de distanciamento social que o momento exige.

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A mesa &ldquo;A Cultura na encruzilhada&rdquo; contar&aacute; com a presen&ccedil;a do senador Paulo Rocha (PT/PA), autor da Lei Paulo Gustavo, da cantora e compositora Margareth Menezes e da professora Natalia Coimbra, coordenadora do evento, sob a media&ccedil;&atilde;o do ator Jackson Costa. Seguido de debate aberto ao p&uacute;blico, o encontro ter&aacute;, ainda, participa&ccedil;&otilde;es especiais da deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ), autora da Lei Aldir Blanc, e da Orquestra Sinf&ocirc;nica da Bahia.

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SERVI&Ccedil;O 
O QU&Ecirc;: 17&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura 
QUANDO: 27 e 30 de julho, &agrave;s 10h 
ONDE: Canal do <a href="https://www.youtube.com/user/Enecult" target="_blank">YouTube</a> e <a href="https://www.facebook.com/grupo.cult" target="_blank">Facebook</a> 
VALOR: Gratuito

Cantor, compositor e pesquisador musical e de fus&otilde;es r&iacute;tmicas, o baiano D&atilde;o faz um passeio por diferentes vertentes e deriva&ccedil;&otilde;es do samba em seu novo disco, &ldquo;Sambadelic #2020Tal&rdquo;. Com um total de dez faixas, o projeto prev&ecirc; lan&ccedil;amentos de singles acompanhados de clipes, todo m&ecirc;s, no Youtube do artista.&nbsp;

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A primeira m&uacute;sica, &ldquo;Menina do Cabelo Black&rdquo;, sai nesta sexta-feira (28). Em ritmo de samba funk, rock e tamanquinho, estilo musical criado no Candeal, a can&ccedil;&atilde;o &eacute; uma parceria com a Rapper Udi Santos e JP Castelhano dos My Friends. A letra exalta a beleza da mulher negra e &eacute; um enfrentamento ao preconceito. &nbsp;

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Al&eacute;m desta, outras tr&ecirc;s faixas j&aacute; est&atilde;o prontas e ser&atilde;o lan&ccedil;adas na sequ&ecirc;ncia, a exemplo de &quot;Olha o Samba Sinh&aacute;&quot;, uma releitura da obra do sambista carioca Candeia, que resgata o samba de roda do Rec&ocirc;ncavo, com nuances do samba rock, samba funk e o rap como express&atilde;o urbana em homenagem ao sambista. O projeto Sambadelic #2020Tal ter&aacute; ainda homenagens a bandas baianas &nbsp;de samba reggae e ijex&aacute; como Olodum e Il&ecirc; Aiy&ecirc;.&nbsp;

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&ldquo;Eu continuo bebendo da fonte do universo da black music, por&eacute;m, dessa vez, eu trago um cheiro muito mais brasileiro das coisas que eu vou apresentar com o Sambadelic #2020Tal. Estou super animado para dar essa renovada, essa repaginada nesse novo momento na carreira&rdquo;, afirma D&atilde;o.&nbsp;

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O nome do projeto &eacute; uma brincadeira com a banda Funkadelic, pioneira da m&uacute;sica funk na d&eacute;cada de 70 nos Estados Unidos, mas tamb&eacute;m famosa por fus&otilde;es r&iacute;tmicas, influenciada pelos movimentos musicais populares de todo mundo, como o rock psicod&eacute;lico, soul e R&amp;B. &ldquo;Eu pego a m&uacute;sica negra brasileira e essas deriva&ccedil;&otilde;es do samba e come&ccedil;o a brincar com isso. As pessoas podem esperar um D&atilde;o mais ousado, a fim de dialogar com o que est&aacute; acontecendo de mais moderno na m&uacute;sica baiana e brasileira. Tem muita gente boa surgindo e est&aacute; na hora da gente dialogar com essa turma, de brincar de fazer fus&otilde;es&rdquo;, destaca o artista.&nbsp;

Notícia

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