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Podcast Bengalas explica benefícios e serviços de uma Concierge 60+

Podcast Bengalas explica benefícios e serviços de uma Concierge 60+
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O serviço de concierge já é bastante conhecido em hotéis. Auxiliar hóspedes, tirar dúvidas e até fazer reservas em restaurantes e compras urgentes estão entre os benefícios oferecidos. Mas você já ouviu falar do "Concierge 60+"? A alternativa pode ajudar idosos e seus familiares com um acompanhamento no dia a dia, como companhia para consultas médicas ou alguma atividade que a pessoa com idade mais avançada precise ou queira fazer. E para debater mais sobre esse serviço, que pode fazer diferença na rotina, o Podcast Bengalas convidou nesta terça-feira (23) a concierge Silvia Clenice.

Podcast Bengalas: Oftalmologista Sandro Gramacho debate papel do homem no cuidado com idosos

Podcast Bengalas: Oftalmologista Sandro Gramacho debate papel do homem no cuidado com idosos
Foto: Divulgação
Pesquisas apontam que, na maioria das vezes, o cuidado com idosos é relegado às mulheres da família. Filhas, netas e noras são responsabilizadas e acabam sobrecarregadas pelas funções demandadas por uma pessoa com idade mais avançada. E este retrato é visto diariamente pelo oftalmologista Sandro Gramacho, que atua com doenças degenerativas. No novo episódio do Podcast Bengalas, o especialista debate sua experiência no cuidado, e a importância dos homens nesse processo.

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Maximizando o Potencial: O Impacto dos Profissionais de Felicidade Corporativa nas Organizações
Foto: Divulgação

No atual cenário corporativo, marcado por uma competição incessante e uma dinâmica acelerada, as empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de investir em estratégias que impulsionem o desempenho e a satisfação de seus colaboradores. Nessa perspectiva, a presença de profissionais especializados em felicidade corporativa, como o Chief Happiness Officer ou Felicitador, emerge como um diferencial crucial para promover ambientes de trabalho mais coesos, harmoniosos e produtivos.

 

Um dos pilares fundamentais desse profissional é criar e sustentar um ambiente de trabalho positivo e saudável. Estudos revelam que empresas com uma cultura organizacional positiva têm 2,5 vezes mais probabilidade de ter colaboradores engajados do que aquelas que negligenciam esse aspecto crucial.

 

O Felicitador desempenha um papel vital na identificação de oportunidades de melhoria nos processos e práticas organizacionais. Por meio de abordagens fundamentadas na ciência da felicidade, esse profissional propõe e implementa mudanças que contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável, feliz e produtivo.

 

Estudos apontam que problemas relacionados à saúde mental custam às empresas cerca de US$ 1 trilhão por ano em produtividade perdida, destacando a importância de investir na felicidade dos colaboradores como uma medida preventiva e rentável.

 

Ambientes de trabalho felizes e saudáveis têm um impacto direto no desempenho e na produtividade dos colaboradores. Empresas que priorizam a felicidade e o engajamento dos funcionários observam um aumento de 3&% na produtividade , 300% em inovação, 31% em vendas, 200% em criatividade e uma redução de 65% na rotatividade de funcionários e de 125% em diagnósticos de síndrome de burnout. 

 

Além disso, a promoção da saúde e bem-estar dos colaboradores está correlacionada com maior satisfação do cliente e melhoria dos resultados financeiros da empresa.

 

O livro recentemente publicado "Felicidade se Aprende", escrito por mim em colaboração com 23 ex-alunos todos certificados como Felicitadores, é um testemunho tangível da importância e do impacto positivo desses profissionais nas organizações. A obra não apenas oferece conhecimento teórico embasado, mas também insights práticos derivados da experiência de cada autor. Recomendamos enfaticamente a leitura deste livro inspirador para líderes, gestores e profissionais interessados em desenvolver estratégias inteligentes para o sucesso sustentável das organizações modernas.

 

*Sandra Teschner é autora do livro “Felicidade se aprende”, especialista em ciência da felicidade. Como fundadora do Instituto Happiness do Brasil promove a capacitação de profissionais para o bem-estar no trabalho, “Chief Happiness Officers”, em parceria com a Must University Florida. Baiana e empreendedora social.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Uso prolongado de celular pode causar lesões na mão

Por Fernando Azevedo Filho

Uso prolongado de celular pode causar lesões na mão
Foto: Divulgação

O celular está cada vez mais presente na vida das pessoas em todo o planeta, que dedicam grande parte do seu tempo para navegar em redes sociais, trocar mensagens, jogar e assistir, especialmente no Brasil. De acordo com o levantamento do portal ElectronicsHub, os brasileiros ficam em 2º lugar entre os que mais passam tempo no celular. O uso prolongado do telefone móvel, no entanto, pode acarretar problemas nas mãos. Isso porque, a prática de movimentos repetitivos durante o manuseio do celular pode desencadear várias lesões no sistema musculoesquelético, especialmente nas mãos, que possuem estruturas pequenas e delicadas.


Portanto, as ações frequentes realizadas no celular podem resultar em sintomas como desconforto, dores e dormência. Além disso, há a possibilidade de desenvolver lesões articulares, como a tendinite, e o surgimento da conhecida Lesão por Esforço Repetitivo (LER), que geralmente se manifesta através de sintomas como dor, formigamento, fraqueza, rigidez e alta sensibilidade.


Os indivíduos com propensão à tendinite são mais suscetíveis ao surgimento frequente de dor e à limitação das funções. Se nenhuma ação preventiva for adotada, o paciente pode desenvolver tendinopatia, agravando o processo degenerativo. Em situações mais graves, há o risco de progressão para osteoartrite, também conhecida como artrose.


Assim, para tratar as lesões causadas pelo uso excessivo do celular, é crucial realizar uma avaliação individual de cada paciente. Em muitos casos, a simples redução do uso do telefone móvel já proporciona respostas positivas. Alternativamente, pode-se adotar um tratamento conservador, incluindo fisioterapia e medicamentos. Contudo, em estágios avançados, a intervenção cirúrgica pode se tornar necessária.


*Fernando Azevedo Filho é ortopedista e especialista em mãos da Clínica CICV - Centro Integrado da Coluna Vertebral.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Medicina Integrativa auxilia no alívio das dores pós dengue

Por Walter Viterbo

Medicina Integrativa auxilia no alívio das dores pós dengue
Foto: Divulgação

A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) emitiu alerta no último dia 28 de março indicando que, com mais de 3,5 milhões de casos de dengue registrados no primeiro trimestre do ano, o continente americano pode registrar em 2024, o pior surto da doença em toda a história. O Brasil aparece em primeiro lugar no ranking, com quase 3 milhões de casos e 758 mortes, seguido pelo Paraguai e Argentina; cenário que nos preocupa, enquanto cidadãos e comunidade de saúde.

 

Diante de uma epidemia em todo o Brasil, com todos os efeitos colaterais evidentes, como aumento do número de internações, uso de medicações de alto custo e com grandes efeitos colaterais e sequelas. Posso afirmar que a palavra chave é: prevenção.

 

A acupuntura estimula o organismo a fortalecer a função natural de reação contra diversas doenças, aumentando a resistência corporal e melhorando o sistema imunológico. Nesse contexto, sem dúvidas, o método da acupuntura pode prevenir o agravamento da doença, justamente por aumentar a resistência do organismo com a diminuição dos efeitos, sintomas e até mesmo o risco de morte.

 

Durante a fase ativa da doença, conseguimos através da acupuntura atuar nos sintomas desconfortáveis e agressivos para baixar a febre alta, diminuir as dores no corpo e de cabeça, o cansaço, náuseas e vômitos. Na fase da síndrome pós-viral, a terapia melhora a condição física e psíquica dos pacientes contribuindo para o retorno às suas atividades laborais e cotidianas em geral de forma mais rápida, o que resulta em melhor qualidade de vida.

 

A dengue pode ser fatal em casos graves, principalmente no quadro hemorrágico, que podem levar a complicações diversas de saúde, afetando diferentes partes do corpo. Os sinais de agravamento incluem sintomas como dificuldade para comer, vômitos, dor abdominal e presença de manchas vermelhas na pele; já as complicações são caracterizadas por desidratação grave, problemas no fígado, coração, neurológicos e/ou respiratórios. Os casos mais complicados são comuns nos grupos de risco, como crianças, idosos, pessoas com comorbidades pré-existentes, gestantes e imunossuprimidos. 

 

Os resultados dependem do perfil de cada paciente, uma vez que, pessoas sem doenças pré-existentes e com hábitos de vida saudáveis respondem mais rápido ao tratamento. Mas, mesmo quem tem comorbidade, por exemplo, os resultados positivos são garantidos. É importante destacar que a Medicina Tradicional Chinesa não substitui a abordagem convencional para diagnóstico e tratamento da dengue.

 

*Walter Viterbo é médico anestesiologista, acupunturiatra e clínico da dor.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Quais são os perigos de fazer dietas restritivas por conta própria?
Foto: Divulgação

A relação da alimentação saudável com a boa qualidade de vida já não é novidade para ninguém. Contudo, a conscientização nunca é demais. É por isso que é sempre importante chamar atenção para os riscos associados a má alimentação, seja pelo consumo excessivo de alimentos pobres em nutrientes ou pela adoção de dietas restritivas, que podem causar uma série de problemas a longo prazo, prejudicando a saúde e o bem-estar.

 
Quando o cardápio é restritivo, o organismo sofre devido a carências nutricionais, gerando sintomas fisiológicos e psicológicos. Além disso, é uma prática ineficaz, pois oferece resultados rápidos e a pessoa acaba ganhando mais peso do que eliminou no início. Ou seja, são dietas que não funcionam e têm efeitos colaterais, como cansaço, falta de energia, fadiga, queda de cabelo, funcionamento inadequado do intestino e baixa imunidade, entre outros problemas como risco aumentado para o desenvolvimento de distúrbios alimentares. 

 

Restringir drasticamente a alimentação impulsiona o reganho de peso porque, além de gerar ansiedade e irritação. Isso porque dieta restritiva gera pensamentos obsessivos por alimentos como doces, carboidratos, pães e massas, o que pode fazer a pessoa ganhar mais peso do que a quantidade que eliminou. O caminho para o emagrecimento duradouro precisa vir de uma relação saudável com a alimentação e isso se dá a partir da mudança de hábitos consciente e do equilíbrio entre macro e micronutrientes.

 

Fora o reganho de peso, a restrição alimentar também afeta os ossos, reduz os níveis hormonais, contribui para a perda de massa muscular, sobrecarrega órgãos como o fígado e os rins e compromete o metabolismo. A eliminação de peso que essas dietas prometem ocorre muito mais pela perda de água e massa muscular do que uma efetiva redução da gordura corporal. Depois de um tempo, o corpo passa a economizar energia e diminuir o gasto calórico, deixando o metabolismo mais lento. Portanto, é essencial equilibrar os macronutrientes e micronutrientes para a manutenção do peso.

 

Por isso, antes de iniciar qualquer dieta ou buscar uma mudança nos hábitos alimentares é importante buscar orientação com um nutricionista, que deve fazer uma avaliação personalizada do paciente para entender qual é a estratégia adequada para ele, de acordo com suas necessidades. 

 

A alimentação é algo complexo e individual, além de ser extremamente importante para o funcionamento adequado do organismo, por isso, mesmo com suas particularidades, qualquer dieta precisa contemplar todos os grupos alimentares de forma inteligente.

 

*Carolina Dias é nutricionista, fisioterapeuta e fundadora da Clínica Carolina Dias, além de criadora do programa de Emagrecimento Mereço+.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Explante mamário: moda ou realidade?

Por Fellipe Barbosa

Explante mamário: moda ou realidade?
Foto: Divulgação

Nos últimos tempos, a remoção de implantes mamários, o chamado explante da prótese de silicone, vem sendo uma crescente no Brasil. Muitas mulheres que um dia realizaram o desejo da cirurgia de implante de prótese estão agora buscando o caminho inverso. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) de 2021, houve um aumento de 20% nas cirurgias de explante e a perspectiva para 2024 é que esse número se mantenha ou até cresça ainda mais.


