Harmonização facial requer cuidados, alerta especialista: 'Não adianta querer o impossível'

A busca cada vez mais frequente de um padrão de beleza desejado fez crescer a procura por procedimentos estéticos. Entre eles está a chamada harmonização facial, que altera os traços da face a partir do uso de botox, ácido ialurônico, fios de sustentação, bichectomia e outros procedimentos. No entanto, o uso da técnica requer cuidados, principalmente com relação a exageros, afinal, o objetivo é harmonizar os rostos dos pacientes, não simplesmente alterá-los. Essa é a opinião da dentista especializada em estética facial Querlei Veloso. "É necessário fazer um diagnóstico diferencial, analisar toda a face do paciente e criar um plano de tratamento. Não adianta o paciente falar que quer fazer alguma coisa se não é possível. Existe todo um plano de tratamento necessário para um melhor resultado", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. "Inicialmente, a gente busca saber o que o paciente quer. Depois, analisando a face dele, a gente vê o que é possível". De acordo com a profissional, a busca pela harmonização facial tem apresentado importante crescimento em Salvador. Não são apenas mulheres que recorrem à técnica, apesar delas ainda serem o público majoritário. "Principalmente na faixa etária de 30 a 34 tem buscado bastante, mas meninas mais novas, entre 20 e 24, já buscam também. O ideal seria a partir de 28. A questão da independência financeira também interfere muito, porque são procedimentos mais caros", pontuou Querlei. A questão mais importante, lembrou a dentista, não é apenas buscar o que se deseja, mas compreender o que é possível fazer para um melhor resultado.