Entre os dias 26 e 28 de mar&ccedil;o, o Frequ&ecirc;ncias Preciosas vai realizar seu 1&ordm; Congresso, que tem como foco principal cantoras e compositoras negras e afro-amer&iacute;ndias. Em tr&ecirc;s dias de programa&ccedil;&atilde;o, com palestras e mesas-redondas abertas ao p&uacute;blico, ser&atilde;o abordados assuntos ligados &agrave; gest&atilde;o de carreira na m&uacute;sica independente, entre outros temas que permeiam a ideia do projeto.

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Idealizadora da a&ccedil;&atilde;o, a cantora e produtora cultural Viviane Pitaya pontua que o encontro &eacute; oriundo da cria&ccedil;&atilde;o da Frequ&ecirc;ncias Preciosas, plataforma de a&ccedil;&otilde;es culturais que desenvolve um importante trabalho de mapeamento e divulga&ccedil;&atilde;o de trabalhos musicais de cantoras e compositoras brasileiras da m&uacute;sica independente. O congresso, assim, tem como miss&atilde;o dar visibilidade aos trabalhos e produ&ccedil;&atilde;o musical feitos por mulheres negras e afro-amer&iacute;ndias que n&atilde;o s&atilde;o vistos e que n&atilde;o chegam ao grande p&uacute;blico.

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&quot;Ap&oacute;s desenvolver um projeto em parceria com outros artistas independentes, fiquei com vontade de pesquisar artistas como eu, negras, cantoras, compositoras, de outras cidades e de Salvador tamb&eacute;m, para saber como elas estavam fazendo para difundir sua arte. Da&iacute; surgiu o desejo de criar a plataforma e, agora, do congresso&quot;, resumiu. O Congresso Frequ&ecirc;ncias Preciosas &eacute; contemplado por um dos pr&ecirc;mios da Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos (FGM), por meio da Lei de Emerg&ecirc;ncia Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos do governo federal.

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Entre os participantes, nomes importantes do cen&aacute;rio cultural nacional como Dani Ribas, Cristhiane Faria, Dani Rodrigues, &Iacute;tala Herta, Thiago Felix, Indy Naise, Alex Pinto, entre outros. Al&eacute;m deles, o encontro tem como madrinha uma grande representante da m&uacute;sica brasileira, que h&aacute; anos conduz a carreira de forma independente, inspirando outras artistas: Margareth Menezes, cantora e compositora com mais de 30 anos de carreira e &iacute;cone do AfroPop.

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Programa&ccedil;&atilde;o 
A sequ&ecirc;ncia de atividades ser&aacute; iniciada com a palestra da diretora da Sonar Cultural Consultoria e professora de m&uacute;sica business, Dani Ribas, na pr&oacute;xima sexta-feira (26), &agrave;s 10h, atrav&eacute;s da plataforma Zoom. Na ocais&atilde;o, ser&aacute; abordada a import&acirc;ncia de dominar e conhecer os n&uacute;meros no streaming e nas redes sociais para artistas independentes. A participa&ccedil;&atilde;o &eacute; gratuita e pode ser agendada por meio do link (<a href="https://linktr.ee/frequenciaspreciosas" target="_blank">clique aqui</a>).

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&Agrave;s 15h do mesmo dia, a jornalista especializada em produ&ccedil;&atilde;o e gest&atilde;o cultural Silvia Abreu e a multiartista Bia Nogueira s&atilde;o as convidadas da mesa redonda &quot;Coletividade e o Mercado Cultural&quot;. Com media&ccedil;&atilde;o da produtora cultural Carol Morena, Silvia e Bia ir&atilde;o debater sobre a import&acirc;ncia da coletividade nas produ&ccedil;&otilde;es culturais, como os coletivos dialogam com o mercado da m&uacute;sica e os artistas independentes podem se fortalecer coletivamente, entre outros assuntos ligados &agrave; tem&aacute;tica.

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No s&aacute;bado (27), a programa&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a com Dani Rodrigues, diretora da Foco na Miss&atilde;o Produ&ccedil;&otilde;es e Merchandising, que fala sobre &ldquo;Gest&atilde;o de carreira para uma artista independente&rdquo;, em momento mediado pela artista Iane Gonzaga. &Agrave;s 15h, &eacute; a vez da mesa-redonda &ldquo;Afroempreendedorismo feminino para gest&atilde;o art&iacute;stica e cultural perif&eacute;rica em 2021&rdquo;, com media&ccedil;&atilde;o de Udi Santos, rapper e idealizadora do selo musical EUMELANINA Produ&ccedil;&otilde;es, e tendo como convidadas Cristhiane Faria, fundadora da Griot Assessoria, ag&ecirc;ncia de Comunica&ccedil;&atilde;o especializada em artistas, eventos, afroempreendedores e criadores de conte&uacute;do negros, e Indy Naise, cantora e compositora.

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A maratona de atividades se encerra no domingo (28), com o produtor musical e fundador da produtora IS&Eacute;, Alex Pinto, abordando as &ldquo;Tend&ecirc;ncias do mercado independente e relacionamento com marcas&rdquo;, com media&ccedil;&atilde;o da artista baiana Aiace. Ela tamb&eacute;m mediar&aacute; &agrave; tarde, &agrave;s 15h, o papo entre a consultora e empreendedora social &Iacute;tala Herta e o produtor musical e gestor de carreira Thiago F&eacute;lix sobre &ldquo;Empreendedorismo e Inova&ccedil;&atilde;o para impulsionar carreiras e neg&oacute;cios criativos&rdquo;.

Artistas baiano de diversas linguagens art&iacute;sticas poder&atilde;o participar da 1&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Festival Balaiano, que&nbsp;vai selecionar apresenta&ccedil;&otilde;es de teatro, m&uacute;sica e dan&ccedil;a, mostras de fotografia, filmes e artesanato para compor a sua programa&ccedil;&atilde;o.

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O festival acontece de forma online, atrav&eacute;s do YouTube, em dois finais de semana consecutivos, 12, 13 e 14&nbsp; de mar&ccedil;o e 19, 20 e 21 do mesmo m&ecirc;s. Os trabalhos selecionados para participar do evento tamb&eacute;m receber&atilde;o uma premia&ccedil;&atilde;o. As inscri&ccedil;&otilde;es s&atilde;o gratuitas e acontecem de 10 a 16 de fevereiro, atrav&eacute;s do site do festival.

 
A iniciativa tem como objetivo contemplar a diversidade cultural do estado da Bahia atrav&eacute;s de seus seis macroterrit&oacute;rios e propor uma rede colaborativa entre esses artistas. A equipe da curadoria, respons&aacute;vel pela sele&ccedil;&atilde;o dos candidatos, ser&aacute; composta por representantes de diferentes segmentos art&iacute;sticos da capital e do interior e pretendem selecionar 12 apresenta&ccedil;&otilde;es musicais, 12 performances, 6 exposi&ccedil;&otilde;es fotogr&aacute;ficas e 6 curtas-metragens de produ&ccedil;&atilde;o baiana e independente para integrar o evento.

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De acordo com os coordenadores do projeto, Andr&eacute; Oliveira, Edmilia Barros e Angela Marques, a proposta &eacute; evidenciar grupos criativos pouco conhecidos e engaj&aacute;-los a interagir com artistas semelhantes, como forma de fortalecer e disseminar as produ&ccedil;&otilde;es por todas as regi&otilde;es do estado. Cada dia do festival ter&aacute; um dos macroterrit&oacute;rios em destaque e homenagear&aacute; uma personalidade local que tem especial contribui&ccedil;&atilde;o &agrave;s artes e cultura baiana.

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Al&eacute;m da realiza&ccedil;&atilde;o do festival, o projeto tem como prop&oacute;sito criar um banco cultural para integra&ccedil;&atilde;o de artistas baianos atrav&eacute;s de um site. A ideia &eacute; disponibilizar um espa&ccedil;o para cadastro de profissionais das mais diversas &aacute;reas art&iacute;sticas para promover encontros, debates e o fomento da arte produzida no estado.

A primeira edi&ccedil;&atilde;o do Valsa Salvador est&aacute; com as inscri&ccedil;&otilde;es abertas at&eacute; o dia 30 de janeiro. O festival on-line tem o intuito de atrair grupos de valsa da capital baiana para trazer a riqueza e energia da categoria de dan&ccedil;a atrav&eacute;s dos jovens e adultos. A inscri&ccedil;&atilde;o &eacute; gratuita e pode ser realizada atrav&eacute;s do formul&aacute;rio disponibilizado pela organiza&ccedil;&atilde;o (<a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdvts6OY218Ow_bwZHGGSjI2tBydP7ZG8G9R_St_epQbJOY2g/viewform." target="_blank">clique aqui</a>).

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Para se inscrever, os grupos devem enviar um v&iacute;deo com dura&ccedil;&atilde;o de 1 a 3 minutos, com no m&iacute;nimo dois bailarinos em uma das m&uacute;sicas que constam no regulamento do evento. Todos os grupos selecionados receberam um cach&ecirc; por suas participa&ccedil;&otilde;es mais o pr&ecirc;mio em dinheiro e o trof&eacute;u para os melhores do dia.

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O concurso virtual acontecer&aacute; no dia 11 de abril e ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal oficial no YouTube do projeto. Al&eacute;m do concurso, haver&aacute; uma oficina de produ&ccedil;&atilde;o cultural para os dirigentes dos grupos de valsa.

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&ldquo;A categoria valsa de concursos j&aacute; existe h&aacute; mais de 20 anos. No entanto, essa &eacute; a primeira edi&ccedil;&atilde;o do Valsa Salvador trazendo consigo a vers&atilde;o virtual, por conta da pandemia. Temos como objetivo movimentar a categoria da valsa, fazendo com que os grupos que passaram o ano de 2020 parados se movimentem. Sendo assim, movimentar&atilde;o tamb&eacute;m a arte e a cultura no meio jovem das periferias&rdquo;, afirma uma das produtoras, Adrielle Couto.

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