Além da mudança do perfil das mulheres que vêm buscando o explante, outros fatores também contribuem nessa busca como questões de saúde. No cenário atual, o explante de silicone reflete uma mudança significativa no conceito da beleza e da saúde feminina. Cada vez mais as mulheres estão mais conscientes na busca pelo seu próprio bem-estar e não de perspectivas sociais.


Na medicina, a cirurgia de explante da prótese de silicone pode parecer um tabu, mas deve ser encarada como mais um procedimento mamário, considerado como uma reconstrução de mama. Para manter a beleza, a estética e o bem-estar, se torna muito comum também, na decisão pelo explante, as mulheres optarem pela realização de outras técnicas de mamoplastia, como a mastopexia ou lipoenxertia, cirurgia plástica nas mamas indicada para corrigir a flacidez dos seios e reposicionar os mamilos, deixando-os com um aspecto mais harmonioso. Esses procedimentos são importantes porque os seios podem ficar flácidos após a retirada da prótese de silicone.


É preciso mencionar que o explante muitas vezes é indicado pela vontade do paciente e ao pensar em realizar uma cirurgia é crucial estar atento e muito bem informado sobre riscos e benefícios para tomar uma decisão. Novas técnicas cirúrgicas permitem realizar o explante com menos riscos e maiores resultados estéticos e o procedimento vem se tornando  mais frequentes e com resultados cada vez mais satisfatórios.


A cirurgia de explante de silicone costuma ser tranquila e relativamente rápida. O processo de recuperação é semelhante ao da cirurgia de mamoplastia, sendo necessário seguir com todas as recomendações médicas. Alguns dos principais cuidados com a saúde e bem-estar após a cirurgia é fazer uso das medicações orientadas pelo médico, manter uma alimentação saudável e equilibrada, ter uma rotina constante de acompanhamento médico.


O explante de silicone é uma decisão pessoal e importante. É fundamental estar informada e segura sobre os benefícios e desafios do procedimento e a melhor forma é buscar um profissional qualificado e experiente que poderá orientar a paciente de forma transparente para que o resultado final saia como esperado.


*Fellipe Barbosa é Cirurgião Plástico e CEO da Afiora Saúde.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Lipedema: o que é e como tratar a doença que leva ao acúmulo de gordura em partes do corpo
Foto: Divulgação

O lipedema é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo anormal de tecido adiposo nos membros, especialmente nas coxas, culotes, quadris e pernas. É uma doença crônica do sistema vascular que atinge principalmente as mulheres. De acordo com o Instituto Lipedema Brasil, estima-se que cerca de 10% da população feminina em todo o mundo seja afetada por essa condição. Recentemente, a modelo e empresária Yasmin Brunet revelou publicamente que também enfrenta essa doença durante sua participação no programa Big Brother Brasil 24, trazendo visibilidade sobre o lipedema para um público mais amplo.


O lipedema pode causar não apenas preocupações estéticas, devido ao acúmulo desordenado de gordura nas áreas afetadas, mas também sintomas físicos, como dor, sensibilidade, inchaço, hematomas espontâneos nas pernas e o aparecimento de varizes. Além disso, mesmo com esforços para perder peso, muitas pessoas com lipedema têm dificuldade em emagrecer nas pernas. 


As causas específicas do lipedema ainda não são completamente claras, porém, evidências apontam para a influência de fatores genéticos e hormonais em seu desenvolvimento. Alterações hormonais durante a gravidez, puberdade e menopausa podem desencadear ou aumentar os sintomas. Assim, o lipedema geralmente tem sido diagnosticado em adolescentes e mulheres jovens.

 

Além disso, o lipedema é uma doença frequentemente confundida com outras questões de saúde, como obesidade, linfedema e celulite. Isso ocorre devido às semelhanças dos sintomas visíveis, como acúmulo de gordura nas pernas, inchaço e alterações na textura da pele. No entanto, é importante reconhecer que caracteriza-se pela distribuição específica de gordura e uma série de sintomas físicos, como dor e sensibilidade aumentadas. Por esse motivo, é crucial buscar a orientação de um especialista para receber um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento apropriado.

 

Quais são os tratamentos indicados?

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do lipedema são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A médica explica que, geralmente, isso envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo dieta, exercícios físicos, terapia de compressão e, em alguns casos, cirurgia. 


Uma dieta balanceada e exercícios regulares podem controlar o peso e melhorar a saúde geral, enquanto a terapia de compressão reduz o inchaço e melhora a circulação, e o tratamento de varizes, quando for o caso, para tratar a insuficiência venosa    . Procedimentos complementares, como terapias manuais específicas com a equipe de fisioterapia, também são muito úteis. 


Em algumas situações, a cirurgia plástica de lipoaspiração pode ser considerada para remover o excesso de gordura em algumas áreas. É fundamental trabalhar em conjunto com uma equipe médica especializada para desenvolver um plano de tratamento personalizado e garantir o melhor resultado possível, garantindo assim uma vida com mais qualidade e bem-estar para essas pacientes que sofrem com a doença. 


*Maria Clara Sanjuan é médica angiologista, cirurgiã vascular e sócia da Clínica Sanjuan

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Infecção por HPV em pessoas com baixa imunidade

Por Emanuela Pimenta

Infecção por HPV em pessoas com baixa imunidade
Foto: Divulgação

O Papilomavírus Humano, mais conhecido popularmente como HPV, é uma das infecções virais mais comuns em todo o mundo, afetando milhões de pessoas anualmente. Enquanto em muitos casos o sistema imunológico consegue combater o vírus com eficácia, em pacientes imunossuprimidos o controle e a eliminação desse agente patogênico é mais difícil. Isso acontece devido à  resposta incompleta ao HPV e à grande capacidade do vírus de "escapar" do sistema imune, deixando o corpo, por mais tempo, exposto à infecção. 

 

As lesões causadas pelo HPV em indivíduos imunossuprimidos podem ser mais extensas, persistentes e recorrentes. Essa infecção está envolvida na ocorrência de diversos outros acometimentos, sobretudo, os com potencial neoplásico para cânceres, como o cervical, anal, vaginal, peniano e orofaríngeo, além do condiloma acuminado e das verrugas genitais. As estratégias de prevenção recomendadas para esse público requer uma abordagem multidisciplinar e individualizada para minimizar os riscos associados a essa infecção e garantir a saúde e o bem-estar desses pacientes.

 

Isso inclui monitoramento regular para detecção precoce e tratamento de lesões precursoras de câncer, em alguns casos, ajustes na terapia imunossupressora para fortalecer a resposta imunológica do paciente contra o Papilomavírus Humano, a promoção de práticas sexuais seguras, o uso consistente de preservativos e principalmente, a aplicação da vacina, quando apropriado e indicado pelo especialista, de preferência a que contém nove variantes do vírus. O paciente deve optar por receber sua dose antes do início do uso de imunossupressores, caso não tenha sido vacinado previamente.

 

*Dra. Emanuela Pimenta é reumatologista na clínica IBIS – Salvador, pertencente ao Grupo CITA (Centros Integrados de Terapia Assistida), referência em tratamentos de doenças autoimunes no Brasil.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Mês da Conscientização do Autismo: quais são os avanços na educação inclusiva?
Foto: Ana Varjão / Divulgação

O mês de abril é reconhecido como o período de Conscientização do Autismo, com o objetivo de disseminar informações para combater a discriminação e o preconceito contra aqueles que vivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O calendário é uma oportunidade para destacar os avanços da inclusão escolar, promovendo ambientes educacionais mais acessíveis e acolhedores para estudantes com TEA.
  
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que pode se manifestar através de um desenvolvimento atípico, comportamentos específicos e déficits na comunicação e interação social. Quando lidamos com o processo de aprendizagem de uma pessoa com TEA, é essencial estar aberto a ajustar as práticas pedagógicas, utilizar diferentes ferramentas de intervenção e até mesmo empregar estratégias personalizadas para criar recursos que facilitem a aprendizagem.

 

Hoje em dia há muitos programas de formação de professores que incluem treinamento em educação inclusiva. Isso ajuda os educadores a desenvolver habilidades e estratégias para atender às necessidades de uma ampla variedade de alunos em suas salas de aula.

