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Carreiras UniFTC: Nem só de salário vive o trabalhador; reduza o turnover na empresa

Por Elisângela Julião

Carreiras UniFTC: Nem só de salário vive o trabalhador; reduza o turnover na empresa
Foto: Arquivo Pessoal

A tecnologia é fator indiscutível de sucesso das empresas, mas não podemos esquecer que as pessoas também o são! Portanto, ter a melhor tecnologia é tão importante quanto investir nos valores humanos e nas pessoas. Considerar o estado emocional e espiritual dos trabalhadores torna o ambiente humanizado e colaborativo, além de construir vínculos de confiança e empatia, retendo talentos. Afinal de contas, nem só de salário vive o trabalhador. Concorda?

 

Estudos apontam, que não é o salário que retém grandes talentos nas empresas, mas o significado que o trabalho tem para essas pessoas. Mesmo por que com o passar do tempo, os bons salários já terão garantido o conforto e os bens almejados. Mas, se não houver fatores subjetivos aliados a esse “bom salário”, o profissional deve se questionar acerca do porquê está ali e para quê está fazendo esse ou aquele trabalho. Ou seja, vai perceber o real sentido do seu trabalho e não havendo identidade com o que faz, buscará novas oportunidades, sem foco no valor salarial e sim nas realizações e oportunidades de desafios.

 

A motivação de permanecer ou não na empesa, não se resume ao “bom salário”, mas a questões relacionadas ao trabalho em si, ao dia a dia, às pessoas, como: trabalhar aqui é agradável? As pessoas inspiram confiança? Há clima organizacional positivo? Sou tratado como uma “peça de máquina” ou como “ser humano”? Meu trabalho é útil para alguém? Essas perguntas passam a existir de modo a trazer o entendimento sobre o sentido dessa atividade laboral para aquele trabalhador, desencadeando na sua decisão de ficar ou sair da empresa.

 

Entender como o trabalho traz significado às pessoas é um fator de redução do turnover. É importante compreender a relevância do estabelecimento de vínculos saudáveis entre o funcionário e o seu trabalho a partir da prática da espiritualidade nas organizações. Espiritualidade não é religiosidade. Espiritualizar os espaços laborais é
entender e respeitar a vida interior das pessoas, dando sentido ao seu trabalho. É proporcionar às pessoas a sensação de pertencimento a uma comunidade, de se sentirem valorizadas, úteis, alegres, escutadas e de serem olhadas nos olhos.

 

Quando foi a última vez que você olhou para seus colaboradores?
Costumo dizer, que em terra de polegares, quem troca olhares é rei! Vivemos de cabeças baixas, ignorando a presença e importância das pessoas. Um olhar define uma trajetória... Experimente!

 

*Elisângela Julião é Mestra em Administração, Incentivadora de Pessoas e Professora da Rede UniFTC

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias