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OMS aconselha sexo seguro até oito semanas após retorno de áreas afetadas por Zika

OMS aconselha sexo seguro até oito semanas após retorno de áreas afetadas por Zika
Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
Pessoas que estão retornando de áreas afetadas pelo vírus zika devem fazer sexo seguro ou abster-se por pelo menos oito semanas, e não quatro como havia sido divulgado. O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Christian Lindmeier, disse que a recomendação, que duplica o intervalo previamente recomendada pela OMS, veio depois que cientistas descobriram que o vírus permanece nos fluidos corporais e no sangue por mais tempo do que se pensava. De acordo com O Globo, Lindmeier acrescentou, ainda, que caso o homem de algum casal esteja planejando uma gravidez tenha sintomas da doença, o período de abstinência ou sexo seguro deve aumentar para seis meses.  “As pessoas devem praticar sexo seguro ou abster-se durante pelo menos oito semanas, se retornarem de áreas afetadas”, disse o porta-voz, acrescentando que as novas diretrizes "vão refletir o que temos aprendido sobre a doença e suas complicações". Em fevereiro, a evidência de que a infecção com o zika em mulheres grávidas é a causa de má formação congênita conhecida como microcefalia, e de outras anormalidades cerebrais graves em bebês, fez com que a OMS declarasse um estado de emergência de saúde global em fevereiro. O porta-voz da OMS afirmou que os cientistas ainda estão pesquisando acerca do tempo em que o vírus pode ser rastreado na saliva, mas que até agora os testes foram inconclusivos. “Tudo isso está sendo estudado para ver onde mais podemos encontrar o vírus e quanto tempo ele permanece lá”, afirmou Lindmeier.