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Médicos de maternidade referência lutam com empresa por direitos trabalhistas

Médicos de maternidade referência lutam com empresa por direitos trabalhistas
Foto: Divulgação

Após paralisação de advertência realizada no último dia 17 (veja aqui), os médicos da Maternidade de Referência Professor José Maria de Magalhães Netto não descartam a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado. Sob administração do Instituto Hygia, a unidade tem passado por dificuldades preocupantes por se tratar da principal maternidade do estado, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), Francisco Magalhães. "Temos uma redução de vagas sistêmica nas maternidades não só na Bahia, mas em todo o Brasil. Ela está passando por uma dificuldade e tem uma situação diferenciada das outras porque é de referência. Todo caso especial vai para essa maternidade", completou ao ressaltar que a unidade vem sofrendo redução na equipe, principalmente de médicos, auxiliares e enfermeiros. Segundo Magalhães, as principais reivindicações dos médicos da unidade estão relacionadas ao vínculo empregatício e pagamento de salários. "Sentamos na última quarta com a Hygia e com a Sesab [Secretaria de Saúde da Bahia] e externamos a necessidade de se estabelecer de imediato a questão do vínculo dos médicos, com CLT, além do pagamento em dia", pontuou. Após a assembleia, houve uma promessa de regularização dos problemas, mas os profissionais permanecem sem uma definição da empresa. "Nós estamos esperando uma convocação, porque saímos da reunião com a definição que eles devem em pouco tempo resolver a questão do vínculo e do pagamento do pessoal. Me parece que os PJ [pessoa jurídica] já pagaram recentemente. Agora, nos aproximando de outro mês, já pensamos que será uma nova luta", ressaltou o presidente do Sindimed. Ainda assim, reconheceu que a relação desta empresa com o sindicato melhorou, já que estão aparentemente mais abertos ao diálogo. O histórico da Hygia pode se tornar um ponto preocupante na relação, já que a empresa é acusada de deixar uma dívida de mais de R$ 95 milhões no Hospital Municipal de Barueri, em São Paulo. "A população se torna vítima, a mulher se torna vitima dessa situação caótica precarizada. A maioria das maternidades hoje está em uma situação que é um inferno", avaliou Magalhães.