Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Saúde

Notícia

Mulher arranca a roupa em público após convulsões por tumor no cérebro

Mulher arranca a roupa em público após convulsões por tumor no cérebro
Foto: The Mirror
Um raro tumor benigno no cérebro de uma mulher britânica de 42 anos provoca convulsões constantes e efeitos colaterais como tirar a roupa no meio da rua com frequência. De acordo com o site Mirror, a mulher, conhecida como Leanne, nasceu com o problema, mas que, conforme ela envelhece, a doença piora. As convulsões, que pode durar mais de 30 minutos e que costumam acontecer cerca de cinco vezes por dia, faz com que ela tire as roupas, independentemente de onde esteja, e ela só percebe o que aconteceu quando se veste novamente. As convulsões muitas vezes também causam incontinência urinária em Leanne, o que a faz morrer de vergonha, já que é comum se urinar em público. Na tentativa de resolver o problema, ela já tentou, inclusive, usar fraldas geriátricas. Ela diz que o problema tem destruído sua vida. Seus dois filhos, por exemplo, são cuidados por uma babá, pois não se considera em condições de fazê-lo. “Sinceramente, acho que tenho sorte de a polícia nunca ter me prendido por atentado ao pudor”, afirma. “Quando as convulsões são muito sérias, é como se eu fosse sonâmbula e não percebesse a extensão do que está acontecendo até que eu acordo e percebo que estou sem minhas roupas. Quando acontece em lojas ou lugares públicos é bastante humilhante”, diz. Desde os quatro anos de idade, Leanne sofre com as convulsões. Ela já passou por uma cirurgia no cérebro para tentar remover o tumor, o que só piorou a situação. Quando completou 29 anos, ela finalmente recebeu o diagnóstico de hamartoma hipotalâmico, um tumor benigno localizado perto do hipotálamo, que pode causar, além das convulsões, também desmaios e perda de memória. “É muito assustador. Quando fui diagnosticada, achei que ia morrer. Tenho sorte de não ser câncer, mas, ainda assim, é algo que vem arruinando minha vida. Queria poder ser uma mãe normal. Às vezes acho que meus filhos cuidam mais de mim do que eu deles, e eu só desejo que eles possam ter uma infância igual à das outras crianças”, comenta. Ela passará por outra cirurgia, nos Estados Unidos, já que o procedimento não é coberto pelo sistema de Saúde da Inglaterra.