Carreiras UniFTC: Habilidades sociais indispensáveis no trabalho
É inegável que as habilidades técnicas e um currículo altamente qualificado são necessários para adentrar e permanecer ativo no mercado de trabalho, certo? Certo! Contudo, sabe-se também que nem sempre esse fluxo ocorre de maneira linear, isso porque nem sempre os melhores, tecnicamente, entram ou permanecem no mercado. Então, o que pode contribuir para que isso aconteça? Nesse sentido, aponta-se para fatores relacionados a Inteligência Emocional e Relações Interpessoais.
As relações interpessoais, ou seja, a relação entre pessoas, grupos e instituições, demandam competências e habilidades que fundamentam a inteligência emocional, que está relacionada à capacidade de identificar e lidar com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos. Ou seja, é uma habilidade que permite que as pessoas gerenciem melhor seus sentimentos e a forma que agirão com base neles. Isso posto, além de autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia, a inteligência emocional conta com as habilidades sociais, que são o conjunto de capacidades envolvidas nas interações sociais. Competência essa que pode ser aprendida e desenvolvida no intuito de relações interpessoais e profissionais mais autênticas, significativas e saudáveis.
Sendo assim, podemos afirmar que ter um currículo cujo repertório de habilidades sociais é desenvolvido, torna-se um diferencial no mundo do trabalho, o qual demanda profissionais que saibam trabalhar em equipe, o que envolve tomada de decisão e resolução criativa de conflitos e, principalmente, saibam interagir de forma positiva com as pessoas, ou seja, a competência técnica, isolada, não basta. Estamos no mundo com-e-entre contato com as pessoas, e o trabalho funciona dentro desse campo de relações.
Sendo assim, nesse campo de variáveis que interferem na qualidade das relações no trabalho e na importância das habilidades sociais algumas estratégias emergem como facilitadoras desse processo, então algumas sugestões podem contribuir nessa construção, como por exemplo, investir na colaboração mútua entre as pessoas, evitando exercer a competição, ou seja, maior colaboração, o que envolve o processo de comunicação. Bem como, conhecer e aceitar as diferenças, de certo, optar pela resolução de conflitos, ao invés de estimulá-las, e usar a assertividade nos relacionamentos, isto é, ser assertivo com empatia, pautado na compreensão e flexibilidade de comportamento, ou seja, adequar-se às situações e pessoas. Ponto fundamental da questão, para o desenvolvimento de tais competências e habilidades, é preciso desenvolver o autoconhecimento! E você, conhece-te a ti mesmo?