Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Cinco anos após filmagens, ‘Bonitinha, mas ordinária’ chega aos cinemas

Cinco anos após filmagens, ‘Bonitinha, mas ordinária’ chega aos cinemas
Mais uma adaptação da peça de Nelson Rodrigues “Bonitinha, mas ordinária” chega aos cinemas nesta sexta-feira (23). Com direção de Moacy Góes, o longa tem a atriz Letícia Collin no papel de Maria Cecília, que já foi vivido por Odete Lara e Lucélia Santos em produções anteriores. Na época das filmagens, Letícia tinha apenas 18 anos e se diz orgulhosa da sua coragem ao assistir o filme. “Bonitinha, mas ordinária” conta a história de Edgar (João Miguel), um homem pobre que recebe a proposta de se casar com a filha de seu chefe por dinheiro, Maria Cecília. Mas Edgar é apaixonado por Ritinha (Leandra Leal) e vive uma perturbação mental ao ser pressionado para aceitar a proposta do patrão. Letícia, que foi revelada pelo seriado “Sandy e Junior” aos oito anos, nunca tinha feito cenas de nudez e diz que encarou com seriedade o papel, que tem um caso de estupro como mote para o enredo. “Como eu conhecia a peça antes de fazer o teste e falávamos muito sobre o texto, eu estava muito preparada. Não tinha nenhuma surpresa. Incomoda se você não sabe se vem. A história gira em torno da cena do estupro... É uma cena delicada, de exposição. Dramaturgicamente a cena do final é mais difícil do que a do estupro”, comparou, em entrevista ao G1. Sobre o impacto da história para o público, que terá classificação 16 anos nos cinemas, Letícia diz que não é nada chocante. “Não é uma história completamente absurda. Não é de choque. A gente tem contato com isso, são personagens reais, intensos, polêmicos. Acaba sendo contemporâneo por esse olhar. O mais legal é pensar que está em cartaz um filme do Nelson Rodrigues. Eu fico feliz por fazer parte disso. Estamos usando o que ele escreveu, o que deixou, para continuar pensando na vida, na arte”.