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Carreiras UniFTC: Saúde mental associada a transtornos alimentares

Por Cattiúscia Bromochenkel

Carreiras UniFTC: Saúde mental associada a transtornos alimentares
Foto: Arquivo Pessoal

Com a mudança no padrão estético atual, amplamente disseminado nas mídias sociais, a autocobrança de muitas pessoas tem aumentado gerando busca excessiva por este padrão, o que pode contribuir para o surgimento de transtornos. A prevalência é maior em mulheres, tendo seu início geralmente na adolescência e início da vida adulta. Estarmos atentos é fundamental, assim como levar em consideração que outros grupos etários podem manifestar sinais e sintomas, inclusive na infância.  


Os transtornos alimentares são compostos por alterações de longo prazo no padrão alimentar ou no comportamento relacionado à alimentação, que podem variar entre o consumo compulsivo, redução drástica do consumo, muitas vezes associados a distorção de autoimagem e a sofrimento psíquico intenso. Para ser considerado transtorno, as alterações alimentares precisam gerar impactos na saúde física e no funcionamento psicossocial das pessoas. 


Esses diagnósticos são incluídos atualmente nas classificações internacionais de doenças como pertencendo ao grupo de transtornos mentais. Na maior parte dos casos, estão relacionados ao autocontrole regulatório falho e à alimentação, ou sua restrição, estão ligados aos centros cerebrais de recompensa, muitas vezes, envolvendo mecanismos comuns aos da dependência química. Dentre os transtornos mais comuns encontram-se o transtorno alimentar restritivo, a anorexia nervosa, bulimia nervosa e a compulsão alimentar.


Atentar-se a perda ou ganho de peso significativos, deficiência nutricional, impacto nas relações psicossociais, alterações na percepção da autoimagem, uso excessivo de laxantes e diuréticos, vômitos autoinduzidos, episódios recorrentes de compulsão alimentar e principalmente o sofrimento psicológico e social gerado por estes, além de considerar fatores de risco como: histórico familiar, ansiedade excessiva, alterações frequentes no humor e transtornos do neurodesenvolvimento são fundamentais para a condução adequada dos casos. Ao notar os sintomas é indicado buscar ajuda especializada.

 

*Cattiúscia Bromochenkel é Psicóloga, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde (PPGES) e coordenadora do curso de Psicologia da UniFTC Jequié
 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias