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Eu fico com o Brasil

Por José Carlos Aleluia

Eu fico com o Brasil
Foto: Agência Câmara

"A dificuldade é uma desculpa que a história nunca aceita". 

 

Repito a frase do jornalista americano Edward R. Murrow como premissa para refletir sobre o cenário eleitoral e o caminho a seguir em favor do Brasil, do nosso futuro e contra o populismo mais rasteiro que a nossa democracia há de enfrentar.

 

Na ocasião, Murrow comentava o discurso inaugural de Kennedy, em 1961, auge da Guerra Fria e da tensão de um mundo dividido sob a ameaça de uma tirania comunista contra a liberdade ocidental. A história novamente nos traz a este cenário. Dessa vez, criado pelo revanchismo de um partido de esquerda que abandonou qualquer resquício de republicanismo e de respeito à democracia liberal. 

 

Sim, o processo eleitoral é movido por paixão. Mas a política também exige responsabilidade, razão e, acima de tudo, coragem. Coragem para não ficar em cima do muro do politicamente correto diante da ameaça real de uma fraude política alimentada por fundamentalismo ideológico e incitação ao culto personalista de um criminoso. Estamos enfrentando um gigantesco movimento de manipulação popular feito à luz do dia. Qualquer neutralidade neste momento faz parte da mesma fórmula da indiferença que permite que ditaduras se perpetuem.

 

Por isso eu escolho o Brasil. Sou um parlamentar que sempre teve lado. Nunca deixei um dia de minha vida de fazer oposição à esquerda, seja no Brasil, seja na Bahia. Sempre enfrentei de cara limpa e peito aberto, denunciando governos que tentaram -- e ainda tentam -- controlar nossas instituições. Mantive a coerência nos piores momentos, quando a máquina política em seu auge tentou "extirpar" a direita no parlamento. Não, coragem nunca me faltou.

 

Sou o autor do pedido de cassação do registro partidário do PT por associação a organizações supranacionais, como o Foro de São Paulo, o que é proibido pela Lei Eleitoral. Fui à ONU combater as mentiras da ex-presidente Dilma, quando tentou forjar uma narrativa de vitimização, usando a diplomacia brasileira a serviço de interesses partidários.

 

Estarei sempre em defesa de valores cristãos e humanistas. Acredito ser este um dever de quem conhece a tragédia do Socialismo do Século XX e que vê a história se repetindo com o caos na Venezuela diante da total derrota dos mecanismos de controle democrático. Sabe que a estratégia é a mesma que tentaram e ainda tentam impor aqui.

 

Se a política é a arte do consenso, todos que pertencem ao campo da democracia e do respeito às liberdades precisam estar unidos em defesa da Constituição, do bom funcionamento das instituições e da garantia da continuidade das iniciativas de combate à corrupção. 

 

Somos uma nação maior do que qualquer projeto de poder. Entre a esquerda e o Brasil, eu escolho o Brasil. Seja no primeiro, seja no segundo turno.

 

* José Carlos Aleluia é Deputado Federal e Presidente do Democratas-BA

 

* Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias