Dolores Duran ganha biografia assinada por Rodrigo Faour
A intérprete brasileira Dolores Duran, morta em 1959, aos 29 anos,ganha biografia escrita pelo jornalista Rodrigo Faour. "Dolores Duran - A Noite e as Canções de uma Mulher Fascinante" tem mais de 500 páginas que contam a breve vida da cantora e compositora. O livro repara injustiças históricas, ressaltando que, apesar de ter escrito uma série de letras sofridas, Dolores Duran era alegre, divertida e contadora de piadas. Muitos registros fotográficos raros estão estampados em quase 50 páginas. Parte do interesse de Rodrigo Faour se deve ao fato de Dolores ser a compositora mais gravada da música brasileira. "A Dolores teve mais música regravada do que a Rita Lee", diz. A relação profissional do autor com Dolores começou em 2010, quando ele organizou a caixa "Os Anos Dourados de Dolores Duran" (EMI).
"Coletei uma série de depoimentos. Sentei para escrever o encarte e, quando me dei conta, já tinha mais de 20 laudas. Mostrei para minha mãe, e ela disse: 'Você está louco? Vai colocar isso numa caixa? Isso dá um livro!'". A biografia foi autorizada tanto pela irmã quanto pela filha adotiva de Dolores, as quais permitiram também que Faour escrevesse sobre a vida pessoal da intérprete e compositora.
"Coletei uma série de depoimentos. Sentei para escrever o encarte e, quando me dei conta, já tinha mais de 20 laudas. Mostrei para minha mãe, e ela disse: 'Você está louco? Vai colocar isso numa caixa? Isso dá um livro!'". A biografia foi autorizada tanto pela irmã quanto pela filha adotiva de Dolores, as quais permitiram também que Faour escrevesse sobre a vida pessoal da intérprete e compositora.
"Só consigo compará-la ao Noel [Rosa], em termos de genialidade e vivência. O que dizer de uma pessoa que estudou até a 5ª série, que cantava em diversos idiomas, era autodidata, intelectual, politizada e que convivia em um ambiente machista e falava o que pensava?", diz Faour. As informações são da Folha de S. Paulo.