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Chega de fome

Por Paulo Lebram

Chega de fome
Foto: Acervo pessoal

Sabe o caro leitor o nome do Ministro da Pesca e Aquicultura, não? Eu também não! Sabemos da fome.


Agravando a insegurança alimentar, padecemos da política de comercio exterior, que no afã de obter superávits na balança comercial, retira dos nossos pratos, produtos alimentícios, dentre eles, carnes, açúcar, soja, café, frutas, etc.,  que irão enriquecer os cardápios chineses, europeus, americanos, japoneses, árabes e outros.      

 

Brasil, é um dos maiores países do mundo, em reserva de água doce, além de possuir um litoral de 8.500Km.  São dezenas de rios com curso superior à 1.000 km, destacando-se o Amazonas, com 6.992 Km, o  São Francisco com 2.700 km, lagos, lagoas, represas, 909 barragens, açudes, pantanais e incontáveis corpos hídricos.     

 

Apesar do quanto demonstrado,  inexiste qualquer política em relação aos pescados, sejam de água doce ou salgada, fontes de proteína, indispensáveis à alimentação.          

 

Os mesmo são encontrados na natureza, em abundância e disponibilidade infindáveis, em todas as regiões e rincões do país, em permanente reprodução, e com poucos  danos ao meio ambiente, além de propiciar elevado número de empregos.     

 

Desnecessários grandes e demorados investimentos, para obtenção dos referidos produtos naturais, que independem de áreas, fazendas, sítios, currais, aviários, equipamentos, implementos e um sem numero de itens, somente visíveis nas milionárias feiras de agropecuária, (você já viu alguma feira nacional de pescados?), bem como de alimentação, incluídos capim, feno, rações, grãos e  outros itens, além da obtenção de sementes, plantação, adubação, rega, espera de  crescimento ou engorda, vacinação, vermífugação, aplicação de  defensivos  agrícolas, colheita, etc. E ainda depender do clima, estações do ano e intempéries.

 

Os financiamentos necessários poderão vir da iniciativa privada, bancos de desenvolvimento, bancos de fomento, bancos oficiais, bancos privados, estados, municípios e governo federal.               

 

São 70.794 políticos com mandatos, do presidente aos vereadores, que poderiam fazer um movimento apartidário no sentido de reduzir a fome no Brasil, através da disponibilização dos produtos citados.     

 

Para finalizar, acreditamos que um programa sério, desburocratizado, e com o apoio afetivo e efetivo de todos os políticos que representam nossa grande nação, em curto espaço de tempo poderemos dar fim à miséria alimentar!

 

*Paulo Lebram é empresário

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias