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Animais e células-tronco são usadas em pesquisas sobre vírus Zika

Animais e células-tronco são usadas em pesquisas sobre vírus Zika
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Na tentativa de entender como o vírus Zika afeta as células nervosas do cérebro humano, pesquisadores têm feito experimentos com células-tronco e animais, como camundongos e macacos. Com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o projeto é coordenado pelo professor Paolo Marinho de Andrade Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP). "Tentamos entender o que está acontecendo no cérebro. Estamos usando modelos com camundongos e um modelo humano de microcéfalo, que são células-tronco modificadas, reprogramadas em laboratório, em uma condição onde elas se desenvolvem tridimensionalmente em uma estrutura parecida com um microcéfalo", disse o professor em entrevista à Agência Brasil. As estruturas feitas a partir das células-tronco são infectadas pelo vírus Zika e, então, analisadas. Nos experimentos também estão sendo infectadas células de origem nervosa de insetos e de macacos. "Estamos começando a analisar o que que o vírus faz". De acordo com o pesquisador, a meta é ter alguma coisa pronta antes de um eventual surto em São Paulo. Ele afirmou ainda que existe a possibilidade de isso ocorrer de forma mais intensa no final do verão. "No entanto, não há garantia de que o teste rápido fique pronto até o fim da estação. Espero que sim, pode ser até antes, pode ser depois. Isso não é como fazer bolo, que tem uma receita pronta”, afirmou.