 

Outro fator que tem contribuído para a inclusão de crianças e adolescentes nas escolas é a ampliação da oferta de apoios e serviços especializados. Esses recursos são projetados para atender às necessidades específicas dos alunos e garantir que eles recebam o suporte necessário para alcançar seu máximo potencial na educação. 

 

Nesse contexto, torna-se essencial que haja um diagnóstico precoce do autismo, o que requer uma abordagem colaborativa entre várias áreas, especialmente saúde e educação. Reconhecer e entender as características do autismo o mais cedo possível é fundamental. No entanto, mais importante do que o diagnóstico precoce é a intervenção precoce. A intervenção para pessoas com autismo deve ser orientada por objetivos mensuráveis que permitam avaliar os resultados. Essa abordagem integrada desde o diagnóstico até a intervenção é essencial para proporcionar o melhor suporte possível para indivíduos com TEA.

 

Essa abordagem também se reflete no tratamento multidisciplinar para o autismo. Por exemplo, ao combinar fisioterapia com musicoterapia, pode-se estimular não apenas a motricidade, mas também a expressão emocional e social por meio da música. Da mesma forma, a prática da psicopedagogia se concentra em desenvolver habilidades cognitivas e comportamentais, enquanto a fonoaudiologia se dedica a estimular a linguagem e a comunicação. Essa colaboração entre diferentes áreas de especialização proporciona um suporte holístico que atende às diversas necessidades das pessoas com TEA, promovendo seu desenvolvimento de forma integrada e abrangente.

 

*Jamaica Araújo é fisioterapeuta e fundadora da Clínica Espaço Kids 
 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Atividade física e longevidade: qualidade de vida como meta

Por Thais Jorge

Atividade física e longevidade: qualidade de vida como meta
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A relação direta entre a prática de exercícios físicos e a prevenção de doenças crônicas, levando à longevidade, tem sido largamente pesquisada e confirmada. Os brasileiros, no entanto, praticam menos do que deveriam. De acordo com dados de 2021 do Ministério da Saúde, cerca de 63% dos adultos (de 18 a 64 anos) são considerados sedentários: não fazem ao menos 150 minutos semanais de atividade física, de leve a moderada (30 minutos por dia, cinco vezes na semana).

 

E o sedentarismo já é sinal de alerta: um estudo de 2022 da Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que 500 milhões de pessoas podem adoecer até 2030 devido à falta de atividade física. Em 2018, a organização já alertava sobre a questão. Somos o mais sedentário da América Latina e o 5º no ranking mundial. Mudar essa realidade é urgente e os benefícios são incontáveis.

 

Nas grandes metrópoles, são disponibilizadas opções de atividades gratuitas e ao ar livre. São vários os depoimentos favoráveis de quem adiava a mudança de hábito e decidiu aderir à rotina do exercício físico. Patologias cardíacas, câncer, diabetes tipo 2 e questões de saúde mental, como controle do estresse, ansiedade e combate à depressão, podem ser mitigados com a prática esportes. Ano passado, a pesquisa Saúde & Trabalho, do SESI/Instituto FSB Pesquisa com mais de 2 mil brasileiros acima de 16 anos, mostrou que, entre os que praticavam exercícios diariamente ou três vezes na semana, 41% estavam com a saúde muito boa ou boa. Entre os que nunca praticavam, 68% tinham a saúde muito ruim ou ruim.

 

Muitos associam o exercício físico a questões estéticas, mas a disciplina em começar e manter a atividade traz benefícios que vão muito além de um corpo magro. Ganho de massa muscular, fortalecimento do coração, dos tendões, melhora do sono, aumento das atividades metabólicas e maior disposição para os afazeres do dia a dia estão entre as vantagens reconhecidas para quem investe no cuidado com o corpo e na qualidade de vida. Da juventude à terceira idade, sempre é tempo de começar.

