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Mandato de ministro da Saúde pode ser cassado pelo TSE por compra de votos

Mandato de ministro da Saúde pode ser cassado pelo TSE por compra de votos
Foto: Reprodução
O mandato do novo ministro da Saúde, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), pode ser cassado a partir de uma ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Castro tomou posse no cargo na última segunda-feira (4). Ele pode ser cassado por compra de votos. A ação, proposta pelo Ministério Público Eleitoral do Piauí, alega compra de votos. Na ação, é apontado que o ex-prefeito de Canindé do Piauí (PI), o médico Aderson Júnior Marques Bueno Aires, conhecido como Dr. Júnior, é acusado de práticas que apontam para a compra de votos para seus aliados, entre eles o atual ministro da Saúde. O médico é acusado de realizar consultas, distribuir dinheiro e oferecer transportes a eleitores durante a campanha de 2014. Em 5 de outubro do ano passado, uma batida na casa do ex-prefeito, foram encontradas diversas pessoas que esperavam ele para ser atendidas. Uma receita datada daquele dia foi encontrada pela polícia. Os policiais ainda encontraram uma van, que seria utilizada para o transporte de eleitores de Petrolina, em Pernambuco, para Canindé, R$ 8,6 mil em espécie e um cheque no valor de R$ 2,4 mil. No local, ainda foram encontrados material de campanha da chapa apoiada pelo médico, como santinhos com números dos candidatos Marcelo Castro – eleito deputado federal - Severo Maria Eulálio Neto (deputado estadual), Wilson Nunes Martins (Senado) e Clebert Marques Bueno Aires (prefeitura de Canindé do Piauí). Os recursos não foram registrados na prestação de contas da campanha, configurando como “caixa 2”. A ação corria no Tribunal Regional Eleitoral e chegou a ser declarada extinta pelo juiz Agrimar Rodrigues de Araújo. O procurador eleitoral ingressou com um recurso, que foi acatado. O Ministério da Saúde nega a acusação. "A suposta irregularidade que está sendo questionada pelo Ministério Público Eleitoral já foi julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, que extinguiu o processo por falta de comprovações objetivas", diz o texto. "Marcelo Castro sequer esteve durante o período eleitoral em Conceição do Canindé (PI). As campanhas do deputado sempre se caracterizaram pela transparência e pelo respeito à legislação eleitoral”.