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Marca Bahia Notícias

Notícia

Gaby Amarantos fala sobre influências do Pará: 'Posso abusar no figurino e ser quem eu sou'

Por Adrielle Coutinho | Fotos: Ian Fraguas

Gaby Amarantos fala sobre influências do Pará: 'Posso abusar no figurino e ser quem eu sou'
Cantora conversou com o BN antes do show
 

O tecnobrega do Pará vive seu momento de ascensão, presente nas mais importantes premiações e predominante em rádios e trilhas de novela. Um dos seus expoentes com mais destaque nacional é a cantora Gaby Amarantos. No último sábado (15), a artista esteve em Salvador pela primeira vez, apresentando o disco “Treme” na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, e conversou com o Bahia Notícias. 

Segundo a artista, seu estado de origem contribui diretamente para a sua liberdade estética nos palcos. “Recebo influências diretas de onde eu nasci. No Pará é tudo muito colorido, perto da floresta, da fauna e da flora e a periferia contribui com a liberdade visual. Assim, posso abusar no figurino e ser quem eu sou”, afirmou. A cantora destaca a vontade de levar o nome de Pará para o resto do Brasil, o que, de acordo com ela, também é feito pela banda Calypso. Gaby diz manter uma relação muito boa com Joelma e Chimbinha, mas ainda não conversou sobre a possibilidade de uma parceria musical, embora as pessoas esperem e cobrem muito.
 

Apesar de ter sido rotulada, no início de carreira, como “Beyoncé do Pará”, Gaby afirmou que quer ser reconhecida pelo seu trabalho. Ela admite, no entanto, admirar a cantora com quem é comparada. A artista surgiu em Recife, no carnaval de 2010, no Rec Beat. “Na hora da apresentação, o teclado queimou e eu fiquei sem nada para tocar. A única coisa que daria para fazer na hora era tocar a música Single Ladies e, para completar, eu ainda estava com um maiô preto. Depois disso a imprensa começou a me divulgar como uma Beyoncé do Pará e ficou”. 
 
A paraense ficou conhecida em todo o Brasil com a música “Xirley”, quando se apresentou na premiação brasileira da MTV, o VMB. Na noite do show, dividiu palco com o grupo Garotas Suecas e a Banda Uó. Para ela, entre as novas bandas do cenário alternativo, o trabalho da Gang do Eletro se destaca. “A banda é do Pará, eles entendem demais a sonoridade. "O som é muito forte, como se fosse um punk rock do tecnobrega. Em geral, gosto muito”, elogiou. Uma das convidadas, no início deste ano, para participar do bloco "Os Mascarados", Gaby deve estar de volta à cidade para a folia de momo de 2013. "Já recebi convites para subir com artistas em trios", garantiu.