 

Quanto à longevidade, um estudo de 2018, realizado ao longo de 25 anos, mostrou que os praticantes de esportes viveram décadas além dos sedentários. Liderado pela Copenhagen City Heart Study, John Ochsner Heart & Vascular Institute (hospital especializado em doenças vasculares) e Saint Luke’s Mid America Heart Institute (especializado em doenças cardiovasculares), ele analisou cerca de 8.600 pessoas. O estudo concluiu ainda que cinco modalidades de esporte são capazes de aumentar a expectativa de vida: tênis, futebol, ciclismo, natação e corrida. Futebol e corrida, consideradas atividades vigorosas, também foram confirmados como esportes associados à redução da mortalidade, em outra pesquisa de 2020, do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) em parceria com universidades da China, Chile e Espanha

 

Ter anos a mais de vida, podendo usufruir de mais tempo com quem se ama, é outro ganho que não tem preço! Acreditar que esse compromisso com a saúde pode trazer felicidade e satisfação é o primeiro passo para uma nova realidade. Muitos anos te aguardam pela frente. Escolha a modalidade esportiva e comece hoje!

 

*Thais Jorge é Diretora da Bradesco Saúde

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Liderança feminina no setor da saúde

Por Margarida Miranda

Liderança feminina no setor da saúde
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Ao longo dos anos, temos acompanhado um movimento global em direção à igualdade de gênero e o impacto transformador das mulheres em posições de liderança em diversas áreas, que vão desde política a saúde. Contudo, mesmo havendo alguns progressos significativos alcançados, ainda existem muitos desafios persistentes que precisam ser superados.

 

Na gestão da saúde não é diferente. Só para se ter uma noção, segundo os dados divulgados pela organização Women in Global Health, 70% dos profissionais da linha de frente da área da saúde são mulheres, porém, deste mote, apenas 25% dessas mulheres ocupam cargos de liderança. Isso comprova que ainda temos um longo caminho a percorrer para alcançar a equidade de gênero. 

 

As unidades de saúde precisam de um olhar atento às necessidades de cada paciente. Por isso,  a ocupação feminina na área da saúde é um campo que está em constante evolução, impulsionado pela dedicação, habilidades e olhar diferenciado das mulheres que são essenciais para entender e atender às necessidades complexas e multifacetadas dos pacientes. Elas trazem consigo uma compreensão única, além de possuírem, em sua maior parte, uma sensibilidade cultural e social que é fundamental para abordar disparidades em comunidades diversas.
 
Apesar dos avanços nas últimas décadas, as mulheres continuam a enfrentar uma série de desafios ao buscar posições de destaque em diversos campos, principalmente no setor de saúde. As organizações mantêm estruturas e culturas que favorecem os homens em cargos de liderança, criando barreiras significativas para o avanço feminino, além disso, outros fatores também chamam atenção: a disparidade salarial e o machismo, que deságuam no preconceito, no qual se acredita que o sexo feminino não pode ocupar cargos com grandes responsabilidades.

 

Lideranças femininas desempenham um papel vital na promoção da diversidade e inovação na sociedade. Por isso, as companhias precisam criar uma cultura que incentive e apoie esse avanço, primeiramente aceitando que as mulheres são tão capazes quanto os homens para assumir posições de liderança e a partir daí promovendo oportunidades de promoção.
 
Isso inclui não apenas questões relacionadas a representação e remuneração igualitárias, mas também políticas e práticas que promovam a igualdade de oportunidades para mulheres em todas as áreas. Para além de fortalecer as organizações e comunidades, contribui para um mundo mais justo, inclusivo e sustentável. Reconhecer e valorizar as contribuições das mulheres líderes, podemos criar um futuro onde todos tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial e prosperar em um ambiente de respeito, igualdade e dignidade.


*Dra. Margarida Miranda é diretora médica do Hospital Teresa Lisieux da Hapvida NotreDame Intermédica

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

Entrevistas

Especialista explica sobre uso de métodos e procedimentos estéticos para cuidados com o corpo

Especialista explica sobre uso de métodos e procedimentos estéticos para cuidados com o corpo
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Os dias de sol de verão, e a grande busca para alcançar e exibir o corpo perfeito, tem ocasionado muitas dúvidas sobre procedimentos estéticos. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é um dos principais países com maior número de procedimentos não cirúrgicos de preenchimento com PMMA, que é um dos tipos de métodos estéticos.