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Sesab e SMS afirmam que manutenção de serviços do Martagão é prioridade

Por Júlia Vigné/ Renata Farias

Sesab e SMS afirmam que manutenção de serviços do Martagão é prioridade
Foto: Divulgação / Martagão Gesteira
O Hospital da Criança Martagão Gesteira anunciou na última semana que irá suspender parte de seus serviços até o dia 15 de agosto (veja aqui). Dentro deste quadro, o Bahia Notícias conversou com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e com a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), que repassam verbas para o hospital, para entender o cenário financeiro da instituição. A Sesab, que é responsável por 40% do financiamento do hospital, afirmou que a Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, mantenedora do Martagão, recebe pagamentos médios de R$ 1,35 milhão do Estado. O pagamento é referente a serviços de neurologia, ortotrauma, cirurgia cardíaca, tratamentos de pacientes crônicos, além de UTI. A Sesab ressaltou que o pagamento à instituição tem como base a 70% da Tabela Planserv, que é incrementada a mais de 40% em relação à tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Marta Rejane, diretora da Coordenadoria de Regulação e Avaliação da SMS, realçou que o convênio com o Martagão já aumentou mais de 50% na atual gestão, chegando a R$ 2.339 milhões. “Nem a inflação chegou a isso nesse período. Isso não quer dizer que a gente não possa sentar com eles para discutir um aumento mais substancial do que o que já foi repassado nesses três anos e meio da atual gestão”, afirmou. Marta assegurou, ainda, que atendeu ao pedido da instituição com relação à documentação necessária para a reunião com o Ministério da Saúde (entenda aqui), mas que está pedindo informações complementares às que foram apresentadas pelo Martagão por meio de um ofício. “Eles não mandaram planilha de custo, nada que corrobore para que possamos realizar uma análise financeira. Nós precisamos clarear essa situação para tomarmos uma decisão fidedigna”, afirmou Marta. A SMS ressaltou que o ministério da Saúde não aumenta linearmente a tabela do SUS há aproximadamente 14 anos. “Isso não é feito desde 2002, que foi o último aumento linear de tabela que foi feito no Brasil. Realmente ao longo do tempo a situação está insustentável.” As duas instituições afirmaram que a manutenção dos atendimentos aos pacientes é uma prioridade, se mostrando solidários à situação.